Causapari freebettremores, extraçãopari freebetgás provoca dilema na Holanda :pari freebet

Klaas Koster e Jannette Schoorl mostram a rachadura na paredepari freebetsua casapari freebetMiddelstum
Legenda da foto, Klaas Koster e Jannette Schoorl mostram a rachadura na paredepari freebetsua casapari freebetMiddelstum

"É um estrondo vindo empari freebetdireção, cada vez mais alto", diz Daniella Blanken, que coordena o Groningen Ground Moviment.

"Tudo começa a tremer. E termina com um estrondo, como se um peso enorme tivesse caído sobre a casa. É assustador, realmente assustador."

Daniella nos levou para visitar um bairro novo nos arredores da cidade. É um subúrbio típico holandês, com um canal correndo pelo lado esquerdo da rua. Mas Middelstum é uma das áreas mais atingidas pelos terremotos.

Quantas dessas casas foram afetadas? "Pelo menos 60%, mas as mais antigas sofreram mais", conta Daniella.

Rachaduras

Existem aproximadamente 60 mil casas dentro da zonapari freebetterremotos. As empresaspari freebetgás estão lidando com cercapari freebet6.000 reclamações relacionadas a danos.

Mais cedo, na cozinha aconchegante da casapari freebetDaniella, a voz tremeupari freebetemoção para explicar seu desespero: "Queremos que eles coloquem a nossa segurança acimapari freebettudo, mas eles não colocam".

"O governo tem que proteger seus cidadãos", disse ela, fazendo uma pausa antespari freebetacrescentar: "Nós não nos sentimos protegidos".

Estacionamos do ladopari freebetforapari freebetuma casapari freebetfazenda enfeitada com flores. Número 13, larpari freebetKlaas Koster e Jannette Schoorl.

Eles chamam a atenção para uma rachadura irregularpari freebetcercapari freebet7cmpari freebetlargura que atravessa um degraupari freebetconcreto e sobe pela parede externa da casa, como se um raio tivesse atingido o imóvel e deixado ali uma marca feia e permanente.

"Os especialistas dizem que esta parte da casa está dizendo adeus," diz Klaas.

Seu tompari freebetvoz é jovial, um esforço deliberado para lidar com um problema que os moradores não podem evitar. O piso da sala está claramente afundando. É uma grande preocupação numa região que se encontra quase totalmente abaixo do nível do mar. Esta não é uma região que pode se dar ao luxopari freebetafundar ainda mais.

Também não pode se dar ao luxopari freebetabrir mão do usopari freebetgás. No Parlamento holandês,pari freebetHaia, a 200 kmpari freebetdistância, o ministro da Economia, Henk Kamp, explica o porquê: "Quase todas as pessoas aquecem suas casas com o gáspari freebetGroningen e cozinham suas refeições com o gáspari freebetGroningen".

"É muito importante também para o orçamento do nosso governo."

O governo holandês possui grande participação nos campospari freebetgás. Enquanto há simpatia pelo situação dos moradores, poucos estão dispostos a sacrificar a prosperidade econômica gerada pelo gáspari freebetGroningen.

É como colocou o atendentepari freebetum estacionamento: "Se os moradorespari freebetGroningen não gostam, eles devem se mudar para outro lugar."

Há uma outra razão pela qual o Ministério da Economia rejeitou algumas recomendações científicas para reduzir imediatamente a escalapari freebetexplorações: contratos.

"Temos contratospari freebetlongo prazo com outros países", o ministro admite. "E isso é também um ponto importante para nós."

O governo não conseguiu dar valor exato aos montantes que estãopari freebetjogo. O Ministro da Economia disse que estava fazendo um levantamento sobre as possíveis multas para o casopari freebetredução no fornecimentopari freebetgás para clientes estrangeiros.

Nada pode ser excluído

O gáspari freebetGroningen foi descoberto na décadapari freebet1960. Desde então, o governo holandês arrecadou cercapari freebet250 bilhõespari freebeteuros na venda deste recurso natural.

Em agosto passado, houve um tremorpari freebetmagnitude 3,4, maior do que qualquer especialista já havia previsto. Ele minou a confiança dos moradores e obrigou o governo a abrir um inquérito.

"Nós sempre soubemos que terremotos poderiam ocorrer, mas agora não sabemos mais a que magnitude estes podem chegar", diz Chiel Seinen, que representa a empresa petrolífera NAM, que incorpora as empresas Royal Dutch Shell Plc e Exxon Mobil Corp.

Seinen disse quepari freebetempresa mantém um regimepari freebetindenizações, e que não há limites para estas. "As pessoas podem contar que nós da NAM iremos compensá-los pelos danos causados pelos tremorespari freebetterra", diz ele.

Quando pergunto se Chiel Seinen acredita que vidas possam estarpari freebetperigo, ele levanta as sobrancelhas: "Você não pode excluir nada. Se as pessoas estão no lugar errado, na hora errada..."

E esse é o medo das famílias que vivem na região há várias gerações, muito antes das empresaspari freebetgás começarem a sacudi-la.

O Groningen Ground Movement considera levar seu caso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, usando como base a violação do seu direito básicopari freebetviver sem medo.

De volta à fazenda, Klaas Koster serve um chápari freebeterva doce e pega uma pilhapari freebetrecortespari freebetjornais – contrastando a escalapari freebetcobertura nos jornais com o nívelpari freebetrespostas do governo.

Ele e Jannette Schoorl são duas das muitas pessoas que ainda aguardam por algum tipopari freebetcompensação. Eles estão cansadospari freebetlutar para convencer os especialistas, financiados pela NAM,pari freebetque as últimas rachaduras foram causadas pelas extrações.

E Jannette está tendo problemas para dormir: "Nós dormimos debaixopari freebetuma viga. À noite eu penso: e se houver um terremoto e essa viga cairpari freebetcima da gente? Espero viver para contar sobre isso".