Pirataria e terrorismo na África podem afetar Brasil, diz Amorim:jogo de aposta em time

jogo de aposta em time Comjogo de apostajogo de aposta em timetimevizinhança na América do Suljogo de aposta em timepaz e potenciais ameaças surgindo do outro lado do Atlântico, o Brasil vem ampliando seus esforçosjogo de apostajogo de aposta em timetimedefesa no oceano e estreitando os laços militares com países africanos.

A estratégia, que também abarca interesses comerciais como a vendajogo de apostajogo de aposta em timetimearmamentos brasileiros para a África, segue um movimento amplo da diplomacia nacional rumo ao continente que ganhou fôlego no governo Lula, quando o Itamaraty era chefiado por Celso Amorim.

Hoje ministro da Defesa, Amorim diz à BBC Brasil que a aproximação entre militares brasileiros e africanos busca ainda combater o narcotráfico e evitar que a pirataria no Golfo da Guiné, na costa atlântica da África, prejudique o Brasil.

O movimento, segundo o ministro, também visa preparar as forças brasileiras e africanas caso a crise no Mali respingue no Atlântico. Naquele país, próximo da costa ocidental africana, grupos extremistas – entre os quais a Al-Qaeda no Magreb Islâmico – se uniram a movimentos separatistas tuareguesjogo de aposta em timebatalha contra o governo central, hoje apoiado por tropas francesas.

"Se (o conflito) chegar na costa ocidental africana, começa a chegar perto dos interesses brasileiros e temos que estar alertados para isso."

Leia os principais trechos da entrevista com Amorim, concedida no Ministério da Defesa, na última quinta-feira.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Qual o objetivo da aproximação militar entre o Brasil e países africanos?

jogo de aposta em time Celso Amorim - A nossa estratégiajogo de apostajogo de aposta em timetimedefesa tem uma dimensãojogo de apostajogo de aposta em timetimecooperação e outrajogo de apostajogo de aposta em timetimedissuasão. Dissuasão é contra quem tiverjogo de apostajogo de aposta em timetimeser, mas, na América do Sul, tem sido tradicionalmentejogo de apostajogo de aposta em timetimecooperação. É natural que o mesmo conceito se aplique à África, que compartilha conosco o oceano, uma área até hoje pacífica, com raríssimas exceções, e que desejamos manter assim.

Por outro lado, os países africanos têm conosco um comércio crescente, há interesses crescentes do Brasil na África, e eles têm interesse tambémjogo de aposta em timecooperação para garantir que o Atlântico Sul continue a ser um oceano pacífico, mas também para enfrentar novas ameaças, como pirataria, contrabando e tráficojogo de apostajogo de aposta em timetimedrogas, que podem até vir mescladas com outras mais graves, o que não ocorreu até agora.

jogo de aposta em time BBC Brasil - O senhor se refere ao terrorismo?

jogo de aposta em time Amorim - Não podemos ignorar que existe essa questão. Quando houve o problema na Líbia, antevíamos que isso teria consequência um pouco mais para o sul da África. Um ano e meio depois, tivemos o problema no Mali. O Mali já está muito próximo da costa ocidental africana.

Espero que isso não ocorra. Se chegar na costa ocidental africana, começa a chegar perto dos interesses brasileiros e temos que estar alertados para isso. Semprejogo de aposta em timecolaboração com os principais responsáveis, que são os próprios africanos.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Em que estágio está a colaboração com essas nações?

jogo de aposta em time Amorim - Essas coisas evoluem aos poucos, mas, do pontojogo de apostajogo de aposta em timetimevista político, já há aproximação com a África há algum tempo. Ela obviamente se acentuou muito no governo Lula e agora com Dilma, mas ela é mais antiga.

Com a Namíbia, porque nos pediram já há muito tempo, o Brasil começou a cooperar ativamente na formação da Marinha. Com os paísesjogo de apostajogo de aposta em timetimelíngua portuguesa, havia alguma cooperação, e continua a haver, mas temos que acentuar, acelerar isso e desenvolver relações bilaterais com esses países, não só osjogo de apostajogo de aposta em timetimelíngua portuguesa.

Os países africanos veem no Brasil um país que coopera e que não traz nenhuma carga emocional negativajogo de apostajogo de aposta em timetimeoutros tempos. É um paísjogo de aposta em timedesenvolvimento, que tem preocupações semelhantes.

Combatentes no Mali
Legenda da foto, Teme-se que conflito do Mali (acima) chegue à costa ocidental africana, onde o Brasil tem interesses

Não vou esconder que também há um interesse comercial. O Brasil produz equipamentos que podem ser úteis para esses países. Aliás, já temos vendido alguns, outros estãojogo de aposta em timefasejogo de apostajogo de aposta em timetimeestudo e análise, mas esse não é o objetivo principal.

Outros países estão interessados que indústrias brasileiras possam se estabelecer no seu território. Outros não têm nem condição disso, estão só interessadosjogo de aposta em timeadquirir, receber um equipamento, mas sempre têm interesse tambémjogo de aposta em timeparticiparjogo de apostajogo de aposta em timetimeexercícios.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Esse lado comercial não pode suscitar críticas da comunidade internacional se armas brasileiras forem vendidas para países com regimes contestados, como a Guiné Equatorial?

jogo de aposta em time Amorim - Os países que contestam gostam muitojogo de apostajogo de aposta em timetimecontestar os outros e vender eles próprios. Os grandes conflitos na África não foram alimentados com armas brasileiras, conflitos ligados a questões como diamantes, petróleo. Nossa relação é com Estados, que têm que defenderjogo de apostajogo de aposta em timetimeintegridade física.

Não é uma cooperação voltada à segurança interna desses países, é voltada à defesajogo de apostajogo de aposta em timetimeEstados soberanos, reconhecidos como tais pelas Nações Unidas.

jogo de aposta em time BBC Brasil - O governo não se preocupa com o riscojogo de apostajogo de aposta em timetimeque armas brasileiras vendidas a países africanos sejam usadas contra civis?

jogo de aposta em time Amorim - Temos muita preocupação, mas o tipojogo de apostajogo de aposta em timetimeequipamento que vendemos é equipamentojogo de apostajogo de aposta em timetimedefesa do Estado. Vendemos Super Tucanos (aviões militares da Embraer) e, se eventualmente chegarmos a vender navios-patrulha, isso não é para usar contra população civil.

O Brasil acompanha, segue resoluções da ONU, tem muita preocupação com esses fatos. Mas a nossa ótica não é necessariamente ajogo de apostajogo de aposta em timetimepaíses desenvolvidos.

Vejo muitas situaçõesjogo de aposta em timepaíses específicosjogo de aposta em timeque, às vezes, a visãojogo de apostajogo de aposta em timetimepaíses desenvolvidos, ricos, sobretudo ex-potências coloniais, não é a mesma da nossa. Às vezes (eles) têm uma visão muito particular da situação e querem expurgar as próprias culpas descobrindo outros males.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Mas se, por exemplo, o Estado brasileiro financia a construçãojogo de apostajogo de aposta em timetimeuma fábricajogo de apostajogo de aposta em timetimearmas na Argélia por empresas brasileiras (conforme concorrênciajogo de aposta em timecurso naquele país disputada pelas brasileiras Odebrecht e a Atech), o Brasil não ficajogo de aposta em timesituação próxima das ex-potências coloniais?

jogo de aposta em time Amorim - É uma relaçãojogo de apostajogo de aposta em timetimeEstado, com um país soberano, que não está sob sanções da ONU. Tenho uma certa experiência, não sou muito ingênuo nessa situação.

Pegue o drama da Síria: um lado fornecendo armas para o governo, o outro, direta ou indiretamente, fornecendo armas para os rebeldes. De violações os dois lados são acusados, mas, quando convém, você salienta um aspecto.

Não vou ficar aqui citando países. Mas verifique as guerras civis na África e veja quem forneceu armamentos para grupos que não respeitavam nem resoluções da ONU, nem o direito internacional. Por cima do pano e por baixo do pano. Nós não queremos vender por baixo do pano, não venderemos.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Quais os objetivos das manobras que a Marinha brasileira tem realizadojogo de aposta em timepaíses africanos?

jogo de aposta em time Amorim - Manobras, mesmo, eu diria [que se aplica] mais ao que temos feito com a África do Sul. Mas aí não é só com África, é um programa do Ibas (fórum que agrega Índia, Brasil e África do Sul), um grupojogo de apostajogo de aposta em timetimetrês paísesjogo de aposta em timedesenvolvimento, democráticos, plurirraciais.

Os outros, chamarjogo de apostajogo de aposta em timetimemanobra talvez seja um poucojogo de apostajogo de aposta em timetimeexagero. Quando temos uma embarcação militar,jogo de aposta em timevezjogo de apostajogo de aposta em timetimeesses navios-patrulha fazeremjogo de apostajogo de aposta em timetimeviagem inaugural para portosjogo de apostajogo de aposta em timetimepaíses desenvolvidos, onde nós talvez não tenhamos muito a oferecer, eles têm visitado portos africanos e realizado pequenos exercícios para interceptar barcos piratas, exercícios ligados à ocupaçãojogo de apostajogo de aposta em timetimebarcos inimigos, que são muito apreciados.

O Brasil tem a maior costa atlântica do mundo. É mais do que natural que tenhamos essa cooperação, que a gente amplie esses treinamentos que já vêm recebendo alguns países.

Tudo depende do tamanho do país. Cabo Verde, por exemplo, é um país arquipélago no meio do Atlântico. É do nosso interesse, além do ladojogo de apostajogo de aposta em timetimesolidariedade com um país africanojogo de aposta em timedesenvolvimento membro da CPLP (Comunidade dos Paísesjogo de apostajogo de aposta em timetimeLíngua Portuguesa), evitar que haja problemas numa região próxima do Brasil e parte das nossas rotas marítimas.

jogo de aposta em time BBC Brasil - O Brasil já foi instado por algum desses países a agirjogo de apostajogo de aposta em timetimeforma mais combativa, inclusive interceptando navios piratas, como França ou EUA fazem frequentemente na costa africana?

jogo de aposta em time Amorim - Cada país tem suas doutrinas e nós teremos a nossa. Em primeiro lugar, sempre respeitosa ao desejo do próprio país e sempre analisando cada situação. Eu não excluo que uma coisa dessas possa acontecer a pedido deles, mas também não creio que seja muito imediata.

Golfo da Guiné
Legenda da foto, Pirataria no Golfo da Guiiné tem crescido e preocupa Brasil

Mas acho que estamos fortalecendo laços que podem servir idealmente para habilitar o próprio país a fazerjogo de apostajogo de aposta em timetimedefesa.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Ainda não houve pedidos?

Amorim - Houve pedido para nós ajudarmos, mas não muito claro se era com meios nossos ou ajudando os meios dos países.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Alguns estudos recentes apontam a pirataria no Golfo da Guiné, na costa ocidental da África, como um problema crescente, enquanto a pirataria na costa da Somália, no Chifre da África, tem diminuído. A pirataria no Golfo da Guiné pode prejudicar o Brasil?

jogo de aposta em time Amorim - É claro. Boa parte do petróleo que importamos vem do Golfo da Guiné ou imediações. Já temos conversado muito com países como Angola e outros, África do Sul, Namíbia, sobre possibilidadesjogo de apostajogo de aposta em timetimeexercícios conjuntos mais amplos.

Fomos convidados a participar como observadoresjogo de apostajogo de aposta em timetimeuma reunião africana relativa à segurança do Golfo da Guiné. Mas a responsabilidade primordial é dos países ribeirinhos.

Nós poderemos ajudar por dois motivos: solidariedade, que é real na nossa política externa sobretudojogo de aposta em timerelação à África, mas também por interesse nosso: rotas marítimas, petróleo, empresas brasileiras.

jogo de aposta em time BBC Brasil - O uso do Atlântico Sul para o transportejogo de apostajogo de aposta em timetimedrogas tem se tornado mais visível e gerado crescente preocupação no exterior. O que o Brasil faz para evitar que embarcações com drogas partam daqui rumo à África?

jogo de aposta em time Amorim - Temos ações no nosso território, mas obviamente existe essa preocupação, ela é uma das razões que nos movem. Não é segredo para ninguém que há preocupação muito grande da comunidade internacional com a situação na Guiné-Bissau.

Trabalhamos no passado com ideiajogo de apostajogo de aposta em timetimeajudar a reformar as Forças Armadas da Guiné-Bissau, mas isso depende do próprio país. A situação hoje não facilita essa cooperação, mas (estamos) na expectativajogo de apostajogo de aposta em timetimeque país se redemocratize rapidamente e resolva ou encaminhe o problema que existe com relação ao narcotráfico.

jogo de aposta em time BBC Brasil - O governo então condiciona seus acordos militares na África à situaçãojogo de apostajogo de aposta em timetimecada país?

jogo de aposta em time Amorim - Não é que façamos distinção entre países, mas é preciso que haja um processo. Não precisamos esperar que tudo esteja perfeito. Se formos esperar que tudo esteja perfeito, você não consegue talvez até melhorar a situação do próprio país, que é o objetivo.

Esse foi um erro que se cometeujogo de aposta em timerelação à Guiné-Bissau no passado. Há quatro, cinco anos, havia uma consciência clara do que era preciso fazer, mas alguns países, sobretudo grandes doadores,jogo de apostajogo de aposta em timetimequem se dependia para levar adiante os planos, ficaram a dizer não. Acabou não se fazendo nada, e a situação se agravou tremendamente.

Mas também não possojogo de apostajogo de aposta em timetimerepente ceder, ainda que seja uma lancha-patrulha, sem ter certezajogo de apostajogo de aposta em timetimeque ela não vai parar na mãojogo de apostajogo de aposta em timetimenarcotraficantes. A linha divisória é essa.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Alguns analistas veem uma militarização no Atlântico Sul. Eles citam o reforço militar da Grã-Bretanha nas ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos), ações da Marinha da China para assegurar seu comércio com a África e a reativação da Quarta Frota americana. Essas movimentos preocupam o Brasil?

jogo de aposta em time Amorim - Não quero citar movimentos específicos, porque não tenho preocupação com esse ou aquele país. Somos contra uma militarização e, sobretudo, somos contra o desdobramentojogo de apostajogo de aposta em timetimeforças no Atlântico Sul que possam serjogo de apostajogo de aposta em timetimeataque, que usem armasjogo de apostajogo de aposta em timetimedestruiçãojogo de aposta em timemassa, nucleares ou outras.

O Brasil sempre tem combatido isso na diplomacia, e nós também na Defesa temos essa política. O Brasil não é um país que tenha inimigos, mas ele não pode descuidarjogo de apostajogo de aposta em timetimeseus interesses e ninguém pode descuidar dajogo de apostajogo de aposta em timetimeprópria defesa.

O Atlântico Sul é uma área natural do nosso interesse, independentementejogo de apostajogo de aposta em timetimeoutros países estarem fazendo isso ou aquilo. Queremos evoluir no Atlântico Sul, enfrentando problemas como o da pirataria, mas sem transformá-lo num apêndice do Atlântico Norte.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Tem havido uma mudança no foco da Defesa brasileira do Cone Sul para o Atlântico Sul?

jogo de aposta em time Amorim - Não gosto muito da expressão Cone Sul – a maior parte do Brasil não é Cone Sul. Agora, por uma sériejogo de apostajogo de aposta em timetimefatores – maior políticajogo de apostajogo de aposta em timetimeintegração, maior entendimento entre lideranças políticas, maturidade das sociedades –, a América do Sul é hoje uma áreajogo de apostajogo de aposta em timetimepaz.

Claro que tem que manter forças, porque existem grupos irregulares, bandos armados, o Brasil tem uma fronteira extensíssima. Mas, sendo a América do Sul uma zonajogo de apostajogo de aposta em timetimepaz e havendo ameaças novas e algumas das antigas também (no Atlântico Sul), até por rivalidades entre terceiros, temos interessejogo de aposta em timeevitar eventuais conflitos que não estamos prevendo hoje.

Quando você prepara defesa, não é para os próximos dois nem três anos, mas 20, 30, 40 anos. Temos que estar preparados para nos defender e defender nossos interesses.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Existe algum cuidado especial com a defesa das reservas do pré-sal?

jogo de aposta em time Amorim - Claro que existe. Essa é uma das explicações para o programa forte da Marinha brasileira, no caso dos navios-patrulha, e outrosjogo de apostajogo de aposta em timetimeporte menor para defesa mais local, sendo fabricados no Brasil.

O próprio submarinojogo de apostajogo de aposta em timetimepropulsão nuclear, o objetivo principaljogo de apostajogo de aposta em timetimetermos esse submarino é termos capacidade amplajogo de apostajogo de aposta em timetimemovimentação. Algumas dessas decisões antecedem as descobertas do pré-sal, que acentuaram essa preocupação.

jogo de aposta em time BBC Brasil - O senhor imagina um cenáriojogo de aposta em timeque o Brasil possa ser chamado a intervir militarmente num país africano? Para, por exemplo, atuar na Guiné-Bissaujogo de apostajogo de aposta em timetimemodo semelhante ao que a França agiu recentemente na Costa do Marfim?

jogo de aposta em time Amorim - Intervir é uma palavrajogo de apostajogo de aposta em timetimeque não gostamos, e intervir militarmente menos ainda. Mas acho que podemos ajudar se houver concordânciajogo de apostajogo de aposta em timetimelíderes democraticamente eleitos na Guiné-Bissau, se houver concordância dos países da CDAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental), se houver um pedido da ONU.

Há uma porçãojogo de apostajogo de aposta em timetimecondicionantes prévias, como [as que regem a presençajogo de apostajogo de aposta em timetimeforças brasileiras] no Haiti. Mas não consideramos nossa força no Haitijogo de apostajogo de aposta em timetimeintervenção: é uma forçajogo de apostajogo de aposta em timetimepaz que está lá para garantir ordem enquanto se processa estabilização não só política, mas social no país.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Quando ocorrerá a retirada total das tropas brasileiras no Haiti?

jogo de aposta em time Amorim - Queremos que ela seja progressiva. A última redução implicou do nosso ladojogo de aposta em timereduçãojogo de apostajogo de aposta em timetime400 [militares]. Estamos levando o níveljogo de apostajogo de aposta em timetimenosso contingente para aqueles quantitativos que prevaleciam antes do terremoto. Não posso fazer um cronograma como se estivesse construindo uma estrada. Não é assim.

jogo de aposta em time BBC Brasil - O Brasil poderá enviar militares à República Democrática do Congo agora que o comandante da força da ONU no país será brasileiro, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz?

Amorim - Acho que o "force commander" (comandante da força), por enquanto, estájogo de apostajogo de aposta em timetimebom tamanho. Ele não nos pediu nada.

jogo de aposta em time BBC Brasil - Mas é possível?

jogo de aposta em time Amorim - Temos que estar presentes onde podemos fazer diferença. No momento, temos engajamento muito forte no Haiti, que ainda vai durar um tempo, embora não seja nossa intençãojogo de apostajogo de aposta em timetimemaneira alguma nos perpetuarmos.

Temos uma presença naval no Líbano muito importante. É a primeira vez que o Brasil tem uma presença no Mediterrâneo, que é um teatro tradicional militar, naval. Temos que analisar cada solicitação com muito cuidado.

Agora, se o general precisarjogo de apostajogo de aposta em timetimealgum apoio do Estado Maior, vamos fazer o possível para ajudar. Não estou falandojogo de apostajogo de aposta em timetimetropas, estou falandojogo de apostajogo de aposta em timetimeapoio, observadores etc.

jogo de aposta em time BBC Brasil - O Brasil tem condiçõesjogo de apostajogo de aposta em timetimemanter suas Forças Armadasjogo de aposta em timetodas essas frentes externas – Haiti, Líbano, crescente cooperação com países africanos e outros – tendo tantos desafios internos na áreajogo de apostajogo de aposta em timetimedefesa?

jogo de aposta em time Amorim - Os desafios internos não são da áreajogo de apostajogo de aposta em timetimeDefesa, são da áreajogo de apostajogo de aposta em timetimesegurança e quem cuida disso são Polícia Federal e Ministério da Justiça. Nós ajudamosjogo de aposta em timefronteira ejogo de aposta em timesituações excepcionais, mas essa não é a missão primordial das Forças Armadas. A missão primordial é a defesa do país.

Então não vejo que tenhamosjogo de apostajogo de aposta em timetimemaneira alguma nos enfraquecido por ter mandado tropas para o Haiti ou a fragata ao Líbano, até porque essas missões também servem para colocar nossos militaresjogo de aposta em timesituações reais. Isso tem papel muito positivo na formação, no treinamento das nossas Forças Armadas.

jogo de aposta em time BBC Brasil - O impasse quanto à comprajogo de apostajogo de aposta em timetimecaças para a Aeronáutica terá um desfechojogo de aposta em timebreve?

jogo de aposta em time Amorim - Espero que sim. É a única coisa que posso dizer.