Eleições na Hungria: Orbán enfrenta seu adversário mais difícilbetbry cassino12 anos:betbry cassino

Nesta semana, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro desembarca na Hungria para visita oficialbetbry cassinoque se encontrará com Orbán.

Péter Márki-Zay — o opositor

Diferentementebetbry cassinotodos os outros adversários que fracassarambetbry cassinoderrubar Viktor Orbán ao longo dos anos, Péter Márki-Zay é um conservador.

A igrejabetbry cassinoSanto Estêvão na cidadebetbry cassinoMako, no sul da Hungria, fica lotadabetbry cassinouma manhãbetbry cassinodomingo. A congregação obedientemente usa máscaras, sempre cautelosa, mesmo com a pandemia na Hungria perdendo força.

Na partebetbry cassinotrás da igreja, Péter Márki-Zay senta-se o mais discretamente possível entrebetbry cassinoesposa e filha mais velha.

Com 49 anos, ele é nove anos mais novo que Orbán. É mais alto, maisbetbry cassinoforma e tem ainda mais filhos — sete contra os cincobetbry cassinoOrban.

E enquanto Viktor Orbán habilmente consegue neutralizar as críticas que vêm da esquerda liberal, Marki-Zay o atacabetbry cassinoseu próprio campo, a direita. A alardeada defesa da nação por Obrán e seu partido Fidesz é uma mentira, ele sugere.

"Estou convencidobetbry cassinoque ele não é um patriota", diz Marki-Zay. "Ele também não é cristão. Eles não têm princípios e valores nacionalistas ou religião. Eles são oportunistas. Orbán é o pragmatista supremo. Ele faria qualquer coisa para ficar no poder e enriquecer."

Péter Márki-Zay também é fortemente criticado pelo atual governo.

Desde que ele venceu as primárias da oposição no outono passado, o governo lançou uma campanha sem precedentes contra o político.

Cartazesbetbry cassinotodas as esquinas e pequenos anúnciosbetbry cassinovídeo no YouTube o retratam como "mini-Feri" — o fantoche do ex-primeiro-ministro socialista Ferenc Gyurcsany, cujo partido DK faz parte da coalizãobetbry cassinoseis partidos que o apoia.

O contraste não poderia ser maior entre a grande equipebetbry cassinoViktor Orbán e o líder da oposição, impulsionado porbetbry cassinoesposa e o conteúdobetbry cassinomídia social produzido por seus filhos.

Enquanto isso, o Fidesz disseca cada comentário do opositor minarbetbry cassinocredibilidade. Ele é acusadobetbry cassinoatacar mulheres, aposentados e insultar os eleitores do Fidesz.

Orbán — a praga das elites liberais

Orbán cresceu como menino humilde nas zonas rurais, mas hojebetbry cassinodia convive com os ricos e poderosos.

O líder húngaro recentemente passou cinco horas com o presidente russo, Vladimir Putin.

Em março, os republicanos dos EUA realizarãobetbry cassinoconferência conservadora CPAC (Conservative Political Action Conference) anual na capital, Budapeste. Há rumoresbetbry cassinoque o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, será o convidadobetbry cassinohonra.

Orbán é amado por alguns fora da Hungria como um defensor dos "valores tradicionais" contra as "elites liberais".

"Nós pensamosbetbry cassinomaneira diferente sobre o precioso legadobetbry cassinotradição da Europa", esbravejou ele,betbry cassinoum pronunciamento nacionalbetbry cassino12betbry cassinofevereiro. "Nós pensamosbetbry cassinomaneira diferente sobre o futuro das nações e estados-nação; pensamosbetbry cassinomaneira diferente sobre a globalização; e agora pensamosbetbry cassinomaneira diferente sobre a família."

Quem vai ganhar no dia 3betbry cassinoabril?

Agoston Mraz, da consultoria pró-governo Nezopont, prevê que o Fidesz conquistará 110 das 199 vagas no Parlamento (ficando abaixo das atuais 133). Ele sugere que apenas 200 mil pessoas ainda não se decidiram,betbry cassinoum universobetbry cassino8,3 milhõesbetbry cassinoeleitores.

No entanto, Márki-Zay cita uma pesquisa sugerindo que 53% dos húngaros querem uma mudançabetbry cassinogoverno. Ele diz que está tentando apelar para um terço dos eleitores — parcela que não estaria comprometida com o governo ou com a oposição.

Nas eleiçõesbetbry cassino2018, o Fidesz venceu com 2,8 milhõesbetbry cassinovotos contra 2,7 milhõesbetbry cassinotodos os partidos da oposição combinados, com uma participaçãobetbry cassino70%.

Sete semanas antes desta eleição, o cenário ainda está completamente indefinido.

Em Mako, a campanha do Fidesz para minar o desafiante conservador parece estar surtindo efeito.

"Nós realmente não gostamos dele. Não seguimos a política, mas essas coisas que ele diz, como ele insulta os eleitores [nos afeta]", disse uma mulher à BBC no mercadobetbry cassinoagricultores da cidade enquanto Márki-Zay conversava com eleitores.

"Não há tinta na Terra que possa imprimir o que penso sobre ele", disse um vendedorbetbry cassinoqueijos, enquanto o líder da oposição passava combetbry cassinoesposa. "Sua retórica parece tão extrema, ele deveria estar mais bem preparado", disse outra pessoa.

Mas alguns no mercado o apoiam discretamente: "Ele tem um bom rosto e olhos claros. Vou votar nele", disse uma mulher que vendia botasbetbry cassinocouro.

"Ele tem chance. Acreditamos nele. Porque ele é um homem educado", disse outro feirante.

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