Guerra da Ucrânia: o papel das milícias dos dois lados do conflito:hack aviator pixbet

Um militar observa os escombroshack aviator pixbetedifícios destruídos por bombardeios russos,hack aviator pixbetmeio à invasão russa da Ucrânia,hack aviator pixbetBorodyanka, regiãohack aviator pixbetKiev, Ucrânia, 11hack aviator pixbetabrilhack aviator pixbet2022

Crédito, Sergii Kharchenko/NurPhoto via Getty Images

Do lado oposto, a Ucrânia depende fortementehack aviator pixbetmilícias estabelecidas, como o Batalhão Azov, assim comohack aviator pixbetmilícias civis recém-formadas, para repelir as forças armadas russas.

Soldado do Batalhão Azov

Crédito, EPA

Legenda da foto, O Batalhão Azov é um grupo paramilitar nacionalistahack aviator pixbetextrema direita na Ucrânia

As milícias são grupos armados não-estatais geralmente recrutados entre a população civil para apoiar as forçashack aviator pixbetsegurança do Estado, sobretudohack aviator pixbetsituaçõeshack aviator pixbetemergência.

Estes grupos paramilitares e quase institucionais fortalecem tantohack aviator pixbetquantidade — e, às vezes,hack aviator pixbetqualidade — a capacidade militar do Estado.

Os governos muitas vezes contratam gruposhack aviator pixbetmilícias para realizar operações contra organizações rebeldes armadas durante guerras contra insurgência.

Na Colômbia, o governohack aviator pixbetBogotá contou com o apoiohack aviator pixbetgrupos paramilitareshack aviator pixbetdireita — muitas vezes treinados pelos EUA — emhack aviator pixbetguerra contra as Farc e outros grupos insurgenteshack aviator pixbetesquerda.

As milícias também têm sido usadas pelos governos como proteção contra ameaças internas, como ameaçashack aviator pixbetgolpeshack aviator pixbetoutros agentes estatais, incluindo as forças armadas.

Dependendo da proximidade da milícia com o governo, o Estado pode fornecer armas, recursos, treinamento e inteligência ao grupo.

Em outros casos, um estado pode delegar poder a uma milícia para realizar operações militareshack aviator pixbetseu nome.

Combatentes pró-Rússia

As milícias também têm sido frequentemente usadas por Estadoshack aviator pixbetguerras interestatais, então seu uso na guerra na Ucrânia não é surpreendente. O surpreende é o papel que estas milícias estão desempenhando no conflito.

Membros do Wagner Group na Síria

Crédito, @RSOTM telegram group

Legenda da foto, Membros do Wagner Group na Síria

As milícias mobilizadas pela Rússia são rigidamente controladas, recrutadas, dirigidas e financiadas pelo governo e pelas forças armadas russas.

Do lado ucraniano, a relação Estado-milícia é mais ambígua e fluida, com o governohack aviator pixbetKiev nem sempre garantindo controle direto sobre as milícias pró-Ucrânia, que podem ser consideradas grupos armados semi-independentes ou independentes.

No iníciohack aviator pixbetmarço, descobriu-se que a Rússia havia contratado a milícia chechena Kadyrov para realizar operações específicas na Ucrânia, incluindo uma conspiração para matar o presidente Zelensky.

A mobilização da milícia pela Rússia também foi vista como uma formahack aviator pixbetguerra psicológica, uma vez que foi concebida para incutir medo e terror nas mentes das forças armadas e da população civil ucraniana, dada a brutalidade associada à milícia Kadyrovhack aviator pixbetconflitos passados.

As forças russas também começaram a recrutar voluntárioshack aviator pixbetmilícias pró-Assad envolvidas na guerra civil da Síria. Acredita-se que estas milícias já estejam na Rússia aguardando serem enviadas para a Ucrânia.

Já o Wagner Group — diferentementehack aviator pixbetoutras milícias mobilizadas pela Rússia — tem estado fortemente envolvidohack aviator pixbetalcançar os objetivoshack aviator pixbetpolítica externa da Rússia na África e no Oriente Médio, com proficiência e eficiência tática.

O grupo é altamente profissional e funciona quase como uma organizaçãohack aviator pixbetforças especiais.

Milícias pró-Ucrânia

As milícias pró-Ucrânia, enquanto isso, tendem a ser mais autônomas do que suas contrapartes russas, e adotaram com sucesso táticashack aviator pixbetguerrilha para repelir colunashack aviator pixbettanques e tropas russas muito superiores.

O Batalhão Azov é a mais proeminente das milícias não estatais da Ucrânia. Ele cooperou com as forças armadas oficiais do país e foi parcialmente cooptado para a guarda nacional, embora tenha mantidohack aviator pixbetidentidade e independência semiautônoma.

A milícia foi formadahack aviator pixbet2014hack aviator pixbetresposta aos rebeldes separatistas pró-Rússia que operam na regiãohack aviator pixbetDonbas, no leste da Ucrânia.

Acredita-se que seja uma organizaçãohack aviator pixbetextrema direita que surgiuhack aviator pixbetum movimento políticohack aviator pixbetextrema direita, o Svoboda, criado para promover a política nacionalista branca anti-imigrantes.

Uma sériehack aviator pixbetoutras milícias pró-Ucrânia menores também estão engajadas no combate às forças terrestres russas, incluindo o Batalhão Dnipro, financiado pelo magnata ucraniano Ihor Kolomoisky.

Enquanto isso, o governo ucraniano armou grandes parcelas da população civil — criando, na verdade, uma milícia pró-governohack aviator pixbetmobilizaçãohack aviator pixbetmassa.

Civil é treinado a usar coquetel molotov

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Civis ajudaram a defender as principais cidades ucranianas, como Kiev ou Kharkiv

Estes cidadãos também promoveram ataques rápidos contra unidades russas com armas pequenas e coquetéis molotov.

A milícia civil ajudou na preparaçãohack aviator pixbetdefesas urbanas nas cidades ucranianas contra possíveis avanços russos.

O combate parece destinado a se deslocar para as regiões ao leste da Ucrânia, após as forças russas terem fracassadohack aviator pixbettomar Kiev na primeira parte da guerra.

Donbas é um focohack aviator pixbetconflito contra grupos separatistas pró-Rússia desde 2014 e tem a maior concentraçãohack aviator pixbetfalanteshack aviator pixbetrusso.

Se a guerra se deslocar para o lestehack aviator pixbetdireção à regiãohack aviator pixbetDonbas, o mesmo acontecerá com as milícias já envolvidas no conflito. Abusoshack aviator pixbetdireitos humanos foram cometidos por milícias aqui no passado.

Longe dos centros urbanoshack aviator pixbetKiev e Kharkiv, a supervisão destas milícias pelas forças armadas regulareshack aviator pixbetambos os lados pode se tornar mais limitada.

* Dale Pankhurst é alunohack aviator pixbetdoutorado da Escolahack aviator pixbetHistória, Antropologia, Filosofia e Política da Queen's University Belfast, na Irlanda do Norte.

Este artigo foi publicado originalmente no sitehack aviator pixbetnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).

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