Em campanha, Chile debate temas que também preocupam Brasil:goiás bets apostas
"Participo dos protestos mostrando meu rosto. Mas o problema não são os encapuzados nas manifestações. Porque os encapuzados são os bancos e os poderes com grande concentraçãogoiás bets apostasrenda, que não mostram a cara", respondeu a candidata.
Médicos estrangeiros
Em outro momento do debate, o candidato Marco Enríquez-Ominami (ex-socialista, atualmente no Partido Progressista) defendeu que o país receba mais imigrantes, sobretudo qualificados.
"Temos que ter as portas abertas para vários profissionais. O Chile precisagoiás bets apostasespecialistas. Temos maisgoiás bets apostas1 milhãogoiás bets apostaschilenosgoiás bets apostasoutros países; por que não receber os estrangeiros para que trabalhem aqui?", disse.
A polêmica é gerada principalmente por uma proposta do ministro da Saúde, Jaime Mañalich, que defendeu a contrataçãogoiás bets apostasmédicos estrangeiros para a rede pública do país, sob o argumentogoiás bets apostasque os especialistas chilenos não estariam interessados nesse trabalho.
A discussão no Chile começou antes que o governo brasileiro lançasse o programa Mais Médicos,goiás bets apostasjulho. Em outubro, o Colégio Médico local criticou o ministro por sugerir que os médicos estrangeiros poderiam não ser obrigados a realizas provasgoiás bets apostasequivalência.
No Chile, a polêmica levou o Ministério da Saúde a divulgar comunicados justificando a medida para cobrir a faltagoiás bets apostas"cercagoiás bets apostas1,7 mil profissionais".
Ominami defendeu também mudanças nas regras atuais para a exploração do cobre pelo setor privado no país. "Que os recursos do cobre financiem a educação pública e que os estrangeiros tenham prazos mais definidos para explorar essa riqueza", disse.
Transporte público
Mas as atenções estavam voltadas principalmente para as opiniões das candidatas à frente nas pesquisasgoiás bets apostasopinião: Bachelet, da coalizão Nova Maioria, e a candidata do presidente Sebastián Piñera, Evelyn Matthei (direita), da coalizão Aliança.
"O que quero é um país rico, porém mais justo, com menos desigualdades e educação gratuita", disse Bachelet.
Uma jornalista perguntou por que ela não tinha adotado, então, esse programagoiás bets apostasgoverno, que apresenta agora na campanha, durante seu mandato (2006-2010).
"Realizamos vários programas na área social e é justamente porque tenho a experiênciagoiás bets apostasgoverno que sei onde devemos avançar, o que temos que fazer", respondeu.
Na gestãogoiás bets apostasBachelet egoiás bets apostasseu antecessor, Ricardo Lagos, foi implementado no Chile um novo sistemagoiás bets apostastransporte público, chamado Transantiago, que gerou mais protestos do que o anterior.
“O Transantiago já existe e não tem jeito. Mas temos que pensar como melhorar o transporte público para as pessoas”, retrucou Roxana Miranda.
Nos últimos anos, o Chile tem sido marcado pelas fortes manifestações a favor da educação gratuita e contra a desigualdade social. País com cercagoiás bets apostas17 milhõesgoiás bets apostashabitantes, o Chile é o único da América do Sul a integrar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), está entre os que mais avançaram no combate à pobreza, mas continua registrando forte desigualdade social,goiás bets apostasníveis semelhantes aos do Brasil, segundo a Cepal.
Porsche e direitos humanos
No debate na televisão chilena, o candidato Franco Parisi, que se apresenta como político independente e foi a novidade nas pesquisasgoiás bets apostasopinião nesta campanha, gerou críticas ao dizer que quer governar um paísgoiás bets apostasque os professores possam comprar um Porsche.
"Não queremos Porsche, queremos salários dignos. Queremos saúde pública e transporte público decente. Isso sim é realidade", respondeu Miranda.
O debate abordou também questões ligadas aos direitos humanos, quando o Chile completa quarenta anos do golpe militar liderado por Augusto Pinochetgoiás bets apostas1973.
"Sou a favor dos direitos humanos. Mas se você votar por Bachelet ou Matthei, saiba que elas vão realizar um segundo turno debatendo questões do retrovisor, olhando para trás e não para o futuro do Chile", disse Ominami.
As duas candidatas têm posições diferentes sobre o papelgoiás bets apostasPinochet.
Matthei disse ver "coisas boas e ruins" no governo Pinochet; já Bachelet, filhagoiás bets apostasum general do governo Salvador Allende, derrocado pelo golpe, não respondeu aos comentários dos opositores.
Segundo especialistas chilenos, ela tenta se distanciargoiás bets apostaspolêmicas, já que pode vencer ainda no primeiro turno.