Surtosportinbet comebola assusta brasileiros que vivem na Guiné:sportinbet com
- Author, Rafael Araújo
- Role, De Abidjan, Costa do Marfim, para a BBC Brasil
sportinbet com O surtosportinbet comebola registrado na Guiné, país na costa oeste da África, está assustando a pequena comunidadesportinbet com70 brasileiros que mora no país.
Até esta quarta-feira, ao menos 63 pessoas já haviam morrido no país supostamentesportinbet comdecorrência da doença. Segundo a agênciasportinbet comnotícias Reuters, 13 dos casos foram confirmados como sendosportinbet comebola.
A doença, uma espéciesportinbet comfebre hemorrágica, não tem cura e mata uma pessoasportinbet comquestãosportinbet comdias, dependendo da variação do vírus.
Causa febre forte, doressportinbet comcabeça e musculares, conjuntivite e debilidade; na fase mais aguda, provoca vômitos, diarreia e hemorragias. A transmissão ocorre por vias respiratórias ou por contato com fluidos corporais das pessoas infectadas.
Ouvidos pela reportagem da BBC Brasil, brasileiros relataram estar seguindo as recomendações das autoridades guineanas para evitar infecções, mas admitiram o temorsportinbet comrelação à doença.
Precauções
As autoridades guineanas disseram nesta quarta-feira que o surto, que foi registrado numa regiãosportinbet comflorestas do sul do país, já está controlado. Porém, casos suspeitossportinbet comebola foram registradossportinbet compaíses vizinhos, como Libéria e Serra Leoa.
A missão diplomática brasileira na Guiné informou que a comunidade brasileira pode ser retirada por um avião da Força Aérea Brasileira caso seja necessário.
O empresário Joab Andrade diz que está tomando diversas precauções para evitar o contágio, como desinfetar as mãos regularmente, evitar aglomerações e o contato com as pessoas e fazendo as refeiçõessportinbet comcasa até passar o perigo.
Segundo ele, os guineanos estão menos assustados do que os brasileiros, porque já conviveram com ciclossportinbet comoutras epidemias ou por faltasportinbet comconhecimento. Ele acha que houve um descaso das autoridades, que só agora atentaram para a dimensão do problema que começousportinbet comfevereiro.
Há três anossportinbet comConacri, o administradorsportinbet comempresas Juraci Pimentel, 30, reconheceu que a situação gera estresse emsportinbet comequipesportinbet com15 brasileiros.
"Na capital, todos estão trabalhando normalmente, nas escolas, no mercado, nas obras. Consultamos um médico especialista para orientar nosso pessoalsportinbet comcozinha. Estamos preferindo consumir produtos importados, peixe e frango,sportinbet comvezsportinbet comcarne vermelha", acrescentou.
"Minha filha voltou da escola ontem dizendo que as coleguinhas estavam usando máscaras. Então comprei uma pra ela", conta o diplomata Alírio Ramossportinbet comOliveira, que mora com a filhasportinbet comseis anos numa zona nobre da capital. Há dois anos na Guiné, ele diz ter visto todo tiposportinbet comepidemia, como malária, hepatite e até lepra.
Quarentena
Essa é a primeira vez que o vírus ebola é registrado na Guiné.
Ainda assim, segundo os brasileiros, pouco mudou no dia a dia da capital guineana. Frutas e legumes da regiãosportinbet commata nativa onde foi registrado foco da doença foram colocadossportinbet comquarentena.
As pessoas tentam evitar o transporte coletivo para pequenas distâncias. "A população é muito pobre, e as condições sanitárias do país são péssimas. A água é tratada na capital Conacri, mas quem pode pagar só bebe água mineral", afirma Oliveira.
No interior do país, as pessoas também estão acostumadas a comer carnesportinbet comcaça, como roedores, macacos e morcegos. O governo recomendou não consumir carnesportinbet comanimais selvagens. Também vetou funerais públicos para as vítimas do ebola, para tentar evitar o contágio.
A Libéria, que faz fronteira com o sudeste da Guiné, relatou nesta semana cinco mortes que podem ter sido causadas pelo vírus. Na Serra Leoa, duas mortes registradas na cidade fronteiriçasportinbet comBoidu também estão sob suspeita.
O fatosportinbet coma doença ter sintomas parecidos com os da malária e da cólera - que são endêmicas na África ocidental - torna ainda mais difícilsportinbet comdetecção, informa a Reuters.