Visitaesporte apostaDilma é vista como sinalesporte apostacrescente importância do Brasil para EUA:esporte aposta

Patriota e Kerryesporte apostaencontro nesta segunda-feira (AFP)
Legenda da foto, Kerry (à dir) disse a Patriota que relação bilateral 'cresceesporte apostaimportância'

O próprio secretárioesporte apostaEstado americano, John Kerry, definiu a relação com o Brasil como uma que vem "crescendoesporte apostaimportância", ao receber o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota,esporte apostaWashington, na segunda-feira.

Foi o primeiro encontro oficial dos dois desde que Kerry assumiu o cargo. No fim do mês, o vice-presidente americano, Joe Biden, deverá viajar ao Brasil, dando continuidade ao diálogo.

Eleições

Para Riordan Roett, diretor do programaesporte apostaestudos da América Latina da Universidade Johns Hopkins, o fatoesporte apostaDilma ter boas chancesesporte apostachegar a um segundo mandato favorece a relação entre os mandatários dos dois países.

"O governo americano está repensando o tipoesporte apostarelacionamento que deseja com a presidente Dilma, particularmente já que parece, no momento, que ela será reeleita para mais quatro anos, no ano que vem", disse Roett.

"Obama também tem três anos e meioesporte apostaseu segundo mandato pela frente. Então é provavelmente um bom momento para repensar como a relação deve ser, e ter um jantaresporte apostaEstado reconhecendo a importância do Brasil é um passo à frente", afirma Roett.

Para Sotero, é o momento para "trabalhar numa relação que é boa, mas superficial".

"O desafio da visita é oesporte apostadar mais conteúdo à relação bilateral", afirma.

Reaquecimento

No fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as relações bilaterais foram marcadas por algumas divergências sobre assuntos como a criseesporte apostaHonduras e o programa nuclear iraniano.

Desde a posseesporte apostaDilma, porém, houve diversos gestosesporte apostareaproximação. Em marçoesporte aposta2011, Obama viajou ao Brasil. Em abril do ano passado, Dilma visitou os EUA.

"Está claro agora que a política externaesporte apostaDilma é bem diferente (daesporte apostaLula), ela esteve mais preocupada com questões internas", afirma Roett. "Ela é mais cautelosa, e acho que isso causou uma boa impressão no Departamentoesporte apostaEstado e na Casa Branca."

Segundo Sotero, o estreitamento das relações é do interesse político e econômicoesporte apostaambos os países. "O que os aproxima é muito mais do que o que os afasta", afirma.

Recentemente a Casa Branca vem tentando uma maior aproximação com países latino-americano, com focoesporte apostacooperação econômica.

Quando anunciouesporte apostavisita ao Brasil, o vice-presidente Joe Biden disse que pretende "discutir formasesporte apostaaprofundar nossa parceria econômica e comercial e ampliar nosso envolvimentoesporte apostauma ampla gamaesporte apostatemas bilaterais, regionais e globais que conectam os dois países".

Conselhoesporte apostaSegurança

Sobre o tão desejado apoio dos Estados Unidos à ambição do Brasilesporte apostaconquistar uma vaga permanente no Conselhoesporte apostaSegurança da ONU, os analistas consultados pela BBC Brasil não veem mudançasesporte apostaum futuro próximo.

"Não acho que os Estados Unidos estejam prontos para isso", diz Roett. "Em parte por causa da intensificação da nossa relação (dos EUA) com o México. Quando Obama foi à Índia e manifestou seu apoio à candidatura indiana, não havia outro candidato asiático. É bem diferente da situação do Brasil."

Sotero observa que essa discussão nem está na mesa.

"Acho que é mais produtivo você trabalhar nos temas das relações bilaterais,esporte apostauma forma que possa levar a relação ao que pode se chamaresporte apostaum engajamento estratégico, do que criar um fato artificial. Será que os EUA apoiariam? Darão uma resposta simpática, não dirão não, mas nem sim", afirma.

"Agora,esporte apostaum diálogo mais profundo, baseadoesporte apostaconfiança, a evolução pode ser até esta, no futuro, se e quando o assunto voltar à pauta."