Cientistas usam appganhadores da quinasmartphone para ajudar a prever terremotos:ganhadores da quina

Placaganhadores da quinaVenice Beach, Califórnia, alerta para riscoganhadores da quinatsunami (Getty Images)
Legenda da foto, Moradores da Califórnia recebem instruçõesganhadores da quinacasoganhadores da quinatsunami ou tremor

"Na regiãoganhadores da quinaPasadena (Califórnia), uma comunidade relativamente pequena, temos centenasganhadores da quinavoluntários a quem demos um acelerômetro pequeno e barato que é, na verdade, um sismógrafo", afirmou. Esses dispositivos são ligados a um computador ou a um roteador e captam as vibrações causadas pelos tremores.

"(Mas) a atração dos smartphones é que eles já têm muitas coisas incluídas. O acelerômetro já está no telefone, o qual também identifica a localização do usuário. E, claro, seu smartphone sabe exatamente que horas são", disse Guy.

Movimento normal x terremoto

Sensor para ligar ao PC (Foto: Richard Guy)
Legenda da foto, Muitos dos dispositivos nunca foram ligados aos PCs

No entanto, Guy alerta para a qualidade do acelerômetro, que "com certeza não a mesmaganhadores da quinaum dispositivoganhadores da quinacomputador".

Outro desafio para o smartphone é distinguir um movimento normal das vibraçõesganhadores da quinaum terremoto. É preciso analisar dados e depois mandá-losganhadores da quinavolta aos usuários.

"Então, o telefone que o recebe diz: 'Sei onde estou, sei onde começou (o tremor), sei a diferençaganhadores da quinatempoganhadores da quinaquando o evento começou, sei que horas são agora. Meu pequeno aplicativo pode então fornecer um alerta para o usuário, dizendo: 'Você tem tantos segundos antesganhadores da quinauma onda destruidora chegar'", explicou Guy.

No momento, o aplicativo ainda é um protótipo. Sua implementação no estado da Califórnia dependeganhadores da quinaautorização estatal, pois o riscoganhadores da quinalitígios é grande. Um exemplo seria uma pessoa se ferir durante um alarme falso, segundo Guy.

Assim, o alvo deste aplicativo seriam paísesganhadores da quinadesenvolvimento com alto riscoganhadores da quinaterremotos, mas sem um sistemaganhadores da quinaalerta, e onde os telefones celulares sejam comuns.

Redeganhadores da quinacomputadores

O irmão mais velho do projeto é a Rede do Sistemaganhadores da quinaAlerta Sísmico integrado da Califórnia.

"A redeganhadores da quinasisgmógrafos é, na verdade, uma redeganhadores da quinacomputadores", afirmou o diretor do Laboratórioganhadores da quinaPesquisa e Engenhariaganhadores da quinaTerremotos do Caltech, Tom Heaton. "Monitoramos tremoresganhadores da quinacercaganhadores da quina400 estações no oeste dos EUA e temos acesso a informações cercaganhadores da quinaum segundo depoisganhadores da quinao tremor ocorrer."

"Estamos criando um software que faz o tipoganhadores da quinaanálise que um humano faria caso tivesse tempo e ficasse acordado o tempo todo - é o chamado engenheiro sismólogo virtual", prosseguiu.

Richard Guy (Foto: Arquivo Pessoal)
Legenda da foto, Para Richard Guy, smartphones são práticos pois são fáceisganhadores da quinausar

O sistemaganhadores da quinaalerta já provou que funciona e, no Caltech, os cientistas pesquisam maneirasganhadores da quinaenviar alertas para dispositivos inteligentes, o que inevitavelmente envolveria um aplicativo para smartphone.

"O aplicativo recebe a notificaçãoganhadores da quinaque um terremoto ocorreu e pode projetar quando o tremor vai chegar ao telefone e qual seráganhadores da quinaforça. Então, o celular pode começar a contagem regressiva e dizer: 'tremorganhadores da quina10,9,8...' e até dar alguma ideia - tremor forte ou fraco, dependendo do que vamos antecipar."

Exemplo japonês

Enquanto o sistema americano ainda espera um projetoganhadores da quinalei, apresentado ao Legislativo da Califórnia, para ser implementado, o Japão já provou que essa tecnologia funciona.

O país tem um sistemaganhadores da quinaalerta eficaz administrado porganhadores da quinaAgência Meteorológica. Graças a aplicativos como o Yurekuru Call, alertasganhadores da quinaterremotos podem ser enviados a smartphones.

Mas,ganhadores da quinamarçoganhadores da quina2011, o nordeste do Japão sofreu com o terremoto mais forteganhadores da quinasua história, com magnitude 9.0, seguidoganhadores da quinaum tsunami que inundou parteganhadores da quinasua costa. Acredita-se que 20 mil pessoas tenham morrido.

O sistemaganhadores da quinaalerta certamente salvou vidas. Mas o desastre foi simplesmente grande demais e o alertaganhadores da quinatsunami, que leva mais tempo para ser gerado, deu apenas 15 minutos para as pessoas alcançarem terras mais altas.

Moradoras rezam para vítimasganhadores da quinaterremoto no Japãoganhadores da quina2011ganhadores da quina Iwaki, cercaganhadores da quina30 km da usinaganhadores da quinaFukushima, atingida pelo Tsunami (Reuters)
Legenda da foto, Japoneses tinham aplicativosganhadores da quinaalertaganhadores da quinaterremoto, mas,ganhadores da quina2011, o tremor e o desastre foram grandes demais

Outros aplicativos já ajudam os usuáriosganhadores da quinacasosganhadores da quinadesastres naturais. A Cruz Vermelha americana lançou vários, um deles voltado para terremotos, que usa informações da agência americana US Geological Survey e envia alertas aos usuários.

Além disso, o aplicativo inclui informaçõesganhadores da quinaeventos posteriores, como incêndios e tsunamis, e envia alertas para a família e amigos do usuário avisando que ele está bem.

Outros aplicativos disponíveis são o Earthquake Buddy, que emite alerta e coordenadasganhadores da quinaGPS para quatro contatos se um telefone detectar um terremoto e, para quem mora na Califórnia, o aplicativo MyFault mostra áreas mais sujeitas a deslizamentoganhadores da quinaterra.