App para ebola pode facilitar 'revolução'bet pix roletasmartphones na medicina:bet pix roleta
- Author, David Robson
- Role, Da BBC Future
bet pix roleta Na medidabet pix roletaque os temoresbet pix roletadisseminação do vírus do ebola aumentam, um professorbet pix roletagenômica diz que muito tempo está perdido por não se procurar a solução no lugar mais óbvio: no próprio bolso da roupa. Mais especificamente no smartphone.
"A grande maioria das doenças conhecidas podem ser diagnosticadas com um smartphone", diz Eric Topol, do institutobet pix roletapesquisas Scripps, da Califórnia. "Em vezbet pix roletaficar botanto pessoasbet pix roletaquarentena por três semanas, por que não avaliar se elas têm o vírus no seu sangue?"
Uma resposta mais rápida poderia salvar vida e evitar desastres, como o do pacientebet pix roletaDallas, nos Estados Unidos, que foi mandado para casa com febre alta. Pouco depois, descobriu-se que era ebola, e ele acabou morrendo.
Topol diz que uma técnica simplesbet pix roletadetecçãobet pix roletavírus - abet pix roletareaçãobet pix roletacadeiabet pix roletapolimerase - já está disponível para aparelhos celulares, bastando apenas um dispositivo extra para coleta e análise do sangue que é barato.
A técnica amplifica traços do DNA da patogenia no sangue do paciente, e "cola" uma tinta fluorescente nele. O smartphone é capazbet pix roletadetectar essa fluorescência, determinando se uma amostrabet pix roletasangue está contaminada ou não.
"O Ebola possui apenas cinco genes - então eles são muito pequenos, masbet pix roletapresença no sangue deve ser fácilbet pix roletaser detectada", diz ele.
A empresa americana Biomeme, da Filadélfia, está trabalhando para aperfeiçoar esse método. Maria Chacon Heszele e Jesse vanWestrienen, que estão desenvolvendo o sistema, acreditam que um casobet pix roletaebola poderia ser detectadobet pix roletamenosbet pix roletaduas horas, usando apenas uma pequena amostrabet pix roletasangue retirada do dedo.
No caso da pessoa infectadabet pix roletaDallas que pegou um avião com 132 passageiros, elas poderiam todas ser monitoradas regularmente para se detectar novas contaminações.
"Ébet pix roletabaixo custo, requer pouca manutenção ebet pix roletainterface é simples", disseram Heszlem e vanWestrienenbet pix roletae-mail à BBC. Como os dados são estocadosbet pix roletasmartphones, eles também podem ser enviados a bases centraisbet pix roletainformação.
Isso possibilitaria que se monitorasse a evolução da doençabet pix roletatoda a população, facilitando decisões sobre isolamentobet pix roletapessoas e prevenindo contra novos contágios.
'Revolução' na saúde pública
Caso seja bem-sucedida contra o ebola, a técnica pode ajudar a disseminar ainda mais o usobet pix roletasmartphonesbet pix roletaquestõesbet pix roletasaúde pública.
Smartphones já estão ajudando no combatebet pix roletavárias doenças e facilitando a vidabet pix roletapacientesbet pix roletaoutras formas - evitando longas viagens até o hospital mais próximo ou perdabet pix roletatempobet pix roletasalasbet pix roletaespera.
Os telefones celulares revelam muito sobre a vidabet pix roletauma pessoa. Apps simples podem medir a pressão sanguínea, o nívelbet pix roletaaçúcar no sangue ou até mesmo análisebet pix roletaurina. Além disso, ele revela muitas coisas a respeitobet pix roletanosso comportamento.
"Com ele, sabemos quando você saiubet pix roletacasa,bet pix roletaque hospital você está, a velocidadebet pix roletaque se movimenta pelo mundo. É geralmente a última coisa que você toca antesbet pix roletadormir e a primeira que toca quando acorda - então também podemos entender mais sobre padrõesbet pix roletasono", diz Deborah Estrin da universidadebet pix roletaCornell.
Ela acaboubet pix roletafundar uma organização sem fins lucrativos chamada Open mHealth - que quer usar as tecnologias digitais para transformar o mundo da medicina.
Mas poucos médicos utilizam isso a seu favor.
"O casulo no qual vivem os médicos não permitiu ainda uma invasão digital", diz Topol.
Vários pacientes até já são adeptosbet pix roletausar o smartphone para registrar dados sobre seu quadrobet pix roletasaúde. Mas os médicos reclamam que os apps não são precisos o suficiente para fornecer dados úteis para diagnósticos eficientes.
E um diagnóstico errado pode ser às vezes fatal.
Estrin e Topol sugerem o usobet pix roletaapps para monitorar e melhorar tratamentos médicos jábet pix roletacurso. Um exemplo são pacientes com condições cardíacas que precisam monitorarbet pix roletapressão sanguínea ao longo da semana.
"Assim eles entendem melhor o contexto dabet pix roletapressão - que se comporta irregularmente quando eles começam a trabalhar na segunda-feira, ou quando o remédio parabet pix roletater efeito à noite. Esse tipobet pix roletainformação eu não teria como medir só vendo eles no consultório uma vez por semana", diz Topol.
Estrin diz que mapear o movimentobet pix roletapacientes com artrite reumatóide pode ajudar médicos a criar mecanismos que controlem as crisesbet pix roletador aguda, que são características dessa doença.
Mas esses exemplos são só o começo da mudança digital.
Alguns acreditam que a combinaçãobet pix roletamapeamentos genéticos com análisebet pix roletainformações coletadas com minúcias sobre nossos corpos podem ajudar a entender melhor como as pessoas adoecem.
Esses dados jogariam luz sobre sintomas comuns - como dorbet pix roletacabeça, insônia ou irritação - que nem sempre são bem explicados.
"Nossa capacidadebet pix roletadesvendar mistérios médicos agora atingiu um ponto sem precedentes", diz Topol.
Ele acredita que o desenvolvimento dessas tecnologias reduzirá o númerobet pix roletaconsultas médicas no futuro.
"Clínicas e consultórios nunca vão desaparecer totalmente, porque há vezesbet pix roletaque consultas cara-a-cara são imprescindíveis, mas as consultas 'virtuais' a médicos vão explodirbet pix roletabreve."
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