Com o avô na Seleção e neto indiferente família ilustra afastamentobonus casino 888torcedores:bonus casino 888

Personagens futebol | Foto: Arquivo Pessoal
Legenda da foto, Filho e netobonus casino 888ex-jogador, Fernando (esq.) e Marcello Milman não vão a estádios
  • Author, Rogerio Wassermann
  • Role, Da BBC Brasilbonus casino 888Londres

bonus casino 888 O avô foi centroavante da seleção brasileira, o filho chegou a ser futebolista amador e ex-diretor do Fluminense, já o neto não passabonus casino 888um torcedor bissexto. A história da família Milman é simbólica do processobonus casino 888afastamento dos torcedores brasileiros dos estádios e do futebolbonus casino 888geral.

“Acompanho o Fluminense, onde meu avô jogou , pela TV. Não vou muito a estádios”, comenta o analista financeiro Marcello Milman,bonus casino 88832 anos.

Ele provavelmente faz parte do contingente que o consultor Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria, chamabonus casino 888"indiferentes", que apesarbonus casino 888gostarembonus casino 888futebol estão cada vez mais afastados do esporte.

O avôbonus casino 888Marcello, Adolpho Milman, conhecido como Russo, foi atacante do Fluminense e da seleção brasileira nos anos 1930 e 1940.

Filhobonus casino 888uma famíliabonus casino 888imigrantes estabelecida no Rio Grande do Sul, Russo enfrentou a resistência da família e fugiubonus casino 888casa, para o Riobonus casino 888Janeiro, para realizar o sonhobonus casino 888jogar futebol profissionalmente.

Até hoje, é um dos maiores artilheiros da história do Fluminense, com 154 gols.

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O ex-atacante Adolfo Milman, o Russo.
Legenda da foto, O ex-atacante Adolfo Milman, o Russo.

O filhobonus casino 888Adolpho, Fernando, chegou a praticar futebol amador e flertar com o profissionalismo, mas sucumbiu à pressão paterna para que se formasse na universidade, invertendo a história vivida pelo próprio Russo.

"Se a vida tivesse seguido um curso natural, talvez eu também tivesse sido jogadorbonus casino 888futebol, mas meu pai me proibiabonus casino 888jogar, fazia pressão para que eu me formasse", conta Fernando.

Ainda assim, ele continuou ligado ao esporte. "Na minha época, a vida da juventudebonus casino 888classe média do Riobonus casino 888Janeiro era ir ao Maracanã todo domingo. Não perdia um jogo do Fluminense", diz.

Com o tempo, ele deixoubonus casino 888ir aos estádios com tanta frequência. "Pareibonus casino 888ir nos anos 1980", conta. "O futebol foi piorandobonus casino 888qualidade, os acessos ficaram mais difíceis, há mais violência e há a alternativa da TV", enumera ele para citar os fatores que o levaram a se afastar dos estádios.

Ele lamenta a perdabonus casino 888público, para a qual também contribuiu. "Na adolescência, eu ia ao Maracanã para ver um Fluminense x América com 50 ou 60 mil pessoas, mas, hoje, mesmo um Fla x Flu não atrai maisbonus casino 88820 mil", diz.

Ainda assim, continuoubonus casino 888alguma forma próximo ao futebol, e ao Fluminense, incluindo um período como diretor do clube,bonus casino 8881996.

Mas ele admite que seu próprio afastamento do esporte contribuiu para que o filho não seguisse a paixãobonus casino 888maneira tão intensa como o pai e o avô. "Acho quebonus casino 88832 anos, fui ao estádio com meu filho, no máximo, umas dez vezes", diz.

"Hoje, ele provavelmente sabe mais sobre basquete americano ou futebol europeu do que sobre o Fluminense", comenta.

Marcello confirma: "Gostobonus casino 888futebol, mas, por gostarbonus casino 888bom futebol, acabo preferindo ver jogosbonus casino 888campeonatos europeus do que o futebol brasileiro, que acho mal jogado – mais lento, a arbitragem para muito o jogo, etc.".

Para ele, "o programabonus casino 888ir aos estádios não é muito atraente hojebonus casino 888dia". "É difícil ir e voltar, não tem onde estacionar, a qualidade dos jogos é ruim (jogadores, campos, arbitragem), a qualidade dos estádios é baixa (conforto, serviços, distância para o gramado), fora o riscobonus casino 888violênciabonus casino 888torcidas, alémbonus casino 888ser possível ver o jogo pela TV", diz.

Apesar disso, Marcello diz que pretende ir aos estádios para assistir aos jogos da Copa do Mundo no ano que vem. "Pretendo ir aos jogos porque é um evento único, no qual várias das razões para não ir aos estádios provavelmente não se aplicarão, como a qualidade dos novos estádios e dos jogos e até a segurança", observa.

Apesar disso, ele mantém uma posição crítica com a organização do evento no Brasil. "Acho que estão gastando dinheiro demais com a organização da Copa, sem muita garantiabonus casino 888legados positivos", comenta.