Cientistas tentam manipular sentidoscasa aposta dando bonustubarões para impedir ataques a humanos:casa aposta dando bonus

Roupa contra tubarões (BBC)
Legenda da foto, Roupa que torna pessoa parecida com cobra do mar venenosa aos olhos dos tubarões estácasa aposta dando bonustestes

Ameaçacasa aposta dando bonusextinção

Tubarões existem há pelo menos 400 milhõescasa aposta dando bonusanos e, ao longo desse tempo, evoluíram para uma grande variedadecasa aposta dando bonusespécies, muitas delas pacíficas.

Mesmo assim, o medocasa aposta dando bonusser atacado é a primeira coisa que vem à mente quando se encontra um deles frente a frente. Na realidade, quem deveria sentir medo são os tubarões.

Um quartocasa aposta dando bonustodas as espéciescasa aposta dando bonustubarão ecasa aposta dando bonussuas parentes, as arraias, estão ameaçadascasa aposta dando bonusextinção, segundo um relatório recente da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN, na siglacasa aposta dando bonusinglês).

O motivo é a pesca predatória, principalmente para as espécies maiores. Milhõescasa aposta dando bonustubarões morrem dessa forma todos os anos.

Enquanto isso, as chancescasa aposta dando bonusuma pessoa ser morta por um tubarão são menores do que ascasa aposta dando bonusmorrer por causacasa aposta dando bonusum raio, uma abelha ou um acidentecasa aposta dando bonuscarro.

Proteção mútua

Protesto contra abatecasa aposta dando bonustubarão (BBC)
Legenda da foto, Abatecasa aposta dando bonustubarões autorizado pelo governo é alvocasa aposta dando bonusprotestos na Austrália

Por isso, cientistas vêm buscando novas formascasa aposta dando bonuslidar com o problemacasa aposta dando bonusataquescasa aposta dando bonushumanos por tubarões, para o bem das duas espécies.

"Queremos proteger humanos e tubarões ao mesmo tempo", diz Shaun Collin, que lidera uma equipecasa aposta dando bonusneurobiólogos que estão tentando aprender a pensar como estes peixes.

Eles estudam como funcionam o cérebro e os cinco sentidos dos tubarões para testar formas não-letaiscasa aposta dando bonusevitar que eles se aproximem ou ataquem pessoas.

Uma delas é uma roupa que torna um ser humano parecido com uma cobra do mar venenosa, que normalmente são evitadas por tubarões. A roupa tem listras brancas e pretas, como a cobra. Como os tubarões enxergam mal, as listras são grandes o suficiente para serem detectadas à distância.

A ideia foi sugerida há alguns anos pelo biólogo marinho Walter Starck e agora está sendo testada. Barris cheioscasa aposta dando bonuspeixes mortos são cobertos com a roupa e jogadoscasa aposta dando bonusalto mar para ver como os tubarões reagem.

Até agora os resultados foram positivos,casa aposta dando bonusacordo com Nathan Hart, professor da Universidade do Leste Australiano. "A roupa funciona como um cintocasa aposta dando bonussegurança", explica Hart. "Ela reduz o riscocasa aposta dando bonusataque até certo ponto, mas não a zero."

Cortinacasa aposta dando bonusbolhas

Outra estratégia testada por cientistas é impedir que tubarões entremcasa aposta dando bonuscertas áreas, onde seria seguro nadar. Uma destas técnicas envolve colocar um cano perfurado no fundo do oceano e bombear ar por dentro dele para criar uma cortinacasa aposta dando bonusbolhas na água.

Os tubarões podem ver e ouvir as bolhas, alémcasa aposta dando bonussenti-las por meio da linha que percorre a lateralcasa aposta dando bonusseu corpo, um tipocasa aposta dando bonussentido que muitos peixes têm.

"É um sistema conhecido como 'toque distante'", diz Hart. "Ele detecta vibrações e sonscasa aposta dando bonusbaixa frequência na água".

Isso desencorajaria o tubarãocasa aposta dando bonusatravessar a cortinacasa aposta dando bonusbolhas. No entanto, testes com tubarões-tigre mostraram que,casa aposta dando bonusalgum momento, esses animais às vezes decidem testar a cortina e a atravessam, o que sugere que eles têm capacidadecasa aposta dando bonusaprender.

Aprendizado

A bióloga marinha Eugenie Clark, do Laboratório Marinho Mote, na Flórida, foi uma das primeiras a demonstrar essa habilidade nos anos 1950. Ela treinou tubarões a pressionar seus focinhos contra um alvo ou a usá-los para tocar sinoscasa aposta dando bonustrocacasa aposta dando bonuscomida.

Tubarão-branco (Getty/Universal Images Group)

Crédito, Getty

Legenda da foto, Mesmo tubarões violentos podem aprender

Esse sinalcasa aposta dando bonusinteligência indica que eles podem aprender a não atacar humanos. Testemunhei isso pessoalmente quando estive nas ilhas Fiji e mergulhei com cercacasa aposta dando bonus100 tubarões-touro, uma espécie conhecida porcasa aposta dando bonusagressividade.

Ao me preparar para o mergulho,casa aposta dando bonusque não haveria qualquer tipocasa aposta dando bonusjaula ou proteção, não sabia como reagiria diante deles. Mas bastou estar dentro da água para meu receio ir embora. Vi como um tubarão-touro pode ser calmo e gracioso.

Habitantes locais ensinaram aos animais a se aproximarcasa aposta dando bonuscada mergulhador e a pegar gentilmente um pedaçocasa aposta dando bonuscarne que é oferecido ao tubarão. Ou seja, eles aprenderam a se comportarcasa aposta dando bonustrocacasa aposta dando bonuscomida.

"Eles nos conhecem muito bem", me disse o mergulhador Papa. "O bom é isso: eles sabem o que está acontecendo."

Desta forma, os habitantes estão não só tentando mudar a má reputação dos tubarões, mas também provar que um tubarão vivo é muito mais valioso do que um tubarão morto.