Mortesnovibet bonus rolloverestudantes abalam comunidade africana no Ceará:novibet bonus rollover

Há hoje entre 700 e 800 jovens guineensesnovibet bonus rolloverFortaleza, a maioria matriculadanovibet bonus rolloveruniversidades privadas

Crédito, Movimento Pastoral Africano

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Em janeiro, outro estudante guineense morreunovibet bonus rolloverFortaleza. Lester Raul Indeque,novibet bonus rollover31 anos, havia ido ao hospital estadual São José para uma consulta. Acabou internado e diagnosticado com pneumonia. Ele morreu no hospital alguns dias depois.

Comonovibet bonus rolloverfamília não tinha dinheiro para transportar o corpo até a Guiné-Bissau, amigos e parentes fizeram uma campanha no Facebook para arrecadar recursos para o translado.

A campanha teve o apoio do Movimento Pastoral Africano, grupo criado pela primeira levanovibet bonus rolloverestudantes guineenses a aportarnovibet bonus rolloverFortaleza,novibet bonus rollover2009. O movimento diz que o transporte custou cercanovibet bonus rolloverR$ 25 mil.

Menosnovibet bonus rollovertrês meses após conseguir levar o corpo do jovemnovibet bonus rollovervolta à Guiné-Bissau, o grupo agora colhe doações para devolver o corponovibet bonus rolloverCiserina Santos ànovibet bonus rolloverfamília. As mortes revoltaram os guineensesnovibet bonus rolloverFortaleza.

"Não é possível que duas pessoas deem entrada no hospital e nenhuma delas sobreviva", diz Alberto Imbunde.

Imbunde afirma que os médicos não deram a devida atenção aos seus compatriotas e que o hospital César Cals não esclareceu a mortenovibet bonus rolloverCiserina Santos. "Não sabemosnovibet bonus rollovernada. Queremos que um médico faça um laudo, nos mostre o que aconteceu".

Em nota à BBC Brasil, o hospital César Cals disse que Santos deu entrada no hospital com suspeitanovibet bonus rolloveraborto e foi prontamente atendida.

Segundo o hospital, o aborto "desencadeou o surgimentonovibet bonus rolloverdoença trombótica que evoluiu para insuficiêncianovibet bonus rollovermúltiplos órgãos".

A paciente, diz a nota, respondeu bem ao tratamento e foi transferida para a enfermaria "consciente enovibet bonus rolloverbom estado clínico". "Após cercanovibet bonus rolloverquatro dias, apresentou acidente vascular cerebral hemorrágico, evoluindo com morte encefálica."

O hospital diz que médicos, psicólogos e assistentes sociais se reuniram com os familiares para explicar a situação clínica da paciente, e que o corpo passou por necropsia no cursonovibet bonus rollovermedicina da Universidade Federal do Ceará.

Procurado, o hospital São José não respondeu questionamentos sobre a mortenovibet bonus rolloverLester Raul Indeque.

Dificuldadesnovibet bonus rolloverGuiné-Bissau

Indeque e Santos integravam um grupo cada vez mais numerosonovibet bonus rolloverestudantes da Guiné-Bissau no Ceará.

Segundo o Movimento Pastoral Africano, há hoje entre 700 e 800 jovens do país africanonovibet bonus rolloverFortaleza, a maioria matriculadanovibet bonus rolloveruniversidades privadas.

Outros 181 jovens guineenses moram no interior do Estado,novibet bonus rolloverRedenção, sede da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira). Criadanovibet bonus rollover2010 pelo governo federal, a universidade atraiu ainda mais estudantes estrangeiros – principalmente africanosnovibet bonus rolloverpaíses lusófonos – para o Ceará.

Hoje, além dos 181 guineenses, estudam na Unilab 32 alunosnovibet bonus rolloverAngola, 12novibet bonus rolloverMoçambique, 72novibet bonus rolloverTimor Leste, 50novibet bonus rolloverCabo Verde e 29novibet bonus rolloverSão Tomé e Príncipe.

Presidente do Movimento Pastoral Africano, Alberto Imbunde diz que seus compatriotas têm buscado o Brasil por causa das dificuldades para cursar universidades na Guiné-Bissau.

Neste mês, dois anos após sofrer um golpe militar, o país realizou o primeiro turnonovibet bonus rollovereleições para a Presidência e o Parlamento. Espera-se que o novo governo possa estabilizar o país e se dedicar aos problemas mais urgentes dos guineenses.

Imbunde diz esperar que as autoridades nacionais deem maior assistência aos guineenses no Brasil.

Segundo ele, a embaixada guineense não ofereceu nenhuma ajuda para o translado dos corpos.

A BBC Brasil procurou a embaixada da Guiné-Bissaunovibet bonus rolloverBrasília, mas foi informadanovibet bonus rolloverque a embaixadora Eugénia Saldanha Araújo estava fora do país. O funcionário encarregadonovibet bonus rollovertratar das mortes não foi localizado.

"Se não procuram nem saber como estão os vivos, como vão se preocupar com os mortos? É triste. Estamos nos sentindo sem Estado nem governo, como que jogados para sobreviver", diz Imbunde.