Para turistas estrangeiros na Copa, o povo é o que hácarro jogomelhor no Brasil:carro jogo
"Falaram tanto que o Brasil era violento, que seríamos assaltados, que os estádios não estavam prontos e tudo mais, mas não tivemos nenhum problema, está tudo muito tranquilo até aqui", relatou Neftalí Barría, um chileno que chegou ao Brasil no dia 10carro jogojunho e passou por Cuiabá, Curitiba e São Paulo.
Mas nem tudo foram "flores" para os turistas que desembarcaram no Brasil neste mêscarro jogojunho. Para outro chileno, por exemplo, a experiência no país já havia tido algumas intempéries, como um assalto a 25 companheiroscarro jogoum albergue nos arredores da capital mato-grossense. O canadense Steven quase passou pela mesma experiência, mas foi mais esperto que os “ladrões” da Vila Madalena, bairro boêmio da zona oestecarro jogoSão Paulo.
“Eles pegaram minha carteira, mas era minha carteira falsa”, explicou. Carteira falsa? “É, eu tenho essa carteira aqui com cartõescarro jogocrédito vencidos e até carteiracarro jogomotorista antiga para enganar os ladrões. Quando eles se deram conta, largaram na ruacarro jogonovo. Sou mais esperto que eles”, festejou.
Um outro holandês relatou a faltacarro jogoinfraestruturacarro jogoalgumas cidades e as obras que atrasaram e ainda estãocarro jogocurso durante o Mundial.
"Fiquei impressionado com as obras que não ficaram prontas, muita coisa por fazer. Acho que a Fifa tinha que ter pressionado mais para as coisas saírem", contou à BBC Siegfried Mulder.
“Os estádios não estão prontos. Estão funcionando, mas não estão prontos”, disse o sul-coreano Sangnin, que passou por Cuiabá, Porto Alegre e São Paulo indo aos jogos da Coreia.
Em 100% das respostas, o principal elogio era sempre o mesmo: "As pessoas são incríveis aqui." A hospitalidade do povo brasileiro foi o que sobressaiu aos olhoscarro jogotodos os estrangeiros que conversaram com a reportagem. Holandeses, croatas, chineses, uruguaios, ingleses, chilenos, mexicanos, alemães, coreanos, belgas, canadenses, americanos, todos, sem exceção, citaram “as pessoas” como o melhor do Brasil até agora.
"Os estádios são muito bonitos, mas acho que o mais especial é o povo. As pessoas são muito alegres, fantásticas, isso colore a Copa do Mundo", disse o colombiano Elkin.
Entre as críticas, a mais recorrente foi com relação à língua, pelo fato de, principalmente os turistas que não falam português - ou pelo menos espanhol -, terem um poucocarro jogodificuldade para se comunicarem no país.
Unanimidade
Sejacarro jogoSão Paulo, Porto Alegre, Salvador, Manaus ou Cuiabá,carro jogotodas as regiões do país pelas quais os gringos passaram, não houve um que não destacasse o povo brasileiro com o a principal atraçãocarro jogocada lugar. A acolhida dos nativos foi o que chamou bastante a atenção, principalmente dos europeus, que se disseram "não acostumados" com tamanha simpatia.
"Os brasileiros são extremamente prestativos, sempre querendo ajudar. É incrível", disse a irlandesa Enya. "Passei por Foz do Iguaçu, Curitiba, agora São Paulo. Em São Paulo, assim que desci do metrô e abri o mapa para procurar o hostel, já veio uma pessoa para me ajudar a achar, me explicar o que tinha que fazer. Fiquei impressionada, porque na Irlanda não é assim."
"Nós ficamos muito surpresos, todos os brasileiros estão sendo incríveis com a gente, muito solidários, qualquer lugar que vamos eles perguntam 'vocês precisamcarro jogoajuda?', por enquanto não houve nenhum problema', sentenciaram os amigos britânicos Sam e Adam.
A solicitude dos brasileiros é tanta que, segundo os torcedorescarro jogofora, falar português já nem se torna tão essencial.
"As pessoas aqui são muito simpáticas. A língua é um problema pequeno, um inglês bem simples é o suficiente, porque as pessoas fazemcarro jogotudo para ajudar", contou o chinês Rocky.
Organização e protestos
Por causa da onde enormecarro jogoprotestos durante a Copa das Confederações no ano passado, a expectativa por mais demonstrações grandes contra a Copa do Mundo cresceu para o período do Mundial
Nessas duas semanascarro jogoCopa, porém, ainda não aconteceu nenhum protesto na escala daquelescarro jogo2013, o que minimizou o "medo" por parte dos torcedorescarro jogofora quanto a elas. Ainda assim, alguns deles disseram que foram capazescarro jogo“entender os motivos das insatisfações” após alguns dias no Brasil.
"Estamos conseguindo entender melhor por que as pessoas estavam reclamando dessa Copa, por que dos protestos e tudo mais”, pontuou o alemão Jan Menke, que veio para o Brasil com quatro amigos para curtir a Copa, mas sem ir aos estádios - "os ingressos estão muito caros", explica ele.
"Conversando com as pessoascarro jogotodos os lugares, a gente começa a ter uma noção melhor sobre o que acontece no país. Porque nós somos apenas visitantes, estamos aquicarro jogopassagem, está tudo certo, mas as pessoas que vivem aqui têm inúmeros problemas", prosseguiu. Ele e os amigos passaram por Curitiba, São Paulo e Rio.
A organização e infraestrutura das cidades-sede para essa Copa foram pontos bastantes questionados durante toda a conturbada preparação do Brasil para o Mundial por causa, princpalmente, dos atrasos. E alguns torcedores contaram à BBC que sentiram esses problemas na pele durante o torneio.
"O que eu criticaria um pouco seria a infraestrutura. Os estádios estão bons, mas as estradas estão ruins. Em Cuiabá, a única coisa que está pronta é o estádio. Há muitos desvios, muita coisa para fazer", reclamou o chileno Raúl Castro, que está na caravanacarro jogomaiscarro jogomil carros que veiocarro jogoSantiago ao Brasil para acompanhar o Chile no Mundial. Viajandocarro jogocarrocarro jogolá até aqui e passando por Cuiabá, Riocarro jogoJaneiro e São Paulo, ele relata problemas nas estradas e faltacarro jogosinalização.
Já o holandês Siegfried se disse impressionado principalmente com o Riocarro jogoJaneiro. Mas ao contrário da maioria dos turistas ouvidos pela BBC, que se mostraram encantados com a beleza da Cidade Maravilhosa, este separou algumas críticas para a futura sede da Olimpíadacarro jogo2016.
"O Rio vai sediar os Jogos Olímpicos daqui dois anos e ninguém fala inglês – comércio, restaurantes, nada", disse. "Eu achava que, alémcarro jogoSão Paulo, o Rio também era uma metrópole. Mas não é. Você já foi ao Cristo Redentor? O que achou? É muito desorganizado!", reclamou. Siegfried passou por Salvador, Riocarro jogoJaneiro, Porto Alegre e São Paulo.
Mas, apesarcarro jogoalguns problemas, a percepção da grande maioria dos turistas a respeito a Copa do Mundo no Brasil écarro jogoque ela está sendo uma "grande festa”. E, segundo eles, “os brasileiros sabem como fazer uma festa.”
“Tudo está bom para esse tempocarro jogofesta do futebol.É muito difícil organizar uma Copa, mas você pode ver que tudo está bem organizado, o estádio é bom, seguro, então o Brasil está provando que está pronto para isso", sentenciou o holandês Oscar.