Casoaplicativo de jogo de aposta de futebolargentina que ficou cegaaplicativo de jogo de aposta de futeboltanto apanhar do marido comove país:aplicativo de jogo de aposta de futebol

Susana Raquel Gómez (Foto: Mauricio Nievas / Clarin)

Crédito, Mauricio Nievas Clarin

Legenda da foto, 'Fico feliz quando penso que sobrevivi. Outras (mulheres) não sobreviveram", diz Susana

"Eu fico feliz quando penso que sobrevivi para contar e que apesaraplicativo de jogo de aposta de futebolcega, posso falar, me expressar e cuidar dos meus filhos. Outras não sobreviveram", afirmou. Susana mora com os filhos na cidadeaplicativo de jogo de aposta de futebolLa Plata, na provínciaaplicativo de jogo de aposta de futebolBuenos Aires. "Só lamento que não vou poder vê-los nunca mais."

Os filhos dela têm hoje 4, 6, 8 e 10 anos. Ela disse que o marido a golpeava diante das crianças. "Ele me jogava contra a parede, batia na minha cabeça e me insultava. Tudo diante dos meus filhos. Eu ficava toda marcada e ele só me deixava sair, com ele do lado, quando as marcas passavam", disse.

Susana e o advogado dela, Darío Witt, contaram que ouviramaplicativo de jogo de aposta de futebolespecialistas que a cegueira teria sido resultado dos "golpes seguidos".

"Ele ia comigo até ao médico e no caminho dizia que me jogaria do trem se eu contasse que a cegueira podia ser resultado da brutalidade dele. Foi um calvário."

'Pavor'

Eles moraram nove anos juntos. Susana contou que a violência começou sete meses após estarem sob o mesmo teto.

"Não era só medoaplicativo de jogo de aposta de futebolque outras pessoas soubessem. Não era só medoaplicativo de jogo de aposta de futebolque ele voltasse a me bater. Era o pavoraplicativo de jogo de aposta de futebolimaginar como eu sobreviveria com quatro crianças e ele me perseguindo. Acho que mulheres que vivem o que eu vivi não precisam sóaplicativo de jogo de aposta de futebolcoragem para escapar, masaplicativo de jogo de aposta de futebolmuito apoio", desabafou.

A condenação do maridoaplicativo de jogo de aposta de futebolSusana a oito anosaplicativo de jogo de aposta de futebolprisão "foi uma decisão inédita, porque normalmente a Justiça determina quatro anos para casosaplicativo de jogo de aposta de futebolviolênciaaplicativo de jogo de aposta de futebolgênero", disse Witt.

O advogado é o responsável pela Casa Abierta María Pueblo, refúgio para mulheres que sofrem agressões dos maridos. Segundo ele, a ONG foi criadaaplicativo de jogo de aposta de futebol1996 e já atendeu a 25 mil mulheres, homens e crianças.

Quando perguntada sobre se tem medo do que pode acontecer quando ele sair da prisão, Susana respondeu: "Se eu pensar não vivo, e eu decidir viver, decidi ser feliz e cuidar dos meus filhos."

Ela realizou longo tratamento psicológico e atualmente trabalha como telefonista no tribunalaplicativo de jogo de aposta de futebolLa Plata, ajudando outras mulheres na ONG que a socorreu.

"Estou cega há quase quatro anos. Tive que me acostumar, não quero me lamentar. Quero viver. Existem tantas pessoas cegas que são advogadas, trabalham e levam uma vida normal. Então, eu também quero uma vida normal."

De acordo com outra ONG, a Casa del Encuentro, foram registradas 295 mortesaplicativo de jogo de aposta de futebolmulheres por violênciaaplicativo de jogo de aposta de futebol2013 na Argentina. Deste total, cercaaplicativo de jogo de aposta de futebol70% vítimasaplicativo de jogo de aposta de futebolagressõesaplicativo de jogo de aposta de futebolmaridos, companheiros ou ex-companheiros.