Por que eles virão ao Brasil? Torcedorescopag pokeroutros países contam suas histórias:copag poker
copag poker Eles já estão entre nós. Quem vivecopag pokeruma das cidades-sede da Copa do Mundo já percebeu o maior númerocopag pokerestrangeiros circulando pelas ruas.
E muitos outros mais ainda estão por vir. Dos quase 2,2 milhõescopag pokeringressos vendidos pela internet, 40% foram compradoscopag pokeroutros países.
A BBC Brasil conversou com torcedores estrangeiros para saber o que os trará ao país.
Os motivos variam. Mas todos os três têm uma razãocopag pokercomum: a paixão pelo futebol.
Uma Copa especial para Ryan
Ryan Milstein,copag poker22 anos, talvez seja um dos únicos australianos que virão ao Brasil durante a Copa do Mundo por uma razão tão pessoal.
Ele não conseguiu acompanhar o pai e o irmão à Copa da África do Sul,copag poker2010, por causacopag pokerum novo trabalho na Austrália.
Seu irmão Reagan sofreu um traumatismo cranianocopag pokerum acidente enquanto mergulhava e não resistiu.
"Era muito próximo do meu irmão, e nossa maior conexão era o futebol", diz Ryan.
"Não ter estado com elecopag pokerseus últimos momentos na Copa me machucou muito. Prometi que iria ao Brasil para entender a experiência maravilhosa que ele teve, e me sentir mais conectado a ele."
Será o primeiro Mundialcopag pokerRyan – ecopag pokerprimeira vez no Brasil. Mas ele não fez muitos preparativos. Apenas tomou vacinas contra a hepatite A e a febre amarela.
"Prefiro improvisar quando chegar. Quero eu mesmo testar as condições; faz parte da experiência."
Mesmo assim, ele diz saber que precisa ter alguns cuidados ao viajar, especialmente a um pais conhecido porcopag pokerviolênciacopag pokerassaltos.
"Sei que tenho que ficar esperto para evitar situações negativas."
Ryan conta ainda que sabe pelo o que foi publicado na mídia que é possível haver problemas e até mesmo hostilidades por conta das manifestações contra os gastos com a Copa.
"Mas já estive no campeonato europeu na Ucrânia e na Polônia, onde a mídia alertava para o racismo e hostilidade," lembra.
"Não tive problema algum, apenas energia positiva por parte dos cidadãos. Por isso, espero o mesmo do Brasil."
Ele conta que está mais preocupado com os horários das viagenscopag pokeruma cidade-sede para outra.
"O país é muito grande, e os voos, bem caros. Será difícil chegar a alguns jogos”, diz Ryan, que viajará com a irmã e um amigo.
Seu pai e a esposa também estarão no Riocopag pokerJaneiro durante toda a copa.
Ele lamenta não ir a Cuiabá, onde será o primeiro jogo da seleção australiana, mas diz que a localização da cidade é “inconveniente”.
"Isso faz parte. Espero que o climacopag pokerfesta e celebração minimize esses contratempos”.
Ryan vai para torcer pelo seu time, mas diz ser realista. "Não temos chances", diz.
Ele espera que a França, onde morou quando era pequeno, ganhe. Ou o Brasil, "para vivenciar a euforia dos brasileiros".
"Estou indo ao país num momento especial," explica.
Além disso, a fundação criadacopag pokerhomenagem a Reagan, que é voltada ao futebol, doará materiais do esporte para crianças carentes no Brasil.
"Isso dará um significado ainda maior para esta Copa."
O 'outro' futebol americano
Vindocopag pokerum paíscopag pokerque o futebol não tem tantos fãs quanto o beisebol, o basquete ou o futebol americano, o americano Daniel Wiersema viaja ao Brasil com a esperançacopag pokervercopag pokerseleção avançar para a segunda fase e ajudar a popularizar o esporte nos Estados Unidos.
"Os americanos adoram uma históriacopag pokersucesso. Se a seleção for bem-sucedida, isso vai ajudar o futebol a crescer", disse Wiersema à BBC Brasil, enquanto finalizava os últimos preparativos paracopag pokerviagem.
Na próxima sexta-feira, ele embarca para o Brasil ao lado da mulher, Anah, ecopag pokeroutros 530 integrantes da American Outlaws (Foras da Lei Americanos,copag pokertradução livre), uma torcida organizada que reúne maiscopag poker6 mil torcedores dos Estados Unidos.
Às vésperas da viagem, o clima na casa do casal,copag pokerAustin, no estado do Texas, écopag pokereuforia.
"Será minha primeira Copa do Mundo e primeira viagem ao Brasil", diz Wiersema.
"Obviamente estamos muito empolgados. Sabemos o grande país do futebol que é o Brasil e queremos fazer parte das celebrações."
Ele diz que ouviu falar sobre os protestos no Brasil e espera que as reivindicações da população brasileira sejam atendidas.
"Mas também espero que, durante a Copa, possamos focar no futebol", afirma.
Wiersema também pretende aproveitar as duas semanas para conhecer mais sobre a cultura brasileira e as cidades onde a seleção americana jogará - Natal, Manaus e Recife.
"Queremos explorar o país ao máximo. Estamos planejando várias viagens curtas para conhecer a região onde estaremos", afirma.
"É mais do que somente futebol. Quero vivenciar também o lado cultural do Brasil."
Aos 31 anos, Wiersema se considera partecopag pokeruma das primeiras gerações que cresceram jogando futebol nos Estados Unidos e continuaram a acompanhar o esporte quando adultos.
Neste Mundial, os Estados Unidos ficaram atrás apenas do Brasil no númerocopag pokeringressos comprados para a Copa.
Não é possível saber quantos desses ingressos foram vendidos para americanos e quantos para torcedorescopag pokeroutras nacionalidades que vivem no país, mas Wiersema acredita que o futebol vem ganhando cada vez mais espaço na cultura americana.
“Cada vez mais pessoas estão virando torcedores", diz, observando que o esporte evoluiu muito desde a Copacopag pokerseu país,copag poker1994.
Ele conta que passou a integrar a American Outlawscopag poker2008, um ano depois do grupo ser criado. Hojecopag pokerdia, ajuda na administração da torcida.
"Somos voluntários. Todos temos outras profissões", diz Wiersema, que é professorcopag pokergeografia do 6º ano do ensino fundamental.
Apesar do otimismocopag pokerrelação àcopag pokerseleção, o americano sabe que será difícil estar no Grupo G, o "grupo da morte", com partidas contra Alemanha, Portugal e Gana.
Para ele, a seleção favorita para levar o título é a brasileira.
"Especialmente sendo o país que recebe a Copa e tendo a torcida a seu favor. Em um estádio todo verde e amarelo, vai ser muito difícil para os adversários vencerem o Brasil", aposta.
A dificuldade não impede, porém, que Wiersema mantenha a esperança.
"Meu sonho, claro, é ver os EUA chegar à final e vencer o Brasil."
Um italiano na torcida da Costa Rica
O italiano Alfredo Freda sempre sonhoucopag pokerir à Copa no Brasil. Seu sonho se tornará realidade, mas não exatamente como queria.
Ele acompanhará a seleção da Costa Rica e provavelmente só verá um jogo da seleção do seu país.
Freda foi escolhido porcopag pokeruma fornecedora italianacopag pokerequipamentos esportivos que patrocina a seleção costa-riquenha para acompanhar o time durante o Mundialcopag poker2014.
Ele fará um blog sobre a viagem, intitulado "A caminho do Brasil com a Costa Rica". Escreve que "esta é uma grande aventura para um rapazcopag pokerCassola", citandocopag pokerpequena cidade natal no norte da Itália.
Ele diz que promoverá o time da Costa Rica – junto com a marca que representa – nas redes sociais e também com clipes no YouTube.
No entanto, ter aceitado este trabalho significa que ele provavelmente verá só um jogo da Azzura. Por sorte, Itália e Costa Rica estão no mesmo grupo. Em 20copag pokerjunho, os times se enfrentarãocopag pokerRecife.
As duas equipes só se encontrarãocopag pokernovo no torneio se ambas chegarem à final ou se disputarem o terceiro e quarto lugar.
Freda verá os jogos da Costa Rica contra o Uruguai,copag pokerFortaleza, e a Inglaterra,copag pokerBelo Horizonte. Ele torcerá para os "ticos", como são chamados os costa-riquenhos, avançarem na competição.
No Brasil, Freda terá a companhiacopag pokermuitos outros italianos. Segundo a Fifa, 9,5 mil italianos compraram ingressos para ver jogos da Copa. A demanda foi bem maior: 53 mil torcedores fizeram pedidoscopag pokeringressos.
A Itália foi o segundo país europeu com o maior númerocopag pokerpedidos, atrás da Alemanha, com 58 mil.
Freda, que adora futebol, está eufórico com a viagem.
"Afinal, não é apenas uma Copa. É o Mundial no Brasil, a pátria do futebol”, diz.