Cientistas britânicos usam hip hop para tratar distúrbios mentais:esporte prime aposta
esporte prime aposta Dois pesquisadores britânicos estão usando letrasesporte prime apostarap para tratar pacientes com depressão, vícios e transtorno bipolar.
"O Hip Hop Psych (Psiquiatria do Hip Hop,esporte prime apostatradução livre) está abrindo portas para uma cultura que combine a medicina e o estilo musical, com respostas incríveis", disse a neurocientista Becky Inkster, da Universidadeesporte prime apostaCambridge, para a BBC.
O projeto usa letrasesporte prime apostacanções ligadas à cultura do hip hop e a outros estilos musicais para ajudar pacientes com distúrbios mentaisesporte prime apostahospitais e comunidades a se expressarem.
"Usamos isso como um veículo para nos aproximarmosesporte prime apostapessoas mais jovens", afirma Inkster.
"É difícil fazer contato com elas e também é difícil passar conhecimento, mas (por intermédio do) hip hop eles discutem as coisas. Podemos conversar sobre quem é melhor - (os rappers) Nas, Biggie ou Tupac - e eles realmente se abrem para o diálogo."
O <link type="page"><caption> site oficial</caption><url href="http://www.hiphoppsych.co.uk/index.html" platform="highweb"/></link> do projeto afirma que "as letrasesporte prime apostahip hop vão muito além dos xingamentos,esporte prime apostafalar sobre dinheiro e da exploraçãoesporte prime apostamulheres". "A música do hip hop está cheiaesporte prime apostareferências à saúde mental, ligadas a vícios, psicoses, desviosesporte prime apostaconduta, transtorno bipolar e outros."
Fãs
A cientista diz que a ideia partiuesporte prime apostasua preferência pessoal pelo estilo musical: "Sempre fui muito fãesporte prime apostahip hop, mesmo que não vivesseesporte prime apostauma comunidade onde o estilo era popular."
Seu colega, o psiquiatra Akeem Sule, pesquisador associado do departamentoesporte prime apostapsiquiatria da Universidadeesporte prime apostaCambridge, diz que também "ouve hip hop desde que ele começou".
"Eu queria ser rapper, mas meus pais queriam que fosse psiquiatra. Eu sou da Nigéria, e lá você tinha que fazer o que seus pais queriam."
Algumas das canções utilizadas no projeto falam das experiências dos próprios cantores com depressão e com a dificuldadeesporte prime apostafalaresporte prime apostatraumas emocionais.
Segundo Sule, muitos pacientes jovens têm dificuldadeesporte prime apostaexplicar o que se passa com eles.
"Mas se você pedir que eles cantem um rap, eles conseguem. Aí encontramos uma narrativa muito rica. Eles se abrem mais", afirma.
'Acalma a mente'
A organizaçãoesporte prime apostacaridade britânica <link type="page"><caption> Key Changes</caption><url href="http://www.keychanges.org.uk/" platform="highweb"/></link> já colocavaesporte prime apostaprática parte da ideiaesporte prime apostaInkster e Sule, realizando atividades musicais com pessoas que sofremesporte prime apostadoenças mentaisesporte prime apostahospitais e comunidadesesporte prime apostaLondres.
Dois participantes do projeto, Ice e Stickz, falaram à BBC sobre o papel do rap emesporte prime apostarecuperação.
"Em vezesporte prime apostater que explicar as coisas pelas quais eu passei, faço rap sobre elas", diz Stickz,esporte prime aposta26 anos, que foi diagnosticado há quatro anos com transtorno bipolar e hoje é rapper.
Ele diz que a música o ajudou a recuperar a autoconfiança e a reencontraresporte prime apostapersonalidade.
Já Ice, tambémesporte prime aposta26 anos, toma medicamentos para esquizofrenia paranoide e pretende seguir carreira no hip hop.
"(O rap) acalma minha mente. Um dia as pessoas vão gostar da minha música. Posso ser um exemplo para as pessoas que estão passando por provações", afirma.