Copa no Brasil provoca mistocara buat link rtp slotempolgação e ceticismo na 4ª divisão:cara buat link rtp slot

Jogadores do Paragominas (Foto: Daniel Gallas/BBC Brasil)
Legenda da foto, Realidade para a maioria dos jogadores da última divisão écara buat link rtp slotsalários baixos e insegurança
  • Author, Daniel Gallas
  • Role, Enviado especial da BBC Brasil ao Acre e Pará

cara buat link rtp slot A um ano do começo da Copa do Mundo no Brasil, os jogadores, técnicos e dirigentes que atuam na quarta e última divisão do Campeonato Brasileiro estão animados com a perspectivacara buat link rtp sloto país sediar o maior torneiocara buat link rtp slotfutebol do mundo.

No entanto, depoiscara buat link rtp slottantos investimentoscara buat link rtp slotinfraestrutura e mudanças, eles afirmam que ainda não perceberam diferenças nas suas vidas. Para a maioria, salários baixos, pouco público nos estádios, insegurança no emprego são a realidade que sempre viveram, e que não mudou com a proximidade do torneio bilionário a ser realizado no Brasil.

No fimcara buat link rtp slotsemana, a BBC Brasil conversou com jogadores que atuam nas na Série D do Campeonato Brasileiro,cara buat link rtp slotjogos do grupo A1, que são realizados no Norte do Brasil.

"Eu gostaria que (a Copa do Mundo) mudasse as coisas. Muita gente acha que a Copa do Mundo não vai trazer benefícios para o país. Eu acho que vai. Só que eu queria que chegasse até a gente (na série D)", afirma Cacaio, técnico do Paragominas, e que atuou como jogador e treinadorcara buat link rtp slottodas as séries do Brasileirão.

"Mas eu acho que não vai chegar. Eu acho que essa Copa do Mundo será boa para os Estados que tiverem seus estádios renovados e para os clubes do grande centro – no caso, o Sul e o Sudeste."

Um problema importante é a faltacara buat link rtp slotpúblico nos jogos da Série D. A primeira rodada da quarta divisão, realizada no primeiro fimcara buat link rtp slotsemana do mês, teve médiacara buat link rtp slotpúblicocara buat link rtp slot361 pessoas nos estádios. No Norte do Brasil, o problema ainda é mais acentuado, e para quem trabalha nesta região não pode ser resolvido nem com a construçãocara buat link rtp slotnovos estádios para a Copa.

"Pegue o exemplo lácara buat link rtp slotManaus, onde estão fazendo um estádiocara buat link rtp slot40 mil a 50 mil pessoas (para a Copa). Se você olhar os jogos regionais deles lá, o público écara buat link rtp slottrês mil, quatro mil pessoas no campo", diz o técnico do Paragominas.

O lateral direito do Paragominas, Magno, reclama que apenas a Série A está se beneficiando das mudanças recentes no futebol brasileiro.

"Eu queria que todos clubes do Brasil – não só os da Série A – tivessem mais apoio, mais estrutura, porque consequentemente nós teríamos uma condição melhorcara buat link rtp slottrabalho. Com a vinda da Copa do Mundo, muitas melhorias e obras estão por vir", afirma.

"Mas o que eu queria que acontecesse é muito difícil acontecer. As pessoas que estão envolvidas nisso estão muito voltadas para a Série A. Consequentemente eles estão ganhando estádios novos, novas sedes, demoliram seus estádios antigos e fizeram outros estádios, e isso é muito importante. O Brasil estava precisando disso e chegoucara buat link rtp slotboa hora. Mas se pudessem fazer issocara buat link rtp slottodas as capitais, era para se fazer. Mas infelizmente não aconteceu."

Salários e calendário

Jogadores do Paragominas (Foto: Daniel Gallas/BBC Brasil)
Legenda da foto, Para alguns jogadores, Copa só será boa 'para os clubes do grande centro'

Outro problema constante para os jogadorescara buat link rtp slotfutebol na Série D são os salários pouco competitivos. A folha salarial mensal do Genus, representantecara buat link rtp slotRondônia, écara buat link rtp slotR$ 50 mil. A quantia é um décimo do valor pago mensalmente a apenas um jogadorcara buat link rtp slotpontacara buat link rtp slotum dos clubescara buat link rtp slotponta da Série A, como Grêmio ou Cruzeiro, que nos últimos anos têm conseguido pagar salários melhores e atrair craques internacionais.

"Nós precisamos ter alguma ajuda, algum tipocara buat link rtp slotcota mínima junto à CBF, para despesas, sobretudo com folhacara buat link rtp slotpagamento", diz Evaldo Silva, que é fundador do Genus. "Aqui na periferia do futebol brasileiro, o dirigente tira dinheiro do bolso para arcar com isso. Aqui é preciso fazer por amor, não por dinheiro."

De acordo com os jogadores do Genus, o salário dos atletas do clube pode chegar a R$ 6 mil mensais, mas há quem ganhe até R$ 1 mil – menoscara buat link rtp slotdois salários mínimos.

Para jogadores, os baixos salários são agravados ainda mais pelo difícil calendário que enfrentam. Com o final do torneio estadual, muitos jogadores que atuamcara buat link rtp slotclubes que não estão disputando a série A, B, C ou D ficam sem emprego ou perspectivas.

O zagueiro Vagner Leonardelli,cara buat link rtp slot28 anos, já atuou na seleção brasileira sub-18, ao ladocara buat link rtp slotjogadores como Diego Tardelli e Renan, hoje na Série A. Como zagueiro do Genus, Vagner estava desempregado até terça-feira passada, quando recebeu a notíciacara buat link rtp slotque seu clube havia herdado a vaga na Série D, por desistênciacara buat link rtp slotoutros dois clubes que não tinham dinheiro.

Vagner já estava se preparando para viajar ao Sudeste do Brasil,cara buat link rtp slotbuscacara buat link rtp slotoutro trabalho. Para os momentoscara buat link rtp slotdesemprego, ele conta com a rendacara buat link rtp slotuma Lan House que abriu com o irmãocara buat link rtp slotPorto Velho.

Mais organizado

O atacante Aleílson, jogador que já passou por todas as divisões do futebol brasileiro e agora está na Série D, é mais otimistacara buat link rtp slotrelação à Copa do Mundo. Para ele, nos últimos anos o Brasil está mais organizado, até mesmo nas divisões inferiores do campeonato.

Ele acredita que desde 2011, quando a Confederação Brasileiracara buat link rtp slotFutebol passou a custear passagens e traslado para todos os clubes da Série D, as divisões inferiores começaram a ter estrutura melhor para trabalhar.

No entanto, ele acredita que o futebol brasileiro ainda precisacara buat link rtp slotestádios melhores fora do eixo Sul-Sudeste, e mesmo os novos que foram construídos precisam ser mantidos, para que o futebol brasileiro continue atraindo torcedores.

"Precisamos manter os estádios quando a Copa do Mundo acabar. Foi usado o dinheiro da população nisso. Se forem manter os estádios do jeito que estão, será muito bom para nós, para valorizar o futebol e o nosso Brasil", afirma.

Aleílson foi artilheiro do estadual paraense e teve propostas para atuarcara buat link rtp slotclubes da Série C este ano, mas conseguiu um bom acordo financeiro com o Paragominas e preferiu disputar a Série D, ganhando um salário melhor no seu atual clube.