Como China, Índia, Turquia, Brasil e outros países reagiram à invasão russa:betmotion br
betmotion br Potências globais importantes, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia, têm sido incisivosbetmotion brsuas críticas à invasão da Ucrânia pela Rússia, alémbetmotion brter liderado as sanções contra Moscou e o apoio a Kiev.
Mas as reaçõesbetmotion brrelação à Rússia foram muito mais variadasbetmotion brtodo o mundo.
O Brasil, por exemplo, tem adotado uma postura dúbia: alterna entre silêncio, orientações a brasileiros para deixarem a Ucrânia, declaraçõesbetmotion brsolidariedade à Rússia pelo presidente Jair Bolsonaro e voto na Conselhobetmotion brSegurança da ONU contra a invasão russa.
Entenda a posiçãobetmotion bralguns dos principais países e o que os líderes mundiais disseram sobre a invasão.
China
O fato mais notável sobre a reação da China ao conflito é que não houve palavras do presidente Xi Jinping —betmotion brvez disso, declarações foram emitidas pelo Ministério das Relações Exteriores do país.
Embetmotion brdeclaraçãobetmotion br25/02, Pequim disse acreditar na "soberania e integridade territorialbetmotion brtodos os países", mas também expressou a opiniãobetmotion brque a Rússia tem "preocupações legítimasbetmotion brsegurança" que "devem ser levadas a sério e tratadas adequadamente".
Crucialmente, porém, a China até agora não usou a expressão "invasão" quando se trata das ações da Rússia na Ucrânia.
Especialistasbetmotion brrelações internacionais não ficaram surpresos com essa postura e apontaram que,betmotion br4/02, Xi e o líder russo Vladimir Putin se encontrarambetmotion brPequim — seu 38º encontro desde 2013.
Ambos os líderes emitiram uma declaração conjunta na qual pediram às potências globais, principalmente EUA, União Europeia e Reino Unido, que "abandone as abordagens ideologizadas da Guerra Fria".
Xi criticou especificamente a expansão da aliança militar liderada pelos EUA, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na região da Europa Oriental.
Mais notavelmente, a China se abstevebetmotion bruma votação do Conselhobetmotion brSegurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para condenar a invasão russa.
Índia
Horas após a invasão russa da Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores da Índia, Rajkumar Ranjan Singh, disse que o país era "neutro" no conflito.
O país também se absteve da votação do Conselhobetmotion brSegurança da ONU sobre a invasão.
Moscou e Déli têm laçosbetmotion brdefesabetmotion brlonga data, mas o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, estábetmotion brcontato com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Em 26/02, Modi se ofereceu para "contribuirbetmotion brqualquer forma para os esforçosbetmotion brpaz", segundo um porta-voz do governo.
Turquia
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que a Turquia não pode abandonar seus laços com a Rússia ou a Ucrânia.
A mídia estatal turca informou que o país concordoubetmotion brproibir a passagembetmotion brnaviosbetmotion brguerra para o mar Negro através do estreito turco.
A Turquia, membro da Otan, faz fronteira com a Ucrânia e a Rússia no mar Negro e tem bons laços com ambos. Mas o fechamento do estreito havia sido solicitado pela Ucrânia por questõesbetmotion brsegurança.
O governo turno fez uma crítica severa à invasão russa, chamando a ação militarbetmotion br"injusta e ilegal", acrescentando que o conflito "representa uma séria ameaça à segurançabetmotion brnossa região e do mundo".
"Rejeitamos a operação militar da Rússia", disse Erdoganbetmotion branúncio televisionado na semana passada.
Erdogan visitou a Ucrânia no iníciobetmotion brfevereiro e marcou a ocasião oferecendo-se para mediar o então impassebetmotion brKiev com Moscou, alémbetmotion brassinar um acordo que permite aos ucranianos produzir localmente drones turcos que já foram utilizados contra rebeldes apoiados pela Rússia na regiãobetmotion brDonbas.
Irã
A posição do Irã é mista. Algumas autoridades iranianas afirmaram que se opõem à guerra, embora a visãobetmotion brTeerã sejabetmotion brque os EUA e a Otan provocaram o conflito.
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, disse a Putin durante uma reunião remotabetmotion br24/02 que "a expansão da Otan é uma séria ameaça à estabilidade e segurançabetmotion brpaíses independentesbetmotion brdiferentes regiões".
O ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, tuitou que a crise na Ucrânia tem "raízes nas provocações da Otan".
Mas também escreveu: "Não acreditamos que recorrer à guerra seja uma solução".
Mianmar
Para a junta militarbetmotion brMianmar, a invasão russa foi "justificável" e demonstrou que Moscou é uma potência mundial.
A declaração foi feita pelo porta-voz militar, general Zaw Min Tun,betmotion brum comunicado também divulgadobetmotion brrusso.
A Rússia é um grande aliado e fornecedorbetmotion brarmas para Mianmar junto com a China.
Brasil
Líderesbetmotion bralguns dos principais países latino-americanos criticaram a Rússia pela invasão da Ucrânia, mas o silêncio vindo do Brasil foi muito mais contundente.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), que recentemente se encontrou com seu colega russobetmotion brMoscou e disse ser solidário à Rússia, limitou-se a emitir instruções e recomendações para cidadãos brasileiros na Ucrânia.
O Itamaraty pediu a suspensão das hostilidades e uma solução diplomática. No entanto, descreveu a invasão como uma "deflagraçãobetmotion broperações militares da Rússia contra alvosbetmotion brterritório ucraniano".
O maior país da América Latina também não apoiou uma declaração conjunta da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenando a invasão russa da Ucrânia, que foi amplamente endossada pelas nações da região.
No entanto, o Brasil votou contra a Rússia na reuniãobetmotion br25/02 do Conselhobetmotion brSegurança da ONU sobre a invasão da Ucrânia.
União Africana
A União Africana (UA), o bloco das 55 nações do continente, pediu à Rússia que respeite o direito internacional e a soberania da Ucrâniabetmotion brum comunicadobetmotion br24betmotion brfevereiro.
O presidente da UA, Macky Sall, e o presidente da comissão da UA, Moussa Faki, pediram a Moscou e Kiev para "estabelecer um cessar-fogo e abrir negociações políticas para preservar o mundo das consequências do conflito planetário".
Mas a reação africana mais notável até agora veio na formabetmotion brum discursobetmotion brMartin Kimani, embaixador do Quênia na ONU.
Kimani fez uma fala poderosabetmotion bruma sessão do Conselhobetmotion brSegurança três dias antes da invasãobetmotion brque comparou o apoio da Rússia às regiões separatistas na Ucrânia ao passado colonial da África.
"As nossas fronteiras não foram desenhadas por nós. Foram traçadas nas distantes metrópoles coloniaisbetmotion brLondres, Paris e Lisboa, sem se importar com as nações antigas que separaram", disse.
"Rejeitamos o irredentismo e o expansionismobetmotion brqualquer base, incluindo fatores raciais, étnicos, religiosos ou culturais. Rejeitamos novamente hoje", acrescentou.
A África do Sul pediu que a Rússia retire imediatamente suas forças da Ucrânia, enquanto a Nigéria expressou "surpresa" com a invasão sem condená-la ou pedir um cessar-fogo.
Associação das Nações do Sudeste Asiático
A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), uma associação intergovernamentalbetmotion brdez países que inclui Mianmar, emitiu uma declaraçãobetmotion br27/02 que evitou qualquer menção direta à Rússia ou condenação da invasão.
Entre as respostasbetmotion brpaíses individuais, a reação mais direta veiobetmotion brCingapura, cujo Ministério das Relações Exteriores disse que "condena veementemente qualquer invasão não provocadabetmotion brum país soberano sob qualquer pretexto".
A Indonésia disse que o ataque militar foi "inaceitável", mas não mencionou a Rússia.
Nas Filipinas, o secretáriobetmotion brDefesa, Delfin Lorenza, dissebetmotion br26/02 que o país "permaneceria neutro por enquanto".
"Não estamos localizados ao lado da Ucrânia e não é da nossa conta intrometer-se no que eles estão fazendo na Europa", disse ele à CNN.
Em junho do ano passado, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, anunciou que as Filipinas estavam intensificandobetmotion brparceria com Moscoubetmotion brvárias áreas, incluindo Defesa.
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