'Fui recrutada por traficantesgreenbet limited companydrogas aos 11 anos':greenbet limited company

"Já vi pessoas serem esfaqueadas por causagreenbet limited companyum desentendimento bobo, por coisas tipo £ 20 (cercagreenbet limited companyR$ 128)."

Antesgreenbet limited companyentrar para a gangue, ela dormiagreenbet limited companyum colchão no chão — e tomava banho na escola quando tinha oportunidade.

"Eles te encontram", diz Nicole, hoje com 18 anos, sobre as redesgreenbet limited companytraficantes.

"Não é você que os encontra."

A gangue prometeu a ela uma cama e roupas novas, alémgreenbet limited companyajuda paragreenbet limited companymãe pagar as contas. Ela conta que via suas novas amigas com "tênis bons, roupas bonitas e maquiagem" — e sentiu bastante inveja.

"Estava no pontogreenbet limited companyque faria qualquer coisa para conseguir isso", diz ela.

Nicole transportou drogasgreenbet limited companyNewcastle para todo o país.

"Eu era tão ingênua", afirma.

"Eu recebia um endereço, uma data, uma hora e uma passagemgreenbet limited companytrem."

Mas as promessas da gangue nunca se concretizaram.

"Nunca cheguei ao pontogreenbet limited companyter uma cama. Nunca cheguei ao pontogreenbet limited companyter roupas novas."

Em vez disso, ela foi iniciadagreenbet limited companyum mundogreenbet limited companyviolência e abuso infantil.

Em uma viagem para o sul, Nicole se recordagreenbet limited companyter chorado nos banheirosgreenbet limited companytodas as estaçõesgreenbet limited companytremgreenbet limited companyque parou.

"Quando cheguei ao local, não aconteceu o que estava planejado", diz ela.

"Tive que fazer muitas coisas que não queria fazer para sair viva dessa situação. Se não tivesse cumprir suas exigências, que eram sexuais, físicas e mentais, acho que não estaria aqui hoje."

A violência que ela testemunhou a manteve trabalhando para a gangue. Ela foi advertida que se não fizesse o que pediam, "pagaria por isso".

Mas até hoje ela não consegue entender por que nenhum adulto interveio enquanto ela viajava sozinhagreenbet limited companytrem e ônibus pelo país, aos 11 anos, e faltava à escola.

"Não me viram, não me encontraram, não me perguntaram por que não estava na escola, não me perguntaram por que não estava com minha mãe ou meu pai. Isso é o que mais me afeta até hoje", desabafa.

"Por que ninguém interferiu antes?"

Após dois anosgreenbet limited companyviolência, abusos, medo e promessas não cumpridas, Nicole aproveitou uma oportunidade para escapar.

Uma professora que oferecia a ela banho na escola e pagava suas refeições depois da aula lhe estendeu a mão.

Um dia, aos 13 anos, Nicole apareceu lá após sofrer um aborto espontâneo.

"Ela percebeu e me levou para o hospital. Estava farta. Tinha chegado no meu limite", diz Nicole.

"Posso confiar nessa pessoa. Ela precisa saber que não estou bem."

Agora, cinco anos depoisgreenbet limited companyter fugido, Nicole está estudando na universidade para ter uma vida melhor.

Ela espera ter uma casa e uma família, e diz que quer ser o tipogreenbet limited companypessoa que não desvia o olhar quando alguém precisagreenbet limited companyajuda.

Ela quer dar esperança a outras pessoas que ainda podem estar assustadas e sendo exploradas.

"Se você ainda está vivendo e respirando, há uma saída. Pode sempre acabar da melhor forma."

Sarah: 'Não posso proteger meus filhos'

Sarah (nome fictício) espera que seu filho adolescente seja mais um dos menores que vai conseguir se livrar das ganguesgreenbet limited companydrogas.

Ele já desapareceu maisgreenbet limited company50 vezes neste ano. E ela não tem ideiagreenbet limited companyonde ele está agora.

"Ele está constantemente foragreenbet limited companycontrole, some por semanas a fio", diz ela.

"Não sei se ele está vivo ou morto, ou coisa do tipo. Com quem ele está? Está bem? Está sendo alimentado? Qualquer coisa do tipo. Você simplesmente não sabe."

Quando seus outros filhos perguntam onde o irmão está, ela não sabe o que dizer.

"Ele é meu garotinho, não posso protegê-lo, e ele está por aí", diz ela.

"É uma coisa que sempre prometi quando tive filhos, protegê-los e amá-los o máximo que pudesse. E não posso fazer isso."

Sarah diz que faz cercagreenbet limited companyum ano desde que seu filho, agora com 16 anos, se envolveu com as ganguesgreenbet limited companytraficantes que operam na região.

Ela conta que percebeu alguns sinais óbviosgreenbet limited companyque algo estava errado. Ele começou a andar com gangues que usavam máscaras, todos vestidosgreenbet limited companypreto.

Mas Sarah diz que também notou mais mudançasgreenbet limited companycomportamento.

"Ele começou a se distanciar e a discutir. Se fechougreenbet limited companysi mesmo. E então, obviamente, simplesmente não se conectava comigogreenbet limited companyforma alguma", revela.

Para Sarah, ele precisa seguir as instruções da gangue ou pode haver "repercussões na família".

"Ele é um garotinho assustado", diz ela.

"Eu conheço ele, e ele mudou muito. Às vezes, ele vem e apenas nos abraça sem motivo. Eu sei que ele está assustado. Mas ele tem que cumprir as ordens dos mais velhos (da gangue)."

Com a ajudagreenbet limited companyfuncionários da Edge North East, organização britânica especializadagreenbet limited companyorientar crianças vítimasgreenbet limited companyviolência grave, ela espera que haja uma saída para o filho.

Mas, por enquanto, ele continua desaparecido — e Sarah segue esperando.

Andy: 'Nenhuma criança é um caso perdido'

"Estou preso nesta bocagreenbet limited companyfumo. Não sei como chegargreenbet limited companycasa, você poderia nos levar para casa?"

Esse é o tipogreenbet limited companytelefonema que Andy e a equipe da Edge North East costumam receber.

Uma noite, ele e um colega partiramgreenbet limited companyuma viagemgreenbet limited company10 horas pelo país depoisgreenbet limited companyreceberem uma ligação semelhante.

"Sem hesitar, simplesmente entramos no carro, dirigimos e pegamos eles", ele conta.

Andy não é alguém que se adequaria a um trabalho convencional das nove às cinco. Alto e tatuado, ele pilotagreenbet limited companyHarley-Davidson por Newcastle, tentando ganhar a confiança dos jovens.

"(Porque) eles não têm ninguém por pertogreenbet limited companyquem possam confiar."

"Todo jovem que entrar nisso será vítimagreenbet limited companyviolênciagreenbet limited companyalgum momento"afirmou.

"Espancado, esfaqueado, o que for. É absolutamente horrível pensar nisso, para ser honesto."

A Edge North East trabalha com jovens que correm o riscogreenbet limited companyser aliciados e coagidos a viajar pelo país para entregar drogas.

"Anos atrás, você simplesmente não pensariagreenbet limited companyusar uma criança para traficar drogas. Mas agora eles simplesmente não dão a mínima, contanto que possam encher seus próprios bolsos com dinheiro, eles não se importam com quem usam", diz Andy.

"Égreenbet limited companypartir o coração."

Com frequência, diz ele, muita gente rotula negativamente o comportamento das crianças com quem ele trabalha, sem olhar para as razões por trásgreenbet limited companysuas ações.

"Eu só gostaria que algumas pessoas abrissem os olhos e olhassem para elas como crianças. E as coisas podem ser um pouco diferentes", afirma.

"São jovens perdidos. Sempre há algo na vida desses jovens que os levou a fazer o que estão fazendo. É para isso que as pessoas precisam olhar, e se perguntar o que eles passaram."

Andy diz que a glamourização da culturagreenbet limited companygangues nas redes sociais não ajuda, mas os contatos que a Edge North East está fazendo com os jovens estão fazendo uma diferença real.

"Vidas estão sendo mudadas", diz ele.

"Nenhuma criança é um caso perdido."

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