Nigéria fez trabalhovicio apostas esportivas'detetive' para derrotar ebola:vicio apostas esportivas
vicio apostas esportivas A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Nigéria oficialmente livre do ebola nesta segunda-feira, depoisvicio apostas esportivasseis semanas sem registrovicio apostas esportivasnovos casos no país.
Falando na capital do país, Abuja, o representante da organização Rui Gama Vaz afirmou que esta foi uma "história espetacularvicio apostas esportivassucesso".
O país mais populoso do continente africano ganhou elogios porvicio apostas esportivasresposta rápida depois que um diplomata liberiano, Patrick Sawyer, chegou doente ao país,vicio apostas esportivasjulho.
A Nigéria teve apenas 19 casos registrados e oito mortes pelo ebola. O último caso relatado no país foi descoberto no dia 5vicio apostas esportivassetembro.
A OMS pode declarar o fim oficialvicio apostas esportivasuma epidemiavicio apostas esportivasebola se dois períodosvicio apostas esportivasincubaçãovicio apostas esportivas21 dias passarem sem novos casos.
Logo que Sawyer chegou e foi diagnosticado com a doença, a Nigéria declarou emergência nacional públicavicio apostas esportivassaúde.
Sawyer morreu devido à doença junto com outros sete nigerianos, incluindo Ameyo Stella Adadevoh, a médica que diagnosticou o primeiro caso no país e é apontada como a responsável por ajudar a conter a epidemia.
John Vertefeuille, do Centrovicio apostas esportivasControle e Prevençãovicio apostas esportivasDoenças dos Estados Unidos (CDC, na siglavicio apostas esportivasinglês), disse que a Nigéria tomou as medidas certas para conter a epidemia.
"A Nigéria agiu cedo, rapidamente evicio apostas esportivaslarga escala. Eles agiramvicio apostas esportivasforma agressiva, especialmentevicio apostas esportivastermosvicio apostas esportivascontato-rastreamento (da doença)", disse à agênciavicio apostas esportivasnotícias AFP.
Na sexta-feira, a OMS declarou outro país da África Ocidental, o Senegal, oficialmente livre do ebola.
A epidemia da doença já matou maisvicio apostas esportivas4,5 mil pessoas na África Ocidental, principalmente na Libéria, Guiné e Serra Leoa.
Suspeitavicio apostas esportivasmalária
Em meio ao número crescentevicio apostas esportivascasos da doença e da crise na África Ocidental, a Nigéria mostrou que as técnicas certas e a velocidadevicio apostas esportivasresposta podem dar resultados bem positivos no combate ao ebola.
Com uma populaçãovicio apostas esportivasmaisvicio apostas esportivas170 milhõesvicio apostas esportivaspessoas, havia o temorvicio apostas esportivasque o vírus se espalhasse rapidamente pelo país. O fatovicio apostas esportivaso país estar livre do ebola se deve a um incrível trabalho investigativo dos médicos, comparável aovicio apostas esportivasdetetives.
O começovicio apostas esportivastudo foi a chegadavicio apostas esportivasPatrick Sawyer no aeoroportovicio apostas esportivasLagos, onde ele apresentou sintomas que levaram as autoridades a desconfiarvicio apostas esportivasmalária.
Levado para uma clínica particular, Sawyer passou por exames e, durante a espera pelos resultados, vários funcionários foram infectados.
No momentovicio apostas esportivasque o ebola foi confirmado, a infecção já tinha se espalhado para 11 funcionários; quatro deles morreram. E este foi o momentovicio apostas esportivasque tudo poderia ter saído errado.
Mas, por sorte, uma equipevicio apostas esportivasespecialistas que combatia a poliomielite estava na região e foi rapidamente redirecionada.
O que se seguiu foi um trabalho minuciosovicio apostas esportivasidentificação e rastreamentovicio apostas esportivastodos os que poderiam ter tido contato com o paciente. Começou com os funcionários médicos e suas famílias e foi se estendendo.
Uma listavicio apostas esportivascontatos inicial tinha 281 pessoas e logo aumentou para 894. Cada uma destas pessoas foi visitada e passou por várias checagens para verificar sinais da doença.
Mas o trabalho não acabou aí. Especialistas calcularam quantas pessoas viviamvicio apostas esportivasum raio particular a partir do local onde estas 894 pessoas monitoradas viviam.
Com isso, autoridades e voluntários fizeram visitas a um totalvicio apostas esportivas26 mil residências.
Comunidades
Uma política importante das autoridadesvicio apostas esportivassaúde da Nigéria foi envolver as comunidadesvicio apostas esportivastodo este processo e estimular as pessoas a serem honestas sobre os lugares onde iam e com quem tiveram contato.
No total, foram 19 casos confirmados da doença no país, com oito mortes. Um número muito menor do que poderia ter sido.
Em um mundo ideal, países como Libéria, Guiné e Serra Leoa aplicariam os mesmos procedimentos, no entanto, a probabilidadevicio apostas esportivasisto acontecer é baixa.
Segundo o editorvicio apostas esportivasciência da BBC David Shukman, a Nigéria, apesar da famavicio apostas esportivascorrupção no serviços públicos, tem uma burocracia que funcionouvicio apostas esportivasforma eficiente como estratégia contra o ebola. Uma situação diferente da vivida nos três países mais afetados pela doença - que enfrentam pobreza extrema e sofrem as consequênciasvicio apostas esportivasconflitos internos.
Mas é preciso ter cautela, ter certezavicio apostas esportivasque a "tempestade" passou mesmo. O diretor do CDC, Tom Freiden, comparou o ebola a um combatevicio apostas esportivasincêndio na floresta - "deixe um pedaçovicio apostas esportivascarvão aceso, ou um caso sem ter sido detectado, e a epidemia pode ser reacesa".
A Nigéria entretanto, completou os 42 dias necessários sem registrosvicio apostas esportivasnovos casos.
A OMS acredita, entretanto, que até 15 países africanos correm o riscovicio apostas esportivasser atingidos pela epidemia.
E uma nova preocupação está surgindo entre especialistas:vicio apostas esportivasque a escala da epidemia agora seja tão grande - e ela esteja tão espalhada -, que seria impossível seguir o exemplo da Nigéria,vicio apostas esportivasrastrear literalmente casa caso ou suspeita. Isso significa que a doença pode permanecer "escondida", sem registros, talvez até durante as próximas décadas.