Guantánamo: promessabwin 88Obama ainda é vaga:bwin 88
- Author, Mark Mardell
- Role, Da BBC Newsbwin 88Washington
bwin 88 O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira que o país estábwin 88uma encruzilhada sobre como combater o terrorismo.
Em um discurso apaixonado e inteligente, ele tentou deixar claro qual será o caminho que os Estados Unidos devem seguir para acabar com o que o país considera umabwin 88suas maiores preocupações.
Uma das peças-chave foi a renovaçãobwin 88seu compromisso com o fechamento da prisãobwin 88Guantánamo,bwin 88Cuba, criada pelo governo americanobwin 882002.
Mas,bwin 88novo, não houve pistas sobre como ele conseguirá concretizarbwin 88promessa, especialmente no que diz respeito aos entraves políticos que vêm impedindo o líder americanobwin 88alcançar seu objetivo nos últimos cinco anos.
O argumento principalbwin 88Obama baseou-se na conjecturabwin 88que ataques como osbwin 8811bwin 88setembrobwin 882001bwin 88solo americano não acontecerão novamente.
Sem cura
Para ele, os Estados Unidos enfrentam uma ameaça terroristabwin 88menor proporção – pequenos grupos regionais e extremistas nascidos no país.
Mas se a maior superpotência global não busca definir o escopobwin 88sua ameaça, a ameaça passaria a definir o país.
Na prática, a mensagembwin 88Obama erabwin 88que mesmo se o terror continuasse, os americanos não deveriam deixar-se contagiar por isso.
Ao fim do discurso, houve também o sentimentobwin 88que ele teria exagerado e, por isso, terábwin 88dar um passo atrás. Muitos integrantes da direita americana não devem aprovar a mensagem, considerando-a complacente e insuficientemente poderosa.
Por outro lado, Obama propôs novas regras para o uso dos drones (aviões não-tripulados) e disse que haveria maior escrutínio público.
Em uma frase emblemática, ele disse que sem tal escrutínio, “isso poderia levar o presidente ebwin 88equipe a ver os drones como uma cura total para o terrorismo”.
No futuro, mortes civis terãobwin 88ser evitadas a todos custos e os drones só poderiam ser usados quando terroristas representassem uma ameaça real aos Estados Unidos e não puderem ser capturados.
Há novas regras para a prisãobwin 88Guantánamo, também.
A proibiçãobwin 88enviar os prisoneirosbwin 88volta ao Iêmen poderia ser removida e haveria um novo esforçobwin 88levar os detentos a julgamento.
Se a direita americana não aprovar o pleitobwin 88Obama, a esquerda tampouco ficará contente. Durante seu discurso, uma mulher o desafiou aos gritos e manifestantes que protestavam do ladobwin 88fora disseram à imprensa que Obama “ainda estavabwin 88guerra”.
Obstáculo
Há algobwin 88familiarbwin 88tudo isso.
Na prática, tem a ver, para mim, com o dilema central do segundo mandato do presidente Obama.
Obama pede ajuda ao Congresso, mesmo sabendo que seus pleitos dificilmente serão aprovados.
Não se tratabwin 88mero obstrucionismo – muitos republicanos discordam da visão do presidente americano sobre o terrorismo.
Obama não está pedindo desculpas. Ninguém devem duvidarbwin 88seu compromissobwin 88fechar a prisãobwin 88Guantánamo – uma das primeiras resoluções que ele assinou no diabwin 88que ele tomou posse.
Mas o problema é que hoje está cada vez mais difícil para o presidente dos EUA convencerbwin 88quebwin 88velha promessa poderá tornar-se realidade depoisbwin 88acumular seguidos insucessos.