Facebook e Twitter estão 'ameaçadosslot veextinção'?:slot ve
Isso tudo suscitou dúvidas sobre o futuroslot veduas das plataformasslot verede social mais populares do mundo.
Qual o tamanho do problema do Facebook e do Twitter?
Como mostram os números acima, essas plataformas estão expostas à desaceleração econômica global da mesma forma que outros setores.
Isso significa menos dinheiro sendo investido nas empresas — principalmente receitasslot vepublicidade, no casoslot veplataformasslot verede social.
"Qualquer um tentando ganhar dinheiro na áreaslot vetecnologia agora terá dificuldade", diz o professor Jonathan Knee, especialistaslot vemídia e tecnologia da Columbia Business School,slot veNova York.
Knee afirma que as plataformasslot verede social "basicamente se tornaram empresasslot vepublicidade".
"Quando você depende desse tiposlot vereceita, uma recessão torna o ambiente muito difícil", ele observa.
O último relatório financeiro da Meta, divulgado no fimslot veoutubro, mencionou a queda nas receitasslot vepublicidade como parte dos problemas da empresa, mas também citou o aumento da concorrênciaslot veplataformas rivais como o TikTok.
O Twitter, que saiu do mercadoslot veações após ser comprado pelo bilionário Elon Musk, também foi duramente atingido e pode enfrentar desafios adicionais ligados ao estiloslot veliderança mordaz e às tomadasslot vedecisão controversasslot veMusk.
Mas os sinaisslot vealerta já existiam antes da chegadaslot veMusk: documentos internos obtidos pela agênciaslot venotícias Reutersslot veoutubro mostraram que os usuários mais ativos da plataforma — alguém que se conecta seis ou sete dias por semana e tuíta cercaslot vetrês a quatro vezes por semana — estavamslot vedeclínio acentuado desde o início da pandemiaslot vecovid-19.
A Reuters citou um pesquisador do Twitter que disse que os usuários mais ativos representam menosslot ve10% do total, mas geram 90%slot vetodos os tuítes e metade da receita global da plataforma.
A chegadaslot veMusk, no entanto, parece ter criado outro êxodo. Em um estudo publicadoslot ve3slot venovembro, apenas uma semana após ele concluir a compra da plataforma, pesquisadores do Institutoslot veTecnologiaslot veMassachusetts (MIT, na siglaslot veinglês), nos EUA, estimaram que o Twitter perdeu um milhãoslot veusuários.
Ciclosslot vevida
Mas será que o problema atual é simplesmente o que alguns especialistas veem como o fim do cicloslot vevida naturalslot veuma empresaslot verede social?
"Cada plataforma temslot veprópria trajetóriaslot vecrescimento e maturidade/declínio. Elas declinamslot vegrande parte devido a novas plataformas que as substituem", explica Natalie Pang, especialistaslot vecomunicação e novas mídias da Universidade Nacionalslot veCingapura.
Pang acredita que o Facebook e o Twitter "cresceram muito pouco para seus mercados" durante as fases mais agudas da pandemiaslot vecovid-19,slot veque milhõesslot vepessoasslot vetodo o mundo foram submetidas a lockdowns e outras restriçõesslot vemovimento.
"Durante a pandemia, as plataformas tecnológicas cresceram rapidamente porque a digitalização era um mecanismo para lidar (com a pandemia)."
Agora, segundo ela, é um momentoslot vereajuste.
Outra especialista que vê sinaisslot vedeclínio no Facebook e no Twitter é Lianrui Jia, especialistaslot vemídia digital da Universidadeslot veSheffield, no Reino Unido.
"Talvez tenhamos dado como certa a longevidade dessas plataformas", diz Jia.
"Os usuários agora podem estar começando a reconhecer alguns problemas com essas plataformas e partindo."
As duas empresas podem contar com uma baseslot veusuários enorme, mas o Facebook contava com quase três bilhõesslot veusuários ativos por mês no terceiro trimestreslot ve2022,slot veacordo com a Meta, o que faz dele a plataformaslot verede social mais popular do mundo.
Em fevereiro, no entanto, a Meta anunciou que a plataforma havia perdido usuários pela primeira vezslot ve18 anosslot vehistória, o que derrubou suas ações.
Desde 2019, o Twitter adota uma métrica que considera apenas os usuários diários que podem ver anúncios,slot vevez do totalslot veusuários. O número mais recente, divulgadoslot veoutubro, éslot ve238 milhões, e vem crescendo,slot veacordo com a plataforma.
Mas há preocupaçõesslot veque o motivo pelo qual as pessoas estão usando a plataforma esteja mudando, se afastando das notícias e assuntos atuaisslot vedireção a mais conteúdo adulto e sobre criptomoedas.
Isso pode torná-lo menos atraente para os anunciantes, que tendem a evitar conteúdo controverso.
Renaud Foucart, professorslot veeconomia da Universidadeslot veLancaster, no Reino Unido, destaca que o aumento da regulamentação por parte dos governos também se tornou um obstáculo para as empresasslot vetecnologia porque tornou a concorrência pelos usuários mais acirrada.
"Nos últimos anos, tanto os EUA quanto a União Europeia tornaram mais difícil para as empresasslot vetecnologia simplesmente comprar seus rivais, como o Facebook fez com o Instagram e o WhatsApp no passado", explica Foucart.
"Mais empresas estão competindo agora por usuários e receitas."
Cair no esquecimento
As plataformas, às vezes, desaparecem ou se tornam irrelevantes.
Um dos casos mais famosos é o do MySpace. A primeira rede social a atingir uma audiência global nos anos 2000, tinha 300 milhõesslot veusuáriosslot ve2007.
Mas perdeu para o Facebook — e hoje sobrevive como uma misturaslot vecomunidade online e serviçoslot vestreamingslot vemúsica, com apenas seis milhõesslot veusuáriosslot vetodo o mundo.
Na mesma década, o Orkut, comprado pelo Google, também se tornou brevemente a plataformaslot verede social mais popular do mundo antesslot veser deixado para trás pela plataformaslot veMark Zuckerberg — e foi desativadoslot ve2014.
Será que esses casos servemslot vealerta para as plataformasslot vehoje? Nem todo especialista é pessimistaslot verelação ao futuro delas.
Análiseslot veJoe Tidy, repórterslot vecibernética
A ideiaslot veque estamos testemunhando o fim do cicloslot vevida natural das redes sociais é sedutora.
Basta olhar para o cemitério das redes sociais para ver várias evidênciasslot veque esse é um fenômeno real.
Bebo, MySpace, Vine, todos vieram e se foram.
Mas o mundo da tecnologia, ao longo dos anos, se transformouslot vealgo além das plataformas que operam.
O Facebook é um grande exemplo disso.
A empresa se preparou para o futuro com sucesso ao comprar o Instagram e o WhatsApp anos atrás para se manter relevante.
Embora o crescimento e a popularidade do Facebook possam ter atingido seu pico, não há sinaisslot vediminuição do interesse nos outros produtos da empresa.
O Twitter também parece estar à beiraslot veficar offline ou forçar seus usuários a migrar.
Mas será que as pessoas vão mesmo deixar o Twitter? Eu duvido.
Essas plataformas sempre são tão boas quanto seus usuários, e nos últimos cinco anos houve uma consolidaçãoslot vepoder e influência nesses sites que será difícilslot vereplicar ou passar adiante para plataformas alternativas.
Sim, às vezes pode surgir uma revelação como o TikTok para desafiar os grandes nomes, mas mesmo no ano passado vimos outros concorrentes ir e vir, como o Club House e o BeReal.
Concorrência
Quer seja apenas uma pedra no meio do caminho do Facebook e do Twitter ou o fim da linha, alguns acreditam que o fatoslot veplataformas populares enfrentarem problemas é um bom sinal.
"É bom que uma das razões pelas quais essas plataformas estão com problemas seja o aumento da concorrência", avalia Renaud Foucart.
"Em um mercado mais justo, novas empresas podem oferecer mais opções para os usuários, há mais oportunidadesslot veproporcionar melhores experiências para eles".
- Este texto foi publicadoslot vehttp://vesser.net/internacional-63720841
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