Há riscoeuro win apostasse pegar ebola no avião?:euro win apostas
- Author, Jon Kelly
- Role, BBC News Magazine
euro win apostas Pessoas que viajarameuro win apostasum avião juntamente com uma enfermeira americana antes dela apresentar sintomaseuro win apostasebola estão sendo buscados por autoridadeseuro win apostassaúde dos Estados Unidos para verificar a possibilidadeeuro win apostasum novo contágio.
Mas quais são as chanceseuro win apostasse pegar o víruseuro win apostasoutro passageiro?
A epidemiaeuro win apostasebola vem deixando quem viajaeuro win apostasavião apreensivo. Uma mulher foi fotografadaeuro win apostasum aeroportoeuro win apostasWashington D.C. usando uma roupaeuro win apostasproteção.
Passageiros com lenços umidecidos e máscaras no rosto também são vistas com frequência.
De certa forma, é fácil compreender por que o medo se alastra. Aviões são espaços fechados. Um passageiro tocaeuro win apostasbandejas, braçoseuro win apostaspoltronas, travesseiros e telaseuro win apostasTV que foram manuseadas por centenaseuro win apostasoutras pessoas.
Amber Vinson, a segunda pessoa a ser infectada nos Estados Unidos, viajavaeuro win apostasCleveland, no Estadoeuro win apostasOhio, para Dallas, no Texaseuro win apostasum voo da Frontier Airlines.
O Centroeuro win apostasControle e Prevençãoeuro win apostasDoenças dos Estados Unidos (CDC, na siglaeuro win apostasinglês) disse querer entrevistar os outros 132 passageiros que viajaram com ela.
Mas, segundo William Schaffner, um especialistaeuro win apostasdoenças infecciosas da escolaeuro win apostasMedicina da Universidade Vanderbilt, no Tennessee, há pouquíssimo riscoeuro win apostascontágio.
"Sei que eles estão preocupados, mas o risco é praticamente zero", ele afirma.
O CDC reforça essa visão e sustenta que o risco para qualquer pessoa que esteve próxima da enfermeira americana naquele voo era "extremamente baixo". Mas o risco, ainda assim, justifica a investigação.
<link type="page"><caption> Leia mais: Ebola: há riscoeuro win apostasepidemia nos EUA?</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/10/141015_ebola_eua_lab.shtml" platform="highweb"/></link>
O vírus não é transmitido pelo ar, como uma gripe. Por isso não haveria problemaeuro win apostasrespirar o mesmo ar que um paciente com ebola.
Na verdade, o ebola se espalha com o contato direto com fluidos corporaiseuro win apostasum paciente, como sangue, vômito, saliva, fezes ou suor.
Mesmo assim, é extremamente improvável que alguém pegue ebolaeuro win apostasum braçoeuro win apostaspoltrona, telaeuro win apostasTV ou bandeja, diz Schaffner.
Ele explica que o vírus pode entrar no organismo por meioeuro win apostasferidas na pele ou mucosas dos olhos, nariz ou boca e "age agressivamente no corpo, mas começa a morrer assim que chega a superfícies inanimadas".
Segundo Peter Hotez, reitor da Escola Nacionaleuro win apostasMedicina Tropical da Universidade Baylor, nestas superfícies, o vírus não resiste "por mais do que alguns minutos, a não ser que haja algum sangue ou secreção visível".
O vírus tem mais chanceseuro win apostasresistireuro win apostasuma superfície molhada do queeuro win apostasuma seca, explica Arnold Monto, professoreuro win apostasepidemiologia da Universidade do Michigan.
Ele rebate uma preocupação comum dos viajantes que tocam superfícies no avião e ficam pensando que elas podem estar contaminadas com o suoreuro win apostaspessoas infectadas. Segundo o cientista, "o suor é uma forma bem ineficienteeuro win apostastransmitir ebola".
Além disso, o vírus não é muito transmissível até que seus sintomas estejam aparentes e o paciente estejaeuro win apostasfato doente.
Apesar da enfermeira americana estar com uma febreeuro win apostas37,5ºC anteseuro win apostasvoar, aparentemente a doença ainda estavaeuro win apostasseu estágio inicial.
Quando há um risco maioreuro win apostastransmissão, a pessoa se sente muito mal e tem muita febre, o que a impediriaeuro win apostasembarcareuro win apostasum voo.
Ainda assim, alguém que estivesse no mesmo voo que um paciente com ebola só deveria temer poreuro win apostassaúde se entrasseeuro win apostascontato com o vômito ou sangue desta pessoa.
"Se isso ocorresse, seria horaeuro win apostasparar o avião ou pousá-lo", afirma Schaffner.
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Motivoeuro win apostaspreocupação
Também seria motivoeuro win apostaspreocupação, explica Monto, se alguém tivesse que cuidar ou limpar os fluídos do paciente sentado próximo.
Normalmente, aqueles que contraem ebola tendem a ser os que cuidameuro win apostasum doente.
Tripulantes dos aviões nos EUA segue regras do CDC que recomendam que certas precauções quando um passageiro fica doente durante um voo.
isso inclui manter a pessoa isoladaeuro win apostasoutros passageiros o quanto for possível e usar luvas e máscaras à prova d'água anteseuro win apostasentrareuro win apostascontato com quaisquer fluidos corporais.
Desinfetantes devem ser usados para limpar superfícies contaminadas.
Segundo Monto, aeronaves tem um bom histórico no controleeuro win apostascontágios.
No mais recente surtoeuro win apostasgripe aviária, houve poucas infecções relacionadas a voos, apesar deste vírus se espalhar pelo ar.
"Em vista do grande númeroeuro win apostascasos na Ásia, isto ocorreu com pouca frequência", ele afirma.
O CDC recomenda que qualquer pessoa que tenha sido exposta ao ebola notifique seu empregador imediatamente, monitoreeuro win apostassaúde por 21 dias e fique atenta ao surgimentoeuro win apostassintomas.
Estes sintomas incluem febreeuro win apostas38,6°C ou mais, fortes doreseuro win apostascabeça, doreuro win apostasestômago, vômito, dor muscular, diarreia e sangramentos.
No entanto, Schaffner diz que a maior ameaça não está no contágioeuro win apostasaviões, mas que no medoeuro win apostasque o mal se espalhe descontroladamente entre viajantes.
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