Racha entre muçulmanos se torna força mais perigosa no Oriente Médio:melhores apps de apostas futebol

Protestosmelhores apps de apostas futebolBahrein (Reuters)
Legenda da foto, Protestosmelhores apps de apostas futebolBahrein, um dos focosmelhores apps de apostas futeboltensão entre xiitas e sunitas

A crescente guerra civil síria, do outro lado das montanhasmelhores apps de apostas futebolTrípoli, fomentaram um persistente conflito entre muçulmanos sunitas, majoritários na cidade, e alauítas, que são da mesma divisão xiita que o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Pôsteres

Em todas as cidades libanesas, há pôsteresmelhores apps de apostas futeboljovens que foram mortos combatendo na Síria.

O Hezbollah, milícia xiita e partido político libanês, enviou tropas para lutar ao lado dos soldados pró-Assad.

Um sunita proeminente local observava os pôsteres, dizendo: "Tudo o que eles fizeram foi viajar e ficar (na Síria) tempo o bastante para serem mortos. Eles eram muito novos e pouco treinados (para combater)."

Alguns xiitas ainda idolatram Saddam Hussein, o líder sunita que, durante seu regime no Iraque, enfrentou o xiita Irã.

O sunita Abu Firas perdeu seu filhomelhores apps de apostas futebol22 anos quando duas mesquitas sunitasmelhores apps de apostas futebolTrípoli foram bombardeadas,melhores apps de apostas futebolagosto. A comunidade atribui a culpa aos xiitas.

"Pedimos permissão a Deus todo poderoso para erradicá-los", diz Firas.

Um comandantemelhores apps de apostas futeboluma milícia sunita local diz que a raiva e a dor fazem com que Firas fale assim. Mas, a cada ação sectária que resultamelhores apps de apostas futebolmortes, aumentam as divisões no Oriente Médio.

Sectarismo

Funeralmelhores apps de apostas futebolcombatente do Hezbollah morto na Síria
Legenda da foto, O grupo libanês Hezbollah (acima, funeralmelhores apps de apostas futebolummelhores apps de apostas futebolseus integrantes) apoia o regimemelhores apps de apostas futebolAssad na Síria

O racha no islã remete à disputa quanto a quem deveria suceder o profeta Maomé apósmelhores apps de apostas futebolmorte,melhores apps de apostas futebol632. Os que queriam que seu posto fosse herdado por seus seguidores próximos se tornaram sunitas. Os que defendiam que seus descendentes deveriam sucedê-lo aderiram ao xiismo.

Nos últimos tempos, a invasão americana ao Iraque,melhores apps de apostas futebol2003, deu um novo impulso à divisão sectária no islã.

A deposiçãomelhores apps de apostas futebolSaddam Hussein, maior adversário do Irã (de maioria xiita), foi um golpe à tradicional supremacia sunita no Oriente Médio. Milharesmelhores apps de apostas futeboliraquianos foram mortosmelhores apps de apostas futebolatosmelhores apps de apostas futebolviolência sectária desde então.

Na outra ponta do golfo Pérsico,melhores apps de apostas futebolBahrein, um persistente conflito político entre a minoria empobrecida xiita e a elite majoritariamente sunita fica cada vez mais abertamente sectária. Um membro do clã que governa o país disse à BBC que isso é perceptívelmelhores apps de apostas futebolconfrontos nas ruas bareinitas ou mesmo sírias.

Na Síria, o levante que desde 2011 conclama mais liberdade e justiça evoluiu para uma guerramelhores apps de apostas futeboltraços sectários. Grupos extremistas sunitas,melhores apps de apostas futebolgeral seguidores da al-Qaeda, agora dominam a oposição armada a Assad.

Esses jihadistas, que usam a guerra civil para aumentar seu podermelhores apps de apostas futebolpleno coração do Oriente Médio, têm uma visão profundamente dividida do mundo.

Eles acabam sendo rechaçados por muitos sírios sunitas e "empurram" as minorias do país - tanto cristãos quanto xiitas - para o ladomelhores apps de apostas futebolAssad.

Rivais regionais

Em Beirute, homens-bomba alvejaram a embaixada do Irãmelhores apps de apostas futebolnovembro. Muitos deduziram que se tratavamelhores apps de apostas futebolmais uma escalada na chamada "guerra por procuração", travada entre o Irã (que apoia o regime Assad) e a Arábia Saudita (sunita, que apoia os rebeldes sírios).

Os dois rivais regionais trocam acusações entre si quanto à escalada do sectarismo.

Membros da minoria xiita na Arábia Saudita, que se concentra no leste do país, se queixammelhores apps de apostas futebolserem tratados como se fossem agentes infiltrados pelo Irã.

Tanto o Teerã quanto Riad ajudaram a alimentar as rivalidades, mas as divisões entre xiitas e sunitas também foram usadas e abusadas por líderesmelhores apps de apostas futeboloutros países árabes que não têm nenhuma intençãomelhores apps de apostas futeboldividir o poder commelhores apps de apostas futebolprópria seita, muito menos com outros grupos.

A BBC debateu o tema com o novo chanceler iraniano, Javad Zarif, no mês passado, durante negociaçõesmelhores apps de apostas futebolGenebra que levaram a um acordo preliminar sobre o programa nuclear do país.

Zarif disse que, independentemente das diferenças quanto à Síria, os países envolvidos devem cooperar para controlar a crescente divisão entre xiitas e sunitas. O chanceler opina que essa é a maior ameaça não apenas à paz no Oriente Médio, mas à paz no mundo inteiro.

Se há uma chancemelhores apps de apostas futebolse gerenciar ou ao menos reverter a ondamelhores apps de apostas futebolsectarismo, ela provavelmente recai sobre o Irã e a Arábia Saudita. Mas os dois países são potências regionais, divididos pela História e pormelhores apps de apostas futebolrivalidade no século 21.

Em um funeral recente para combatentes xiitasmelhores apps de apostas futebolDamasco, que morreram defendendo o regime, as pessoas enlutadas não cantavam elogios a Assad (em cujo Exército os homens morreram), mas sim entoavam slogans sectários, exaltando a tradição xiita.

Até mesmomelhores apps de apostas futebolpartes da Síria onde esses rachas são menos evidentes, há os problemasmelhores apps de apostas futebolcrise econômica, falência política e repressão.

Mas a força mais perigosa, que ameaça definir a próxima década no Oriente Médio, é a tensão entre xiitas e sunitas.

Passados três anos desde o início dos levantes árabes - nesta semana, foi lembrado o terceiro aniversário da morte do tunisiano Mohammed Bouazizi, cuja autoflagelação serviumelhores apps de apostas futebolestopim para protestos na região -, o pesomelhores apps de apostas futebolum milênio e meiomelhores apps de apostas futebolrivalidades sectárias está esmagando qualquer esperançamelhores apps de apostas futebolum futuro melhor.