Os entraves para a estratégiatelefone de contato betbooObama contra o Estado Islâmico:telefone de contato betboo
- Author, Jonathan Marcus
- Role, Analistatelefone de contato betbooDefesa da BBC
telefone de contato betboo O presidente americano, Barack Obama, foi claro: o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) representa uma ameaça não só aos aliadostelefone de contato betbooWashington e seus interesses no Oriente Médio. Pode se tornar,telefone de contato betboobreve, uma ameaça também para o próprio território americano.
Obama quer uma ação conjunta e já obteve o apoiotelefone de contato betboovários países no combate ao EI, grupo extremista que já domina partes do Iraque e da Síria.
Aliás, a ameaça do EI já aproxima nações com diferenças históricas, como o Irã e a Arábia Saudita – redutostelefone de contato betbooxiitas e sunitas, respectivamente –, ambos dispostos a ajudar o governo iraquiano.
Para Obama, acusado por muitostelefone de contato betbooter evitado um protagonismo na guerra da Líbia, isso representa oportunidadetelefone de contato betbooreafirmar um papeltelefone de contato betbooliderança dos EUA.
"Como americanos, nós agradecemos e aceitamos a responsabilidadetelefone de contato betbooliderar", disse.
Estratégia
A ofensivatelefone de contato betbooObama será bem recebidatelefone de contato betbooalguns países-chave do Oriente Médio, onde a inação americana -telefone de contato betbooespecial no que diz respeito à guerra na Síria - prejudicou a posição do país.
Longetelefone de contato betboonão ter uma estratégia, como parecia ser pouco tempo atrás, o planotelefone de contato betbooquatro pontostelefone de contato betbooObama - incluindo ataques aéreos, fornecimentotelefone de contato betbooequipamento para combatestelefone de contato betbooterra, ações antiterrorismo e assistência médica e humanitária - se sustenta nas políticas adotadas até agora no Iraque.
Se a preocupação dos Estados Unidos inicialmente parecia ser apenas impedir o avanço dos combatentes do EI, agora Obama quer ir mais longe: a retirada total do Estado Islâmico dos territórios ocupados. Para isso, conta com apoio interno etelefone de contato betboovários países do Oriente Médio.
Mas essa grande aliança com países da região pode funcionartelefone de contato betboofato?
Isso depende do esforço da coalizão. Arábia Saudita e Catar – aliadostelefone de contato betbooWashington – têm que fazer mais para limitar o financiamento local para o Estado Islâmico.
A Turquia terátelefone de contato betbooevitar que combatentes atravessem as fronteiras com a Síria para lutar pelo Estado Islâmico.
E, acimatelefone de contato betbootudo, será que as diferenças entre os países serão superadas a médio prazo para que essa estratégia tenha tempotelefone de contato betboocolher frutos? Ou as velhas inimizades virão à tona assim que os primeiros ataques aéreos tiveram algum tipotelefone de contato betboosucesso?
Vale lembrar que as negociações sobre o programa nuclear do Irã também podem, a qualquer momento, prejudicar o objetivo da aliança estratégica entre Washington e Teerã.
Riscos militares
Mas o grande teste para a coalizão virá do Iraque e da Síria. O novo governo iraquiano abriu caminho para uma ação militar ampla dos Estados Unidos no país. Só que os desafios continuam, tanto na esfera política quanto na militar.
O processotelefone de contato betbooreforma política no Iraque ainda está no começo. O novo governo não está completamente formado e tem muito a fazer para acalmar a minoria sunita.
Alguns regimentos-chave do Iraque treinados pelos Estados Unidos simplesmente se desmantelaram diante dos ataques do EI. Obama falatelefone de contato betbooreconstruir essa força militar. Outros 475 homens – entre treinadores e conselheiros – serão enviados para o Iraque.
Mas será preciso tempo, tanto para estabelecer um governo mais equilibrado quanto para formar um Exército mais efetivo.
Ao propor ampliar os ataques aéreos até a Síria, Obama está se curvando ao inevitável – não faz sentido permitir que o Estado Islâmico tenha, ali, uma espécietelefone de contato betboosantuário.
Mas essa estratégia envolve riscos militares. É verdade que, considerando as defesas aéreas da Síria, as vantagens técnicas dos Estados Unidos e o fatotelefone de contato betbooo regime sírio também ser ameaçado pelo EI, o risco para os pilotos americanos é reduzido (caso sejam usados aviões tripulados,telefone de contato betbooveztelefone de contato betboodrones).
É verdade que, ao combater um inimigo do presidente sírio, Bashar al-Assad, o perigo ételefone de contato betbooo plano americano ajudar a perpetuar o ditador no poder.
É aí que entra o treinamento americano para o Exército Livre da Síria - o principal grupotelefone de contato betboooposição no país. Mas essa é uma oportunidade que pode já estar perdida. Não há dúvidastelefone de contato betbooque essa organização rebelde pode se tornar uma ameaça real a Assad, mas se isso acontecer, também vai demorar.
Bons amigos, velhos desconhecidos
Há também uma curiosa faltatelefone de contato betboovisão estratégica quanto à Síria.
Muitos analistas temem que uma eventual saídatelefone de contato betbooAssad mergulhe o país no caos, com potenciais massacres da minoria alauíta e com a intensificaçãotelefone de contato betboolutas entre grupos inimigos competindo pelo poder.
O que é necessário mais do que nunca é uma visão clara do que seria a Síria pós-Assad, envolvendo Washington e os principais líderes regionais.
E há ainda outra questão crucial que a atual coalizão não deve responder: a ascensão do Estado Islâmico e seu domíniotelefone de contato betbooparte da Síria e no Iraque deriva das revoltas motivadas pela chamada Primavera Árabe – enquanto se renova o controle militar no Egito, muitos ainda nutrem esperançastelefone de contato betboomudanças e sociedades mais abertas e democráticas no mundo árabe.
O Estado Islâmico, neste sentido, é um sintoma dos problemas da região e ameaça países e governos - muitos dos quais estão longetelefone de contato betboose democratizarem.
Esta é a coalizão com a qual Obama temtelefone de contato betbootrabalhar. Juntando antigos inimigos por um futuro incerto.