Guerra na Ucrânia: os novos planos da Rússia para ampliar o conflito:

Um soldado ucraniano com um sistemafoguetes Himars

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Armaslongo alcance fornecidas pelos EUA mudaram o cálculoMoscou, diz Lavrov

A Ucrânia receberá outros quatro sistemas avançadosfoguetes Himars para conter o avanço das tropas russas, elevando o número total para 16, disse o chefe do Pentágono, Lloyd Austin.

Enquanto isso, a primeira-dama ucraniana Olena Zelenska dirigiu-se ao Congresso dos EUA nesta semana pedindo mais sistemasdefesa aérea para "nos ajudar a parar esse terror contra os ucranianos".

A Rússia invadiu a Ucrâniafevereiro, alegando falsamente que os falantesrusso na regiãoDonbas, no leste da Ucrânia, sofreram um genocídio e precisavam ser libertados.

Cinco meses depois, a Rússia ocupou partes do leste e do sul do país, mas falhouseu objetivo originalcapturar a capital ucraniana, Kiev, e desde então afirmou que seu principal objetivo era a libertaçãoDonbas.

Os EUA acusaram a Rússiase preparar para anexar partes da Ucrânia.

Desde fevereiro, países ocidentais fornecem à Ucrânia armas cada vez mais poderosas para usar emdefesa contra as forças russas.

Lavrov diz que isso forçou a Rússia a expandir ainda mais seus objetivos.

"Não podemos permitir que a parte da Ucrânia controlada pelo [presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky... possua armas que representem uma ameaça direta ao nosso território", disse Lavroventrevista à jornalista Margarita Simonyan, conhecida comentarista da TV e editora-chefe da emissora estatal russa RT.

"A geografia é diferente agora", disse ele, citando as regiões do sulKherson e Zaporizhzhia como os mais recentes objetivos da Rússia. As forçasMoscou já ocupam partesambas as regiões.

Pessoas inspecionando tanques abandonadosIrpin

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Estima-se que Rússia tenha perdido 700 tanques neste ano

Lavrov se referiu especificamente ao sistemafogueteslongo alcance Himars (fornecido apenas recentemente pelos EUA) com o qual a Ucrânia teve algum sucesso.

Por dois dias consecutivos, as forças ucranianas usaram os Himars para atingir uma ponte estratégicaKherson (cidade ocupada). A ponte Antonivskyi é uma das duas pontes das quais a Rússia depende para abastecer as áreas que capturou na margem oeste do rio Dnipro, incluindo a cidadeKherson.

O chanceler russo descreveu as açõesfornecimentoarmas à Ucrânia como uma "raiva impotente" e um "desejopiorar as coisas".

Mas Austin, do Pentágono, disse que foi a "invasão cruel e não provocada" da Rússia que estimulou a comunidade internacional a agir.

Os planos russosanexação

A aparente expansão dos objetivos russos também foi assinalada nesta semana pelo porta-voz do ConselhoSegurança Nacional dos EUA, John Kirby, que disse que a Rússia já está fazendo planos para anexar grandes áreas do território ucraniano.

Ele acusou Moscouusar um "manual" semelhante à tomada da Crimeia, quando anexou a península ucraniana organizando um referendo simulado2014.

Kirby disse que a Rússia está instalando funcionários pró-russos ilegítimos para administrar regiões ocupadas da Ucrânia. Essas novas "administrações" então organizariam referendos locais para se tornar parte da Rússia, possivelmente jásetembro.

Os resultados das votações seriam usados ​​pela Rússia "para tentar reivindicar a anexação do território ucraniano soberano", disse Kirby.

A Crimeia foi anexada pela Rússia2014 após um referendo organizado às pressas — visto como ilegal pela comunidade internacional, no qual os eleitores optaram por se juntar à Rússia.

Muitos apoiadoresKiev boicotaram a votação e a campanha não foi livre nem justa.

Votações semelhantes realizadasoutras partes da Ucrânia quase certamente passariam por uma situação semelhante, com qualquer oposição à adesão à Rússia amplamente suprimida.

Kirby disse que estava "expondo" os planos russos "para que o mundo saiba que qualquer suposta anexação é premeditada, ilegal e ilegítima", e prometeu que haverá uma resposta rápida dos EUA e seus aliados.

As áreas visadas para anexação incluíam Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk, disse ele — as mesmas regiões que Lavrov diz serem agora objetivos russos.

- Texto originalmente publicadohttp://vesser.net/internacional-62250623

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