EUA armam rebeldes, mas Obama continua entre ação e indecisão na Síria:estrela bet iphone
"É claramente uma pequena porção da perda catastróficaestrela bet iphonevidas na Síria, que agora já passaestrela bet iphone90 mil", disse Rhodes, referindo-se a uma estimativa da ONUestrela bet iphoneque o númeroestrela bet iphonemortos no conflito sírio já tenha atingido 93 mil desde marçoestrela bet iphone2011.
"Mas, como temos dito com consistência, o usoestrela bet iphonearmas químicas viola as normas internacionais e passa dos limites que existem há décadas na comunidade internacional."
Obama, segundo o assessor, "disse que o usoestrela bet iphonearmas químicas mudaria o seu cálculo, e mudou".
Indecisão
De imediato, o governo Obama pretende enviar ajuda militar direta aos rebeldes sírios – antes, a ajuda era não-letal, compreendendo por exemplo suprimentos médicos e alimentos, enfatizava a Casa Branca.
Na imprensa americana, entendeu-se que os EUA proverão armas leves e munição para os rebeldes, apesar dos pedidos destes por baterias antitanques e antiaéreas.
Segundo o jornal The Wall Street Journal, também estaria na mesaestrela bet iphoneObama uma proposta das Forças Armadas americanasestrela bet iphoneestabelecer uma zonaestrela bet iphoneexclusão aérea sobre parte do território sírio.
Nela, o Ocidente poderia treinar e equipar os rebeldes, alémestrela bet iphonepermitir um fluxo seguroestrela bet iphonesaídaestrela bet iphonerefugiados.
Entretanto, Ben Rhodes enfatizou que uma zonaestrela bet iphoneexclusão aérea na Síria seria um plano complexo, sem garantiasestrela bet iphonesucesso e com um custo imprevisível para os EUA.
O editorestrela bet iphoneAmérica do Norte da BBC, Mark Mardell, avaliou que a declaração da Casa Branca sobre a Síria pareceu hesitante.
Se por um lado o presidente americano "colocou um pé na lama", por outro o fez sem muito entusiasmo, disse Mardell.
Pressão
Em casa, Obama está sob pressão da oposição republicana no Congresso para endurecer contra o regimeestrela bet iphoneAssad.
Os senadores John McCain e Lindsey Graham divulgaram na quinta-feira uma declaração conjuntaestrela bet iphoneque dizem que "a credibilidade dos EUA estáestrela bet iphonejogo" no conflito sírio.
"Apenas prover armas não é suficiente para mudar o equilíbrioestrela bet iphonepoder contra Assad", disseram os senadores.
"O presidente precisa obter apoioestrela bet iphoneuma coalizão internacional para agir militarmente contra a capacidadeestrela bet iphoneAssadestrela bet iphoneusar força aérea e mísseis balísticos, eestrela bet iphonetransportar suprimentos para as suas forças por ar", defenderam.
"Isso pode ser feito, como dissemos muitas vezes, usando armas antiaéreas, como mísseisestrela bet iphonecruzeiro."
No cenário internacional, as reações ao anúncioestrela bet iphoneObama foram recebidosestrela bet iphoneformas diferentes.
Para o analistaestrela bet iphonepolítica da BBC, Nick Robinson, a mudançaestrela bet iphonetom aproxima a Casa Branca da posição dos governos britânico e francês, que defendem que o Ocidente force Assad a negociar com os rebeldes, impedindo-oestrela bet iphoneimpor uma vitória militar aos seus oponentes.
Antes do anúncio da Casa Branca, o ministro do Exterior britânico, William Hague, que estavaestrela bet iphoneWashington, disse que as potências precisavam "estar preparadas para fazer mais para salvar vidas, para pressionar o regimeestrela bet iphoneAssad a negociar seriamente".
Em tom mais moderado, um porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse à BBC que o secretário mantém uma posição contrária a uma "maior militarização" do conflito sírio.
O povo sírio, disse o porta-voz, precisaestrela bet iphonepaz e nãoestrela bet iphonemais armas.
Já para a Rússia, que tem continuado a vender armas para a Síria e bloqueado iniciativas contra o regimeestrela bet iphoneAssad no Conselhoestrela bet iphoneSegurança da ONU, as evidências dos EUA sobre o usoestrela bet iphonearmas químicas "não são convincentes".