Protagonismobet365 downdetectorCubabet365 downdetectorajuda médica contra ebola gera elogios dos EUA:bet365 downdetector
bet365 downdetector Nos últimos 50 anos Cuba consolidoubet365 downdetectorimagem como uma potência médica.
Estatísticas mostram que, alémbet365 downdetectorter formado milharesbet365 downdetectormédicos desde o início da revolução liderada por Fidel Castro, o país caribenho conseguiu manter os principais indicadores sanitários no mesmo nível dos países mais desenvolvidos.
Apesar disso, o serviço médico cubano nunca foi alvobet365 downdetectorelogios dos Estados Unidos como tem sido desde agora, por causa da intervençãobet365 downdetectorespecialistas cubanos contra a epidemiabet365 downdetectorebola nos países mais afetados da África Ocidental.
"Cuba, um país com apenas 11 milhõesbet365 downdetectorhabitantes, enviou 165 profissionaisbet365 downdetectorsaúde e deve enviar cercabet365 downdetectormais 300", disse recentemente o secretáriobet365 downdetectorEstado americano, John Kerry.
O enviobet365 downdetectormédicos cubanos para o exterior não é novidade. Maisbet365 downdetector50 mil médicos da ilha prestam serviçosbet365 downdetector66 países da América Latina (incluindo Brasil), África e Ásia.
Fama ou mito?
Para o representante da Organização Panamericanabet365 downdetectorSaúde (Opas)bet365 downdetectorCuba, José Luis Di Fabio, a reputação da medicina cubana se deve à formação e também ao enfoque preventivo do sistemabet365 downdetectorsaúde do país.
"A formação médicabet365 downdetectorCuba e o sistemabet365 downdetectorsaúde se baseiambet365 downdetectoratenção primária, onde temos um médicobet365 downdetectorfamília responsável por uma populaçãobet365 downdetectorumas mil pessoas, onde há uma relação com a família (...) Há muita experiênciabet365 downdetectorum trabalhobet365 downdetectorpromoção da saúde e prevenção, e muito contato com a comunidade", disse Di Fabio à BBC Mundo.
<link type="page"><caption> Leia mais: Fidel oferece ajuda aos Estados Unidos para combater o ebola</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/10/141015_cuba_ajuda_ebola_mdb" platform="highweb"/></link>
Além disso, o representante da Opas também destaca que os médicos cubanos são educados "com o conceitobet365 downdetectorinternacionalismo,bet365 downdetectorsolidariedade" e que, como partebet365 downdetectorsua formação, devem trabalharbet365 downdetectormissões nos lugares mais remotos, onde outros médicos não vão.
A saúdebet365 downdetectorCuba é pública, gratuita e recebe subvenções. Não existem hospitais particulares e nem planosbet365 downdetectorsaúde.
Além disso, o ensinobet365 downdetectormedicina também é gratuito. A carreira básica é estudada por seis anos e desde o segundo ano os alunos vão para as salasbet365 downdetectorhospitais e atendem pacientes com todo tipobet365 downdetectordoenças.
Quando um estudante cubano se forma é possível que já tenha realizado mais cirurgias que estudantesbet365 downdetectormedicinabet365 downdetectorpaíses desenvolvidos.
O sistemabet365 downdetectorsaúde cubano vem apresentando resultados melhores do que outros paísesbet365 downdetectordesenvolvimento.
Em alguns indicadores, como mortalidade infantil ou expectativabet365 downdetectorvida, Cuba compete com os níveis dos países mais desenvolvidos.
A mortalidade infantil no país ébet365 downdetector4,2 para cada mil nascimentos, menor do que nos EUA. E a expectativabet365 downdetectorvida ébet365 downdetector79,4 anos, superior abet365 downdetectorquase toda a América Latina ebet365 downdetectormuitos países europeus.
'Negócio perfeito'
Nos últimos anos, entretanto, a preparação dos médicos cubanos foi questionadabet365 downdetectorpaíses como Brasil, Bolívia, Costa Rica e Chile. Os médicos cubanos que tentavam a revalidaçãobet365 downdetectorseus diplomas nestes países tiverambet365 downdetectorformação considerada deficiente.
Recentemente, estudantes paquistanesesbet365 downdetectormedicina que estiverambet365 downdetectorCuba reclamaram da baixa qualidade do ensino e dos equipamento na ilha, e alegando que não conseguiriam passar na prova do Conselho Médico e Dental local para revalidar o diploma.
Alguns analistas dizem que houve uma deterioração da medicina cubana, e que esta se deve,bet365 downdetectorparte, às missões dos médicos no exterior.
A exportaçãobet365 downdetectorserviços médicos se transformoubet365 downdetectoruma das principais fontesbet365 downdetectorreceita para Cuba, acima até do turismo. Em 2011, representou maisbet365 downdetectorUS$ 6 bilhões.
Esta necessidadebet365 downdetectorformar mais médicos fez com que o país graduasse alunosbet365 downdetectorcursos mais curtos.
Um médico cubano que se exilou nos EUAbet365 downdetector1999, Julio César Alfonzo, disse que alguns dos médicos enviados para lidar com emergênciasbet365 downdetectoroutros países sequer completaram seus estudos, mas que isso pouco importa ao governo cubano.
"É um negócio perfeito porque (você) ganha uma grande quantidadebet365 downdetectordinheiro e o papelbet365 downdetectorherói perante a comunidade internacional", disse Alfonzo à BBC Mundo.
Ele é diretor da ONG Solidariedade sem Fronteiras que, desde 2009, deu assistência a maisbet365 downdetector5 mil médicos cubanos que chegaram aos Estados Unidos para se integrar ao sistemabet365 downdetectorsaúde americano.
Elogios
Apesar da crítica, Alfonzo reconhece a boa qualificação dos médicos cubanos e diz que ela poderia serbet365 downdetectormuita ajuda para o sistemabet365 downdetectorsaúde americano - que sofre com grande deficitbet365 downdetectormédicos.
Adrián Luis Sosa, clínico geral cubanobet365 downdetector39 anos que fugiu para os EUAbet365 downdetector2013, é da mesma opinião.
Ele tenta revalidar o diploma para trabalhar no país e, para ele, o sistemabet365 downdetectorsaúde americano ganharia muito se aceitasse mais médicos formadosbet365 downdetectorCuba.
Sosa afirma que os americanos têm mais recursos tecnológicos, mas a atenção ao pacientebet365 downdetectorCuba é "muito melhor".
"Sempre levo gravado o ensinamentobet365 downdetectorum professor que me dizia que tenho que olhar para cada paciente como se fosse meu pai ou minha mãe. Mas, aqui, a medicina é estritamente um negócio", disse.
Quanto ao papelbet365 downdetectorCuba nos esforços internacionaisbet365 downdetectorajuda para quem precisa mundo afora, o representante da Opas é só elogios.
"Fazem isso há maisbet365 downdetector50 anos,bet365 downdetectormomentosbet365 downdetectornecessidade,bet365 downdetectoremergências como nos furacões George e Mitch, na América Central. Fizeram isso após o terremoto do Paquistão , enviando quase 2 mil trabalhadoresbet365 downdetectorsaúde. Foram os primeiros a chegar e os últimos a sair", disse Di Fanbio à BBC Mundo.