A coalizãosite de aposta denilsonObama contra o Estado Islâmico vai funcionar?:site de aposta denilson

Armamentosite de aposta denilsonpoder do Estado Islâmico (foto: AP)

Crédito, AP

Legenda da foto, Coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico tem apoiosite de aposta denilsonpaíses árabes
  • Author, Jonathan Marcus
  • Role, Analistasite de aposta denilsonDefesa da BBC

site de aposta denilson O secretáriosite de aposta denilsonEstado Americano John Kerry completou uma visita por países do Oriente Médio tentando juntar aliados para enfrentar o EI (Estado Islâmico).

Durante a ação diplomática, ele conseguiu o apoiosite de aposta denilsondez países árabes, incluindo a Arábia Saudita e o Catar.

Alguns países até se comprometeram a participarsite de aposta denilsonataques aéreos – desde que aprovados pelo governo do Iraque – e até o enviosite de aposta denilsontropas terrestres, o que por enquanto não faz parte dos planos americanos.

Enquanto a comunidade internacional se articula para atender à demanda da Casa Branca, o analistasite de aposta denilsonDefesa da BBC, Jonathan Marcus examina como essa coalisão está sendo formada e quais as chances que temsite de aposta denilsonatingir seus objetivos.

Por que os EUA estão adotando uma posição dura contra o Estado Islâmico?

A escala e o escopo do EI o destacamsite de aposta denilsonoutros grupos jihadistas até agora. A organização controla grandes parcelassite de aposta denilsonum território que abrange a Síria e o Iraque, já capturou grandes quantidadessite de aposta denilsonarmamento e tem consideráveis recursos financeiros.

Isso tudo faz o EI mais semelhante a um "quase-Estado" do que a um grupo terrorista organizadosite de aposta denilsoncélulas. Sua ambiçãosite de aposta denilsoncriar um califado islâmico esite de aposta denilsonse expandir ainda mais faz dele uma ameaça aos aliados dos americanos na região. A presençasite de aposta denilsoncombatentes estrangeiros entre suas patentes mais altas também levanta a hipótesesite de aposta denilsonatentados contra o Ocidente.

Que tiposite de aposta denilsonapoio John Kerry conseguiu obter?

Os Estados Unidos obtiveram um forte apoio, ao menos no papel,site de aposta denilsonpaíses pró-Ocidente na região.

Entre as medidas requeridas dos Estados não há apenas ações militares. Também devem ser colocadossite de aposta denilsonprática o controlesite de aposta denilsonfronteiras, repressão o financiamento do EI, alémsite de aposta denilsonesforços contra a propaganda ideológica para impedir que mais estrangeiros se juntem ao grupo.

Alguns aliadossite de aposta denilsonWashington já estão elevando o tom, entre elas a Austrália, que anunciou o enviosite de aposta denilsonuma equipesite de aposta denilson600 especialistas inicialmente para os Emirados Árabes. O grupo incluiria combatentessite de aposta denilsonforças especiais para treinar militares iraquianos e curdos, alémsite de aposta denilsonseis caças F-18 Super Hornet e outras aeronavessite de aposta denilsonapoio.

A França também parece estar disposta a se envolver militarmente.

Um alto general americano – John Allen – foi apontado para coordenar o que parece ser uma extensa coalizão que pode persistir por um tempo considerável.

Os países da região podem cumprir a tarefa sozinhos?

Eles simplesmente não têm as habilidade e capacidades necessárias. Mesmo as tropas iraquianas treinadas e equipadas pelos Estados Unidos não resistiram ao ataque do EI. Contudo, elas estavam enfraquecidas por problemassite de aposta denilsoncorrupção e favoritismo surgidos durante o governo do premiê Nouri Maliki.

Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais não devem usar suas tropas terrestres, mas tomarão as medidas necessárias para que as tropas locais recebam o apoio aéreo necessário para ter sucesso.

Na Síria, onde a situação é mais complexa e não deve haver uma força terrestre apoiada pelo Ocidente e pelos países árabes, os bombardeios americanos devem ser guiados por informaçõessite de aposta denilsoninteligência – com o objetivosite de aposta denilsonenfraquecer lideranças e destruir instalações do EI.

A Grã-Bretanha participará dos ataques?

Apesar dos sinaissite de aposta denilsonque os britânicos se juntarão à coalizão, ainda não está claro quando o anúnciosite de aposta denilsonparticipação militar ocorrerá e se ela se restringirá apenas ao Iraque ou se ocorrerá também na Síria.

A Grã-Bretanha já participou do resgatesite de aposta denilsonmembros da comunidade Yazidi e pode acionar rapidamente caças Tornado, uma aviãosite de aposta denilsoncoletasite de aposta denilsondadossite de aposta denilsoninteligência e helicópteros Chinook.

Mas o premiê David Cameron tem que lidar com fatores domésticos. Pode haver resistência no Parlamento e o referendo na Escócia pode atrasar eventuais decisões. Isso porque o governo teme que mais eleitores votem pela independência para não se envolver no que entendem por guerras da Grã-Bretanha.

Mas por outro lado o assassinatosite de aposta denilsonum cidadão britânico pelo EI pode compelir Cameron a agir.

Se os EUA são tão poderosos, por que precisamsite de aposta denilsonaliados?

Por razões políticas e práticas. Os Estados Unidos deixaram um legado amargo na região devido aos erros da campanha militar que derrubou Saddam Hussein.

Além disso, os aliados árabessite de aposta denilsonObama acreditam que ele tem vaciladosite de aposta denilsonagir decisivamente.

Assim, criar uma coalizão ampla é importante no Oriente Médio – para convencer a população local que essa não será mais uma reedição da Guerra do Iraque. E também para o público interno dos Estados Unidos, que deve ser persuadidosite de aposta denilsonque tropas terrestres americanas não entrarãosite de aposta denilsoncombate, uma vez que essa tarefa serásite de aposta denilsonaliados regionais.

A guerra pode ser travada sem o Irã e a Síria?

O Irã é um fator vital e seu apoio é essencial para que o governosite de aposta denilsonBagdá resista aos assaltos do EI.

Mas os Estados Unidos insistem que não pode haver uma relação explícita com Teerã – apesarsite de aposta denilsonconversações estarem acontecendo à margem dos grandes encontros internacionais.

Outro problema é que apesar dos interesses americanos, iranianos e árabes convergiremsite de aposta denilsonrelação ao Iraque, isso não acontece na Síria. O Irã é um dos poucos países que ainda apóiam o regimesite de aposta denilsonBashar Assad.

Apesar do governo sírio também estar lutando contra o EI, a coalizão não vai querer ter laços explícitos com Damasco.

Esse é um casosite de aposta denilsonque o inimigo do meu inimigo não é meu amigo.

Então, enquanto a situação na Síria não for resolvida, o país continuará como um refúgio para as forças do EI.

Qual a diferença dessa coalizãosite de aposta denilsonrelação às anteriores?

Todas as coalizões tendem a ser similares até um certo ponto e, ao mesmo tempo, serem diferentes das formadassite de aposta denilsoncrises anteriores.

Em 1991 uma coalizãosite de aposta denilsoncercasite de aposta denilson30 países foi formada para tirar forças iraquianas do Kuwait.

Ela incluiu potências como França e Grã-Bretanha e Estados árabes como Arábia Saudita, Egito e até Síria.

A diferença é que tratava-sesite de aposta denilsonuma campanha militar curta, com um objetivo claro e tangível.

Já desde 11site de aposta denilsonSetembro o esforço amplo contra a al Qaeda envolveu uma grande quantidadesite de aposta denilsonpaísessite de aposta denilsonoperaçõessite de aposta denilsonpaz no Afeganistão.

Mas as ações eram menos formais e as ameaças diferenciadas e difusas – com ramos do grupo extremista operando no Iraque, Iêmen e na África.

A campanha também envolveu ataquessite de aposta denilsondrones americanos e atividades conduzidas por forças militares locais.

Além disso a ação reuniu elementossite de aposta denilsoncontra insurgência e contraterrorismo.