Rosário, a cidade argentina onde a violência é endêmica:roleta brasileira sportingbet

Operação contra o crimeroleta brasileira sportingbetRosário
Legenda da foto, Forçasroleta brasileira sportingbetsegurança atuam para combater a ondaroleta brasileira sportingbetcriminalidaderoleta brasileira sportingbetRosário

A maioria dos mortos éroleta brasileira sportingbetvítimasroleta brasileira sportingbetconfrontos entre homens com menosroleta brasileira sportingbet20 anos, pequenos furtos ou pequenas quantidadesroleta brasileira sportingbetcocaína.

Para chegar ao bairroroleta brasileira sportingbetNuevo Alberdi, um dos 20 distritos com a presençaroleta brasileira sportingbetforças federais, leva-se meia horaroleta brasileira sportingbetcarro a partir do centroroleta brasileira sportingbetRosário, por uma área rural.

"Na rua manda mais quem luta mais", disse Claudio Sotelo, um jovemroleta brasileira sportingbet21 anos.

Cegos, surdos e mudos

Começa o anoitecer e metade do céu fica azul e amarelo, como as cores do Central, a equiperoleta brasileira sportingbetfutebol com a maior torcida nesta parte do Rosário.

A outra metade está escura, quase um azul próximo ao preto, e cobertoroleta brasileira sportingbetnuvens avermelhadas, pintando a camisa do Newell’s, o seu arquirrival.

A luta por território atinge até mesmo o céuroleta brasileira sportingbetRosário.

"Porque aqui se você não luta, é um tolo"", diz Sotelo.

Até as crianças sabem das disputasroleta brasileira sportingbetRosário.

"Ali, atiram e não nos deixam jogar, temos que ir para dentro", disse Cecilia, 11, que há até pouco tempo vivia com seus nove irmãosroleta brasileira sportingbetum bairro pobre da cidade.

O somroleta brasileira sportingbettiros era habitual por aqui até a chegada dos agentes federais.

A maioria dos jovens parece menos relutanteroleta brasileira sportingbetdiscutir a violência nas ruasroleta brasileira sportingbetalguns bairros.

Porque os adultos são "cegos, surdos e mudos", como disse a comerciante Ana Gioppo,roleta brasileira sportingbetNueva Alberdi.

Ninguém quer ouvir os tiros ou os gritos, quando nas quadras são encenadas batalhas campais. Ninguém quer ver as caminhonetesroleta brasileira sportingbetluxo chegar com o cair da noite. Acimaroleta brasileira sportingbettudo, poucos querem denunciarroleta brasileira sportingbetuma comunidade onde a traição é punida como o maior dos crimes.

Assédio das drogas

Enquanto isso, do outro lado da cidade, um labirintoroleta brasileira sportingbetestradasroleta brasileira sportingbetterra, cheiasroleta brasileira sportingbetlixo e água parada, leva a um bunker - uma casaroleta brasileira sportingbetdrogas clandestina.

Fechadas, sem portas ou janelas, há apenas um buraco pelo qual o dinheiro entra e a droga sai, com uma passagem estreita, pelo qual passam os funcionários do narcotráfico.

"Nós não queremos mais bunkers" é a frase mais repetida por vizinhos na passagem dos agentesroleta brasileira sportingbetsegurança.

Rosário sofre também com a proliferaçãoroleta brasileira sportingbetpequenos gruposroleta brasileira sportingbettraficantesroleta brasileira sportingbetdrogas que encontraram na pobreza e exclusão socialroleta brasileira sportingbetalguns bairros o lugar perfeito para construir seus pontosroleta brasileira sportingbetvendasroleta brasileira sportingbetdrogas e recrutar seus "soldados".

Assim, se conhecem os jovens que vigiam e defendem os bunkers, recebendo cercaroleta brasileira sportingbetUS$20 por dia.

Há maisroleta brasileira sportingbetuma centenaroleta brasileira sportingbetbunkersroleta brasileira sportingbettoda a cidade, especialmente no sul.

Mas nos últimos meses, o movimento se espalhou por alguns bairros do centro e norte, bairros que até pouco tempo eram regiões relativamente tranquilas.

A localização estratégica da cidaderoleta brasileira sportingbetRosário – situada entre estradas internacionais que fazem a ligação com países produtoresroleta brasileira sportingbetdrogas e com um dos maiores portos fluviais da América do Sul – transformou-a num lugar perfeito para a chegada, produção e distribuiçãoroleta brasileira sportingbetentorpecentes, explica Enrique Fonte, Professorroleta brasileira sportingbetCriminologia da Universidaderoleta brasileira sportingbetRosário.

A cocaína vem da Bolívia e a maconha do Paraguai.

Nestas partesroleta brasileira sportingbetRosário, onde se escondem os labirintosroleta brasileira sportingbetbunkers e os soldados do tráfico, jovens não se permitem o luxoroleta brasileira sportingbetplanejar a vida.

- Como você se vê daqui a 10 anos?

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