Damasco vive ciclopixbet cashouttensão à esperapixbet cashoutdecisão dos EUA:pixbet cashout
Neste fimpixbet cashoutsemana, crianças, observadas pelos pais, se esbaldaram na piscina do hotel usado por funcionários da ONU e correspondentes estrangeiros.
Nenhuma das famílias sequer olhou para cima cada vez que os bombardeios do governo, não muito longe dali, ressonavam como uma bateria danificada.
A ampla maioria dos disparos partepixbet cashoutposições do regime.
Os rebeldes, muito melhor armados agora, atiram alguns morteirospixbet cashoutvolta, que podem ser fatais, mas têm um alcance menor que a artilharia do Exército sírio.
É muito diferente nos subúrbios, controlados pelos rebeldes, que são o alvo dos bombardeios. Entre eles estão os lugares atingidos pelo ataquepixbet cashoutarmas químicas.
Em visitas anteriores a Damasco, eu fui a alguns deles, tão destruídos agora pela guerra que quase nenhum prédio está intacto, e algumas ruas estão intransitáveis por causa dos escombros.
Ninguém vai para a piscina lá. A maioria dos civis fugiu, tornando-se parte dos 4 milhõespixbet cashoutdeslocados dentro da Síria, ou dos 2 milhões que deixaram o país como refugiados.
Fora da mesquita Umayyad, um jovem chamado Walid, com seu cabelo puxado para trás com um gelpixbet cashoutaparência molhada, para para rezar. Como muitas pessoaspixbet cashoutDamasco, no fim da semana, ele acompanhou a conferência do G-20pixbet cashoutSão Petersburgo pela televisão.
"Sim, eu sei que o presidente americano quer nos bombardear, mas nós somos muito fortes, porque somos apoiados pelos chineses e pelos russos. E estamos unidospixbet cashoutprol do presidente Assad."
Um clérigo muçulmanopixbet cashoutvisita do Líbano, o xeque Abdul Salim al-Harash, diz estar feliz que os americanos não façam mais tudo a seu modo.
"Nestes dias, outros países como Rússia, África do Sul e Índia podem tomar decisões, e eles são contra a ação militar."
Mercado negro
O fato, porém, é que a Síria ainda está esperando os resultadospixbet cashoutdecisões tomadaspixbet cashoutoutros locais, principalmentepixbet cashoutWashington.
Uma semana atrás, quando parecia que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estava prestes a ordenar um ataque, as áreaspixbet cashoutDamasco controladas pelo governo estavam tensas e infelizes.
Eu vi o que isso significavapixbet cashoutuma padaria. Os sírios amam suas pilhaspixbet cashoutpão quente e cheiroso, e graças a subsídios do governo cada unidade custa menospixbet cashoutR$ 0,40pixbet cashoutpadarias estatais.
Filas desordenadas se projetavam fora da padaria e rua abaixo. Homens jovens e meninos escalavam seus portões com barraspixbet cashoutaço para ultrapassar mulheres e homens mais velhos que tentavam se aproximar da janela dos pães.
Uma mulherpixbet cashoutmeia idade, com um véu e vestindo um traje preto, exibiapixbet cashoutseu rosto lágrimaspixbet cashoutraiva e frustração depoispixbet cashoutter sido expulsa da fila do pão. Ela apontou até homens que saíam com grandes pilhas. A mulher, que não quis dizer seu nome, disse que há comerciantes que revendem ilegalmente o pão por um preço duas ou três vezes maior.
Os ânimos melhoraram quando o presidente Obama determinou que o Congresso americano votasse a ação militar. Agora, porém, o nervosismo retorna enquanto a votação se aproxima.
Mais uma vez, os moradorespixbet cashoutDamasco se perguntam se uma nuvem tóxica pode envenená-los caso um míssil americano atinja um depósitopixbet cashoutarmas químicas, ou se os rebeldes armados nos subúrbios usariam um ataque americano para tentar se aproximar mais dos centrospixbet cashoutpoder do regime.
Um sírio bem conectado ao regime me perguntou como era estarpixbet cashoutuma cidade bombardeada por mísseis americanos.
Eu contei o que vipixbet cashoutBagdá, no Iraque, e Trípoli, na Líbia: que os mísseis eram precisos e poderosos, e as explosões seriam mais barulhentas que os piores trovões que ele já ouviu.
O importante, eu disse, é ficar longepixbet cashoutprováveis alvos, lugares como bases militares e prédios chave do governo.
Guerra por procuração
Seja qual for o resultado da votação no Congresso americano, a guerra na Síria está entrandopixbet cashoutuma nova fase.
Jihadistas, aliados ou afilhados à Al-Qaeda estão cada vez mais proeminentes entre os rebeldes armados. Mas mais do que nunca, a Síria se tornou uma guerra por procuração, um ringuepixbet cashoutboxe sem regras no qual potências regionais usam os sírios para travar suas batalhas.
A mais significante é entre a Arábia Saudita e o Irã, que competem por influência do Líbano ao Golfo. Os sauditas apoiam a insurreição, o Irã é o parceiro estratégico mais próximopixbet cashoutAssad.
Mas, para acrescentar outra camadapixbet cashoutproblema, o presidente dos Estados Unidos quer organizar um ataque contra o regime. Obama não disse se insistirá com o ataque, usandopixbet cashoutprerrogativa presidencial, se perder a votação.
Mesmo que ele aceite um veto do Congresso, isso não significa um fim do envolvimento americano. Ele ainda trabalhará para punir o regime pelo que considera um crime imperdoável, que os homenspixbet cashoutAssad dizem ter sido perpetrado pelos rebeldes.
Damasco é uma cidade antiga que viu geraçõespixbet cashoutguerras. Mark Twain escreveu quepixbet cashoutDamasco anos eram apenas momentos. O tempo, ele disse, era medido pelos impérios que a cidade viu surgir e cair.
O presidente Bashar Al-Assad deve estar torcendo para que esta crise seja um marco do declínio dos Estados Unidos no Oriente Médio. O presidente Obama crê que agir é necessário, ou outros ousarão desafiar a nação mais poderosa do mundo.
Cada casa e conjuntopixbet cashoutapartamentospixbet cashoutDamasco abriga antenas parabólicas. A televisão oficial síria faz homenagens nacionalistas à bravura das forças armadas.
Mas muitas das TVspixbet cashoutDamasco nos próximos dias estarão sintonizadas no noticiário internacional, quando sírios acompanharão o debatepixbet cashoutWashington e tentarão descobrir exatamente o que o homem na Casa Branca poderá enviar.