Filhobet mobile esporte net vipbrasileira sai da Bélgica para lutar na Síria:bet mobile esporte net vip

Rosana Rodrigues mostra a foto do filho, Brian (Foto: Marcia Bizzotto/BBC Brasil)
Legenda da foto, Rosana disse que não se deu conta dos sinaisbet mobile esporte net vipradicalizaçãobet mobile esporte net vipseu filho
  • Author, Márcia Bizzotto
  • Role, De Bruxelas, para a BBC Brasil

bet mobile esporte net vip Há maisbet mobile esporte net vipcinco meses a brasileira Rosana Rodrigues evita sairbet mobile esporte net vipcasa, na pequena cidade belgabet mobile esporte net vipRummen, com a esperançabet mobile esporte net vipque seu filho voltebet mobile esporte net vipsurpresa da guerra na Síria, para onde viajou a fimbet mobile esporte net vipse unir aos rebeldes.

Com 19 anos, Brian De Mulder, belga como o pai, é um dos entre 80 e 100 jovens dessa nacionalidade que as autoridades locais estimam ter escolhido esse destino depois da conversão ao islamismo e uma rápida radicalização.

O garoto, que vivia com a mãe, o padrasto e a irmã mais novabet mobile esporte net vipuma ampla casabet mobile esporte net vipdois andares, é descrito como um jovembet mobile esporte net vipeducação católica, jogadorbet mobile esporte net vipfutebol, bom aluno e filho obediente, que nunca teve problemas com drogas ou com a polícia.

Ele decidiu se converter ao islamismobet mobile esporte net vip2010, quando foi dispensado por seu treinador e, abatido, buscou conforto espiritual na religião.

Radicalização

Segundo Rosana, o filho começou a frequentar reuniões do grupo radical Sharia4Belgium, perseguido pela polícia federal do país por incitação ao ódio e por pregar a adoção da Sharia, a lei islâmica, na Bélgica.

Apesar do esforço da mãe para impedi-lo, a radicalização foi rápida. Em dois anos Brian abandonou a escola, trocou as roupas ocidentais por trajes típicos muçulmanos, cogitou abandonar a família se os demais membros não se convertessem ao Islã e passou a falarbet mobile esporte net vipir para a Síria prestar ajuda humanitária.

Na noitebet mobile esporte net vip22bet mobile esporte net vipjaneiro ele se deitou ao lado da irmã Aicha,bet mobile esporte net vip12 anos, e se despediu com uma frase sussurrada ao ouvido enquanto ela dormia: "Esta é a última vez que você vai me ver".

Desde então, a família só teve notícias delebet mobile esporte net viptrês breves mensagens pelo Facebook, respondendo a insistentes tentativasbet mobile esporte net vipcontatobet mobile esporte net vipsua irmã mais velha, Bruna,bet mobile esporte net vip25 anos. Em nenhuma ele revelou onde ele estava.

A polícia federal confirmou à família quebet mobile esporte net vipcontabet mobile esporte net vipe-mail havia sido acessadabet mobile esporte net vipDamasco, a capital síria, antesbet mobile esporte net vipficar inativa, e mostrou um vídeobet mobile esporte net vipum grupobet mobile esporte net vipcombatentes entre os quais há um rapaz que poderia ser Brian.

Lembrando os últimos mesesbet mobile esporte net vipconvivência com o filho, Rosana, que vive há 23 anos na Bélgica, contou sobre os sinais que então ignoroubet mobile esporte net vipque a viagem estava prestes a se concretizar.

"Ele passava as noitesbet mobile esporte net vipclaro, só comia aveia, passava dias sem tomar banho. Em dezembro, comprou umas roupas do exército e se circuncidou (prática muçulmana). Agora eu fico pensando: tudo devia fazer parte dos preparativos para ir para a guerra. E eu não me dei conta", relatou, chorando.

Ela mantém a calma graças aos antidepressivos receitados pelo psiquiatra que vê uma vez por semana, mas não consegue conter um ódio generalizado contra toda a comunidade muçulmana.

Busca

Diante da faltabet mobile esporte net vipresposta das autoridades belgas, Rosana sonha com ir à Síria procurar Brian pessoalmente.

"Eu poderia morrer, mas não voltaria sem meu filho", afirma.

Dimitri Bontinck (crédito: Marcia Bizzotto/BBC Brasil)
Legenda da foto, Dimitri Bontinck tentou localizar seu filho Jejoen na Síria, mas não conseguiu

Foi o que fez Dimitri Bontinck, cujo filho, Jejoen, que aparecebet mobile esporte net vipvídeosbet mobile esporte net vipSharia4Belgium ao ladobet mobile esporte net vipBrian, partiu para o paísbet mobile esporte net vipguerra no iníciobet mobile esporte net vipmarço.

Jejoen, 18 anos, vivia com o pai belga, a mãe nigeriana e a irmã mais novabet mobile esporte net vipAntuérpia, segunda maior cidade da Bélgica,bet mobile esporte net vipum ambiente familiar tranquilo e católico, sem problemas financeiros.

Seu processobet mobile esporte net viptransformação foi similar aobet mobile esporte net vipBrian: uma grande decepção, no seu caso amorosa, a buscabet mobile esporte net vipconforto no Islã, o doutrinamento pelo grupo radical, a mudançabet mobile esporte net vipaparência ebet mobile esporte net vipcomportamento visívelbet mobile esporte net vipum períodobet mobile esporte net vipdois anos, até o desejo manifestobet mobile esporte net vip"ajudar os irmãos muçulmanos da Síria".

"Ele viajou para o Cairo (Egito) dizendo que iria estudar sobre islamismobet mobile esporte net vipuma universidade, financiado pelos 'irmãos muçulmanos'. Trocamos algumas mensagens por telefone e e-mail, mas ele nunca me respondeu qual era o nome da universidade", conta Dimitri.

Duas semanas depois, quando o filho deixoubet mobile esporte net vipdar sinalbet mobile esporte net vipvida, o pai deduziu que ele se unira ao grupobet mobile esporte net vipjovens belgas na Síria e foi até o país investigar seu paradeiro, com a ajudabet mobile esporte net vipuma equipebet mobile esporte net viptelevisão árabe, mas voltou para casa sozinho.

Assim como Rosana, ele e outros pais na mesma situação se queixam do descaso das autoridades belgas que, segundo eles, ignoraram suas denúncias contra a Sharia4Belgium quando os filhos começaram a frequentar o grupo, assim como suas queixas por desaparecimento quando os rapazes deixarambet mobile esporte net vipdar notícias.