Prisões e tumulto no Rio marcam protestosbet355 bet7bet355 betSetembro:bet355 bet
bet355 bet Ao menos oito pessoas foram presas e seis ficaram feridas na manhã deste sábado no Riobet355 betJaneirobet355 betmeio aos protestos previstos para coincidir com os desfilesbet355 bet7bet355 betSetembro. Há confrontos isolados com a polícia na capital fluminense, incluindo feridos, mas os desfiles na cidade ebet355 betvárias outras capitais brasileiras prosseguem, apesar das manifestações.
Por telefone, a Polícia Militar fluminense limitou-se a confirmar os números à BBC Brasil, sem revelar quantos já haviam sido liberados. O númerobet355 betferidos foi confirmado pelo Corpobet355 betBombeiros.
Em meio a um forte esquemabet355 betsegurança nacional, com grandes contingentesbet355 betpoliciais e militaresbet355 betBrasília ebet355 betoutras capitais, a manhã do Dia da Independência também registra protestosbet355 betSão Paulo, Recife e Belo Horizonte, dentre outras cidades. Em Porto Alegre houve prisões e agências bancárias foram depredadas. No Rio Grande do Norte também houve confusão.
Em Brasília a Polícia Militar estimoubet355 bet3 mil o númerobet355 betpessoas que marcharam rumo ao Congresso durante a manhã. A multidão se dispersou por volta do meio dia, mas, muitos permanecem no gramado. Mais protestos são esperados à tarde, quando a Seleção Brasileira joga contra a Austrália no Estádio Mané Garrincha.
O maior tumulto ocorreu no Rio, quando um grupobet355 betmanifestantes do grupo Black Bloc invadiu uma das faixas da avenida Presidente Vargas, onde ocorrem os desfiles cívicos, informa Júlia Carneiro, repórter da BBC Brasil que acompanha os protestos.
Ela explica que a PM cobrou que os manifestantes retirassem as máscaras e que os policiais impediram o acesso do grupo à avenida ainda antes das 9h. Minutos depois os manifestantes deram a volta e conseguiram chegar ao local.
Um grupo pequeno da tropabet355 betchoque, com cercabet355 bet15 homens, chegou por trás dos manifestantes, sob aplausosbet355 betalgumas das pessoas que assistiam ao desfile nas arquibancadas.
Pouco depois os policiais lançaram bombasbet355 betgás lacrimogêneo para dispersar o grupo, atingindo também alguns dos espectadores.
Desespero
Houve corre-corre e confusão, e famílias e crianças saíram correndo do local desesperadas.
A empregada doméstica Josefa Costa da Silva,bet355 bet63 anos, veio assistir ao desfile e passou mal após inalar gás lacrimogêneo.
Com taquicardia, teve que ser atendida por paramédicos."Nunca pensei que fosse passar por isso. Ai meu Deus, um país tão bonito quanto o nosso..." disse a idosa à BBC Brasil, ainda muito nervosa, pouco antesbet355 betcomeçar a chorar.
Embora a ação da tropa da choque e o embate com os manifestantes do Black Bloc tenham causado tumulto, o desfile cívico ignorou completamente a confusão e seguiubet355 betformação, explica Julia Carneiro.
Revistas e máscaras
Um dos oito detidos no Rio portava um estilingue e um "desfragmentador" para usobet355 betmaconha, afirma a Polícia Militar fluminense. Policiais revistaram mochilasbet355 betmanifestantes e detiveram alguns por usobet355 betmáscaras, até que se identificassem.
Uma manifestante ficou ferida na cabeça, mas não há detalhes sobre o que causou o ferimento.
Imagens da Globo News mostraram os militares desviando a confusão enquanto prosseguiam o desfile, passando ao lado dos manifestantes.
O tenente-coronel Mauro Andrade, comandante do Grupamentobet355 betPoliciamentobet355 betProximidadebet355 betMultidões (GPPM), disse mais cedo ao jornal O Globo que não há proibição ao usobet355 betmáscaras, mas que quem estiver com o rosto coberto será levado à delegacia e e liberado após identificação e checagembet355 betinformações.
Em São Paulo as comemorações oficiais ocorreram no sambódromo do Anhembi, enquanto o Grito dos Excluídos promove um protesto na praça Oswaldo Cruz, no bairro do Paraíso, sem confrontos com a polícia.
A presidente Dilma Rousseff abriu o desfile cívicobet355 betBrasília, que também registra protestos isoladosbet355 betdiferentes pontos. O Correio Braziliense divulgou imagensbet355 betpoliciais fotografando manifestantes e anotando seus nomes.
Protestos e reforçobet355 betsegurança
O Dia da Independência chega quase três meses após a ondabet355 betprotestos que tomou as ruas do país. No Facebook, a convocação do grupo Anonymous para o autodenominado "maior protesto da história do Brasil" tinha maisbet355 bet400 mil confirmações para eventosbet355 bet149 cidades até sexta-feira, ainda que isso não necessariamente reflita o númerobet355 betpessoas que estarão nas ruas.
Outros grupos, como o Grito dos Excluídos e o Movimento Brasil Contra a Corrupção, também convocaram protestosbet355 betquase todos os Estados.
Previa-se que o usobet355 betmáscaras fosse um dos pontos polêmicos durante as manifestações. Diferentes Estados criaram regras distintas sobre o assunto. No Distrito Federal, manifestantes mascarados que não quiserem se identificar serão detidos. Pernambuco também proibiu que os manifestantes cubram o rosto. Jábet355 betSão Paulo, o governador Geraldo Alckmin disse que não há orientação nenhuma à Polícia Militar para abordar pessoas com máscaras.
"Não tem nada que proíba o fatobet355 beta pessoa estar usando máscara ou não estar usando máscara. O que não pode é a depredação do patrimônio público ou privado", disse o governador na sexta-feira.
No Riobet355 betJaneiro, o governo voltou atrás e decidiu permitir o usobet355 betmáscaras, mas os policiais fluminenses poderão pedir às pessoas que descubram o rosto e se identifiquem.
Na opinião do cientista político Paulo Baía, da UFRJ, que tem acompanhado a ondabet355 betprotestos, as manifestações deste sábado não devem levar às ruas um número tão grandebet355 betpessoas quanto levarambet355 betjunho, mas contarão com o apoio da maioria das pessoasbet355 betcasa.
"As pessoas estão com medo da polícia e dos manifestantes que agem com violência. E não há um catalisador que estimulebet355 betida às ruas (como foi o aumento do preço das passagens)", diz Baía à BBC Brasil. "Mas há um sentimento entre a populaçãobet355 betquerer ser mais bem tratada, respeitada pelas instituições e participar dos processos decisórios."