Mulher quer licença-maternidade por parto da companheira:1xbet grátis

Soledad e Karina - Foto: Arquivo Pessoal
Legenda da foto, Seledad e Karina são casadas e querem ter, ambas, direitos1xbet grátismãe

Em entrevista à BBC Brasil, Villaruel contou que ela e Soledad Ortiz,1xbet grátis28 anos, namoraram três meses, se casaram1xbet grátisfevereiro passado e1xbet grátismaio foi feita a inseminação.

"Para nossa alegria, ela ficou grávida logo. Ela está aqui comigo e estamos muito felizes. E acho que meu pedido à Polícia vai abrir precedente que poderá ajudar outras mulheres. Eu sou mulher e quero estar perto dela e do bebê, ou bebês", disse.

O pedido foi feito à Polícia da província1xbet grátisCórdoba, onde ela trabalha, e1xbet grátisentrevista às emissoras1xbet grátistelevisão argentina, chefes da polícia disseram que a "solicitação está sendo avaliada a partir das leis1xbet grátisvigor".

"Acho que essa é uma decisão política e por isso também vamos falar com as autoridades aqui1xbet grátisCórdoba", afirmou a policial.

A legislação nacional prevê, no caso dos casais heterossexuais, oito dias1xbet grátislicença para o pai da criança e noventa dias para a mãe.

"Contratamos uma advogada e entendemos que existe um vazio legal na lei1xbet grátismatrimônio igualitário. E eu também quero saber o que me corresponde. Não podem me comparar com um homem, porque sou mulher, e como mulher quero acompanhar a minha senhora", afirmou.

'Mãe é quem dá à luz'

O assunto gerou polêmicas no país. O jornal La Voz del Interior,1xbet grátisCórdoba, publicou que a policial deveria ter "no mínimo, oito dias1xbet grátislicença" porque a lei provincial dias que a licença maternidade é1xbet grátis180 dias e a licença por nascimento do filho1xbet grátisoito dias".

A advogada1xbet grátisKarina Villaruel, Verônica Camacho, disse à imprensa local que não tem dúvidas sobre os seis meses que corresponderiam à1xbet grátiscliente. "Ela tem o direito a seis meses1xbet grátislicença porque apesar1xbet grátisa lei não falar a palavra “mãe”, são duas mães e elas têm os mesmos direitos1xbet grátisrelação à licença, assistência e etc", afirmou.

Segundo o jornal Pagina 12,1xbet grátisBuenos Aires, a juíza Virginia Bertoldi1xbet grátisFourcade, da Câmara da Família1xbet grátisCórdoba, teria interpretado que "não correspondem os 180 dias1xbet grátislicença para a policial já que a esposa, Soledad Ortiz, será quem dará à luz".

"Entendo que a interpretação não pode ser diferente porque mãe é quem da à luz", disse a magistrada.

A notícia da iniciativa1xbet grátisVillaruel foi destaque nos jornais, televisões e rádios locais durante a semana. E gerou debate nas rádios.

"Certamente é o juiz quem vai determinar qual o prazo. Sou pai e era minha senhora que levava os bebês no ventre. Então, todos os papais devem ter 180 dias ou será uma discriminação aos pais policiais heterossexuais", disse o comunicador da rádio Cadena 3,1xbet grátisCórdoba.

"Mas eu também sou mãe e quero saber quanto tempo me corresponde para estar perto do meu filho”, respondeu a policial.

O jornal La Voz del Interior publicou uma enquete1xbet grátisseu site para saber a opinião dos leitores. A iniciativa gera dúvidas. Mas não abalou planos da policial e1xbet grátisesposa.

"Se forem meninos vão se chamar Nazareno Adriel Villarroel e Bastián Fabrício e se forem mulheres queremos Azul e Briana Micaela", disse Karina Villaruel.