Duro inverno para a Primavera Árabe:psg aposta ganha

Tunisia
Legenda da foto, Na Tunísia epsg aposta ganhaoutros países árabes, o povo já sabe que pode derrubar um governo (Getty)

A Líbia agora vê o enfrentamentopsg aposta ganhamilícias riviais. O Egito luta para encontrar um caminhopsg aposta ganhadireção à democracia. O Iêmen é sacudido pela violência derivada da presença da Al-Qaeda no país. Na Síria, uma guerra que só fica pior aprofunda o desastre humanitário.

À medida que um duro inverno se anuncia, é dificil encontrar qualquer doçura na chamada Revolução do Jasmim na Tunísia, que levou à derrocada do regimepsg aposta ganha23 anos do presidente Zine al-Abidine Ben Ali.

O boulevard Habib Bourguiba, reduto dos protestos pacíficospsg aposta ganhaTúnispsg aposta ganha2011, agora é um cenário tomado por rolospsg aposta ganhaarame farpado, para impedir o acessopsg aposta ganhaeventuais manifestantes aos prédios do governo.

Multidão raivosa

Os charmosos café ao estilo francês no boulevard estão cheios, mas a maioria dos clientes não tem muito o que gastar - são na maioria desempregados.

Em um dia gelado, uma aglomeraçãopsg aposta ganhatornopsg aposta ganhaum líder sindical rapidamente se transformapsg aposta ganhaum ato político.

A multidão começa a cantarpsg aposta ganhaárabe “erhal”, que significa “fora!”. Às vezes, cantampsg aposta ganhafrancês, "degage."

O refrão é o mesmo cantado contra o ex-presidente Ben Ali. Agora é usado contra o governado do partido islâmico moderado Ennahda.

O partido conseguiu 40% dos votos e formou uma coalizãopsg aposta ganhagoverno integrada por dois partidos seculares.

A aliança agora estápsg aposta ganhacrise. E já se falapsg aposta ganhaum governo transitório e a convocaçãopsg aposta ganhanovas eleições.

A situação não épsg aposta ganhacalmaria, mas muito distante da do Egito, onde a Irmandade Muçulmana foi afastada do governo após a pressãopsg aposta ganhaparte da população e do Exército.

Na Tunísia, os partidos ainda se sentam à mesa e dialogam. E tentam encontrar uma saida à tuinisiana.

Velhos tempos

Na Tunísia, o antigo estado policialescopsg aposta ganhaBen Ali continua intacto. No Egito, o Exército continua a dar as cartas como nos velhos tempos. No Iêmen, Abdullah Saleh já não é mais o presidente, mas ele continua a ser uma figura influente.

Muitas batalhas para conseguir consenso e acordo entre os diversos grupos islâmicos e seculares ainda estão sendo travadas. Em alguns lugares, no entanto, prevalecem a violência e a destruição.

O que mudou foi o silêncio das décadas passadas. Por toda a região, pessoas das mais diversas origens agora dizem o que pensam, ainda que isso possa colocá-las na prisão.

“Uma coisa é certa: os jovens já não têm medo da polícia, do presidente,psg aposta ganhaninguém”, disse um jornalista tunisiano com quem me encontreipsg aposta ganhaTúnis.

No iníciopsg aposta ganha2011, o boulevar Habib Bouguiba era um grande parlatório, onde todos podiam expressar suas opiniões políticas.

No mesmo ano, na Líbia, podia-se ver a alegria das pessoas que finalmente podiam falar o que pensavam, até mesmo para os vizinhos, sem temer os espiões do coronel Khadafi.

No Egito, a sociedade se deu contapsg aposta ganha2011psg aposta ganhaque “o poder do povo é maior do que o poderpsg aposta ganhaquem está no comando”.

Ninguém fala maispsg aposta ganhaPrimavera Árabe por lá. O temo já caiu no desuso há bastante tempo. Em alguns lugares ridicularizado. Mas muitos insistem que agora não há caminhopsg aposta ganhavolta.