Os gays que são contra o casamento gay:como jogar dardos

Protesto a favor do casamento gaycomo jogar dardosfrente à Suprema Cortecomo jogar dardosWashington (Reuters)
Legenda da foto, Comunidade gay dos EUA está divididacomo jogar dardosrelação ao casamento homossexual no país
  • Author, Tom Geoghegan
  • Role, Da BBCcomo jogar dardosWashington

como jogar dardos Vários países estão abrindo caminhos jurídicos para a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo e outros já oficializaram este tipocomo jogar dardosunião.

Na França, apesarcomo jogar dardosinúmeros protestos, o primeiro casamento gay já foi realizado.

Após um decisão do Parlamento britânico, Inglaterra e o Paíscomo jogar dardosGales também poderão realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexocomo jogar dardosbreve.

No Brasil,como jogar dardosmaio, o Conselho Nacionalcomo jogar dardosJustiça (CNJ) determinou que todos os cartórios do país sejam obrigados a habilitar, celebrar o casamento civil ou converter a união estávelcomo jogar dardoscasamento entre pessoas do mesmo sexo.

Nos Estados Unidos, duas decisões que serão tomadas pela Suprema Corte nas próximas semanas poderão acelerar a aprovação dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo no país.

Apesar do forte ativismo dos americanos, muitos nos Estados Unidos são contra o casamento gay, e não fazem partecomo jogar dardoscomunidades conservadoras.

"Comprovadamente não é o mesmo que um casamento heterossexual, o significado religioso e socialcomo jogar dardosuma cerimôniacomo jogar dardoscasamento gay simplesmente não é o mesmo", disse Jonathan Soroff.

Sorroff é homossexual e vive com seu companheiro Samcomo jogar dardosMassachusetts, no leste do país.

Assim como metadecomo jogar dardosseus amigos, ele é contra o casamentocomo jogar dardospessoas do mesmo sexo.

"Não vamos procriar como um casal e, enquanto o desejocomo jogar dardosdemonstrar compromisso pode ser louvável, as tradições religiosas que acomodaram os casaiscomo jogar dardosmesmo sexo precisaram fazer algumas distorções razoáveis", afirmou.

Para Soroff, que escreve para o jornal Improper Boston, o objetivo é igualdade e não vale a pena se prender apenas a uma palavra.

"Estivecomo jogar dardosalguns casamentos gays adoráveis, mas imitar o casamento heterossexual tradicional é estranho e não entendo porque alguém quer fazer isto. Não digo que as pessoas que querem não deveriam ter, mas, para mim, tudo o que importa é a questão legal", afirmou.

Legalização

A questão legal mencionada por Soroff pode estar a caminho. Os nove juízes da Suprema Corte americana estão analisando se uma lei federal que não reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e, por isso, nega a eles e elas os benefícios desta união, é inconstitucional.

Um segundo veredicto será dadocomo jogar dardosrelação à legalidade da proibição do casamento gay na Califórnia.

Mas, para alguns homens e mulheres gays americanos, a aprovação do casamento gay seria uma vitóriacomo jogar dardosuma instituição patriarcal.

Claudia Card, professoracomo jogar dardosfilosofia da Universidadecomo jogar dardosWisconsin-Madison, afirma que algumas lésbicas são contra esta união alegando razões feministas, pois acreditam que o casamento serve mais aos interesses do homem do que os da mulher.

A professora afirma que a questão do casamento é uma "distração".

"Ativistas gays deveriam colocar suas energiascomo jogar dardosquestões ambientais como a mudança climática, pois há uma chancecomo jogar dardosfazer diferença (de forma mais) moralmente defensável e urgente", disse.

Legba Carrefour, que se descreve como um "homossexual radical", chama o casamento gaycomo jogar dardos"um modocomo jogar dardosvida destrutivo" que produz famílias destruídas.

"Estamos a apenas uma ou duas geraçõescomo jogar dardosdistânciacomo jogar dardosfilhos vindoscomo jogar dardoscasamentos gays que também são lares desfeitos", disse.

Para ele, uma prioridade maior para a comunidade gay é combater o aumento da violência contra transexuais.

"Não estou preocupado se posso me casar, mas se vou morrer na rua nas mãoscomo jogar dardoshomofóbicos."

Entre os americanos, o apoio ao casamento gaycomo jogar dardosgeral já está acimacomo jogar dardos50%, segundo o instituto Gallup, mas os númeroscomo jogar dardosaprovação na comunidade gay são mais difíceiscomo jogar dardosdescobrir, pois os centroscomo jogar dardospesquisa nunca fizeram tal levantamento.

União civil

Na Grã-Bretanha, o colunista do Daily Mail Andrew Pierce foi chamadocomo jogar dardoshomofóbico por ser contra o casamento gay, apesarcomo jogar dardossua longa históriacomo jogar dardosluta pelos direitos da comunidade.

Protesto contra o casamento gay na França (AFP)
Legenda da foto, Na França, protestos pediram a não aprovação do casamento gay, sem sucesso

Pierce acredita que as uniões civis, introduzidas na Grã-Bretnhacomo jogar dardos2005 para garantir direitos iguais aos casais do mesmo sexo, já são o bastante.

"Nós temos casamento, é chamadocomo jogar dardosunião civil e eu me alegro com o fatocomo jogar dardosque pessoas como eu, que são diferentes dos héteros, possam fazer algo que eles não podem", disse.

Na França, homens e mulheres homossexuais se juntaram aos protestos contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, introduzido neste ano no país.

A ativista Yasmin Nair afirmou que, por muitos anos, a instituição conservadora do casamento nunca estevecomo jogar dardospauta entre os gays. Mas, se transformoucomo jogar dardosobjetivo na décadacomo jogar dardos90, quando o movimento gay emergiu do choque da epidemiacomo jogar dardosAids sem acomo jogar dardosantiga energia política.

Igualdade

Stampp Corbin, editor da revista LGBT Weekly, afirma que vê paralelos entre o ativismo gay atual e o movimentocomo jogar dardosdefesa dos direitos civis nos Estados Unidos.

"Sou afro-americano e havia muitas coisas que a sociedade nos impediacomo jogar dardosfazer. Quando éramos escravos, não podíamos nos casar, não podíamos nos casar com alguém que não fossecomo jogar dardosnossa raça e, mais notável, não podíamos frequentar os mesmo locais que os brancos."

"Então, quando ouço que os LGBTs falando a mesma coisa: 'Não acho que gays e lésbicas deveriam se casar', é diferentecomo jogar dardosescravos falando: 'não acho que escravos deveriam ser capazescomo jogar dardosse casar'?"

"É ódio internalizado, criado pela opressão. Porque você quer negar a uma pessoa que temcomo jogar dardosorientação sexual a capacidadecomo jogar dardosse casar? Ninguém está te obrigando a se casar", afirmou.