Brasil adota cautelabwinone 6.com logincrise na Venezuela:bwinone 6.com login
- Author, Pablo Uchoa
- Role, Da BBC Brasilbwinone 6.com loginWashington
bwinone 6.com login Mantendo um tombwinone 6.com logincautela, o Brasil preferiu até o momento evitar declarações impactantes sobre o acirramento da situação política na Venezuela, preferindo atrelarbwinone 6.com loginposição a pronunciamentos "coletivos" regionais.
Diferentebwinone 6.com loginorganizações internacionais que se manifestaram firmemente sobre a situação venezuelana – e uma escaladabwinone 6.com logintensões com os EUA que se aguçou nesta terça-feira –, o Itamaraty disse apenas que "a posição do governo brasileiro sobre a situação na Venezuela está refletida nas notas à imprensa dos Estados-membros do Mercosul e da Unasul".
"O governo brasileiro acredita ser mais eficaz, no que diz respeito a tomadabwinone 6.com loginposição sobre a situação na Venezuela, manifestação coletiva dos paísesbwinone 6.com loginambos os blocos regionais", disse o Itamaratybwinone 6.com loginnota.
O comunicado do Mercosul condena as mortes registradas nos protestos e o que chamoubwinone 6.com login"tentativasbwinone 6.com logindesestabilizar a ordem democrática" no país.
Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai pedem às partes que "continuem a aprofundar o diálogo sobre as questões nacionais (...) como tem sido promovido pelo presidente Nicolás Maduro nas últimas semanas, com todos os setores da sociedade, incluindo parlamentares, prefeitos e governadoresbwinone 6.com logintodos os partidos políticos representados".
Na segunda-feira, o texto foi saudado pelo governo venezuelano como "uma demonstraçãobwinone 6.com loginsolidariedade" a Maduro. "Ninguém pode negar que o governo bolivariano esteja dialogando", disse o chanceler venezuelano, Elias Jaua,bwinone 6.com loginentrevista à imprensabwinone 6.com loginCaracas. Dias antes, a Argentina e o Equador já haviam prestado solidariedade ao governo Maduro.
Segundo o Paláciobwinone 6.com loginMiraflores, 20 governos e 156 organizações sociais estrangeiras enviaram seu apoio.
Nas ruas, no entanto, a situação ébwinone 6.com logintensão. Na semana passada, três manifestantes morreram nos protestos - dois estudantes da oposição e um simpatizante do chavismo. Segundo as agênciasbwinone 6.com loginnotícias, há maisbwinone 6.com logincem feridos.
Governo e oposição conclamaram seus partidários para participarbwinone 6.com loginmanifestações que devem terminar nesta terça-feira na praça Venezuela, no centro da capital.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse que está preocupado com a hipótesebwinone 6.com login"mais episódiosbwinone 6.com loginviolência, que apenas afastem as posições entre governo e oposição, e polarizem ainda mais o delicado momento que vive o país".
Insulza disse que o governo deve "respeitar a liberdadebwinone 6.com loginexpressão" da oposição, opinou que a oposição deve "evitar fazer provocações" e recomendou aos meiosbwinone 6.com logincomunicação quem "tomem consciência da influência que desempenham nesta conjuntura política".
'Ingerência disfarçada'
A decisão venezuelanabwinone 6.com logindecretar a prisãobwinone 6.com loginLeopoldo López, uma das figuras mais importantes da oposição radical ao governo, gerou uma escaladabwinone 6.com logintensões entre EUA e Venezuela nesta terça-feira, motivando mais um incidente diplomático entre Caracas e Washington.
López, que não aparecia desde que seu mandadobwinone 6.com loginprisão fora emitido, há cinco dias, reapareceu durante o protesto da oposição e foi imediatamente preso pela Guarda Nacional. "Minha prisão vale para o despertarbwinone 6.com loginum povo (...) para que a maioria dos venezuelanos que queremos mudanças possamos construir essa mudança, na democracia", discursou o líder opositor.
No sábado, o secretáriobwinone 6.com loginEstado, John Kerry, havia dito que o governo americano estava "particularmente alarmados" pela prisãobwinone 6.com loginmanifestantes e o mandadobwinone 6.com loginprisão contra López.
O governo venezuelano diz que o Departamentobwinone 6.com loginEstado entroubwinone 6.com logincontato com o embaixador venezuelano na OEA, Roy Chaderton, para pressionar Caracas a libertar os manifestantes detidos e suspender o pedidobwinone 6.com loginprisãobwinone 6.com loginLópez. À BBC Brasil, o Departamentobwinone 6.com loginEstado não confirmou o telefonema.
À BBC Mundo, uma representante do governo venezuelano nos EUA, a vice-ministra para América do Norte, Claudia Salerno, acusou os EUAbwinone 6.com loginpromover um financiamento "disfarçado" a gruposbwinone 6.com loginoposição venezuelanos.
Salerno disse que os três representantes consulares americanos expulsosbwinone 6.com loginCaracas estavam envolvidosbwinone 6.com loginuma "ação bastante irregular" para trazer estudantes venezuelanos para os EUA, a fimbwinone 6.com logintreiná-los na ação política.
"Não estamos falandobwinone 6.com loginuma atividadebwinone 6.com logininteligência secreta, e simbwinone 6.com loginuma atividadebwinone 6.com loginingerência disfarçada", afirmou ela.
A porta-voz do Departamentobwinone 6.com loginEstado, Jen Psaki, disse que as acusaçõesbwinone 6.com loginque os EUA estão envolvidos com os protestos na Venezuela são "falsas e sem fundamento".
"Nossos funcionários consulares estavam conduzindo atividades normaisbwinone 6.com loginpromoção nas universidades, algo que fazemosbwinone 6.com logintodo o mundo, como formabwinone 6.com loginmelhorar o acesso e a transparência do processobwinone 6.com loginvisto", afirmou a porta-voz.
"Vemos muitas vezes o governo venezuelano tentar desviar a atenção das suas próprias ações, culpando os EUA ou outros países da comunidade internacional por eventos dentro da Venezuela", alfinetou Psaki.
"Estes esforços refletem faltabwinone 6.com loginseriedade do governo venezuelanobwinone 6.com loginlidar com a grave situação que enfrenta."