Mães empreendedoras buscam cursos para se profissionalizar:jogo do bet

Maes empreendedoras (Crédito: divulgação/Mamusca)
Legenda da foto, Ter o próprio negócio é alternativa para mães conciliarem melhor a carreira e os filhos

Em outros países porém, como nos Estados Unidos, as mães empreendedoras se tornaram uma realidade há mais tempo, e o fenômeno está mais sedimentado.

Tanto que lá foi criado o termo <i>mompreneurs</i>, um neologismo com as palavras <i>mom</i> (mãe) e <i>entrepreneurs</i> (empreendedor). Esse tipojogo do betnegócio foi apontado há alguns anos como a grande tendência dentro do empreendedorismo, sendo alavancado pela popularização da internet.

Ao perceberam que empreender pode ser uma alternativa para a nova vida, muitas mães buscam, como segundo passo na empreitada, cursos para tentar transformar a paixão por alguma áreajogo do betum negócio profissional.

Só amor basta?

Michelle Prazeres (crédito: arquivo pessoal)
Legenda da foto, A consultora Michelle Prazeres mudoujogo do betáreajogo do betatuação depois do nascimento do filho

"No começo, muitas mães empreendedoras são movidas por sentimentos bem irracionais, como intuição e um envolvimento muito visceral", diz Michelle Prazeres, que dá consultoria e oficinas sobre o tema e comanda o blog <i>Empreendedorismo Materno</i>.

"Não que isso deva ser deixadojogo do betlado, mas também é preciso buscar orientação. Sójogo do betamor o negócio não vai se sustentar."

Michelle é, ela própria, uma mãe empreendedora. Consultorajogo do betcomunicação para empresas, ela decidiu mudar seu focojogo do betatuação depois que seu filho nasceu, há dois anos e meio, quando percebeu que o ritmojogo do bettrabalho que tinha não seria compatível com um bebê.

Como não sabia exatamente que caminho seguir, ela então montou o blog para se inspirar - e acabou achando um filão. Alémjogo do betagregar contatosjogo do betmães que têm seu próprio negócio, ela oferece consultoria sob demanda e cursos para mães empreendedoras, como o que acontecejogo do betnovembro no espaço Mamusca,jogo do betSão Paulo.

"Dependendo das necessidades do cliente, também indico outras mães que cuidamjogo do betáreas mais específicas, como uma que é webdesigner e outra que tem um escritóriojogo do betcontabilidade", diz Michelle, que analisa setores como finanças, marketing e comunicação.

Aulas com o filho a tiracolo

Uma redejogo do betmães colaboradoras também é um dos segredos do Maternarum, um projetojogo do betCuritiba que busca fortalecer o empreendedorismo materno.

Patricia Travassos e Ana Claudia Konichi (crédito: Bruno Poletti)
Legenda da foto, Patrícia e Ana lançaram livro com histórias reaisjogo do betmães empreendedoras

O projeto, lançado há 14 meses, oferece cursos a mães que têm o próprio negócio, com temas como microcrédito (com um especialista da Caixa Econômica Federal), marketing e elaboraçãojogo do betplanosjogo do betnegócios, mídias sociais e fotografiajogo do betprodutos.

"Qualquer um pode participar, mas aqui a gente entende as necessidades das mães", explica Isabella Isolani, uma das integrantes do Maternarum. "Elas podem trazer os filhos, por exemplo. Às vezes um bebê chora e ninguém estranha."

A consultora Michelle Prazeres aponta esse justamente como um dos empecilhos aos cursosjogo do betempreendedorismo tradicionais. "Percebo um crescimento no númerojogo do betmães que querem empreender, mas ao mesmo tempo muitas não têm verba para se especializar. E o dilema às vezes nem é só financeiro, muitas também não têm com quem deixar o filho."

"Fora que cursos tradicionais para empreendedores por vezes assustam essas mães, já que elas estão entrando agora nessa área. E elas querem algo mais pé no chão, com um conteúdo mais prático."

O sucesso sob a ótica materna

Esses cursos específicos para mães também revelam que seus perfis e seus objetivos muitas vezes diferemjogo do betuma empreendedora sem filhos.

"Uma das principais diferenças diz respeito à ideiajogo do betrealização e sucesso, que se traduz muitas vezesjogo do betqualidadejogo do betvida e não apenasjogo do betlucro", diz Patricia Travassos, coautora do livro <i>Minha Mãe é um Negócio</i>, que traz histórias reaisjogo do betmulheres que abriram a própria empresa para ficar mais perto dos filhos.

A maioria delas trabalha mais do que quando era empregada, mas apontam que faz toda a diferença poder ter flexibilidade, poder levar e buscar o filho na escola, poder ficar com elejogo do betcasa quando estiver doente, acompalhar a liçãojogo do betcasa, almoçar junto, entre outros exemplos.

Para americana Jennie Wong, autora do livro <i>Ask the Mompreneur: Small Business Advice on Starting and Growing Your Own Company</i> (“Pergunte à Mãe Empreendedora: Conselhosjogo do betPequena Empresa para Iniciar e Ampliarjogo do betPrópria Companhia”,jogo do bettradução livre), o que mais caracteriza uma mãe empreendedora é que elas podem "determinar o tamanhojogo do betseu sonho".

"Para algumas, filhos significam trabalhar menos horas, mas para outras é horajogo do betcolocar o pé no acelerador, para deixar uma boa situação financeira para eles e para mostrar como é se dedicar 100% a um projeto", diz Jennie.