A incrível história do homem que se voluntariou a Auschwitz para derrotar os nazistas:retrait zebet combien de temps

Fotoretrait zebet combien de tempsPilecki como presoretrait zebet combien de tempsAuschwitz.
Legenda da foto, Fotoretrait zebet combien de tempsWitold Pilecki como presoretrait zebet combien de tempsAuschwitz

Esta é aretrait zebet combien de tempshistória.

Quem foi Witold Pilecki

Nascidoretrait zebet combien de tempsOloniec, no norte da Rússia,retrait zebet combien de temps1901, Pilecki foi um dos militares com que a Polônia tentou combater a invasão comandada por Adolf Hitlerretrait zebet combien de temps1939.

Segundo o historiador Jaroslaw Wróblenski, apesar da notória superioridade da máquinaretrait zebet combien de tempsguerra nazista, "Pilecki tinha vontaderetrait zebet combien de tempslutar e,retrait zebet combien de tempssetembroretrait zebet combien de temps1939, pensava que a Polônia derrotaria os alemãesretrait zebet combien de tempsapenas algumas semanas".

Após a rápida anexação da Polônia pela Alemanha, os alemães iniciaram prisõesretrait zebet combien de tempsmassa entre a população local, com atenção especial para a captura dos militares poloneses que os haviam combatido no camporetrait zebet combien de tempsbatalha.

Presos en Auschwitz.
Legenda da foto, Maisretrait zebet combien de temps1 milhãoretrait zebet combien de tempspessoas foram mortas no camporetrait zebet combien de tempsextermínioretrait zebet combien de tempsAuschwitz, a maioria judeus

Foi então que o camporetrait zebet combien de tempsconcentraçãoretrait zebet combien de tempsAuschwitz foi criado. Seu propósito e funcionamento não eram bem conhecidos no início, então a incipiente rederetrait zebet combien de tempsresistência polonesa contra a ocupação decidiu que era uma boa ideia se infiltrarretrait zebet combien de tempsalgunsretrait zebet combien de tempsseus membros.

Ativo na resistência, Pilecki se ofereceu como voluntário.

Seu sobrinho, Andrzej Marek Ostrowski, era um menino na época, mas ele se lembra do que aconteceu. "Após a campanha militarretrait zebet combien de temps1939, Pilecki voltou a Varsóvia e um dos poucos lugares onde ele pôde ficar foi no apartamentoretrait zebet combien de tempsminha mãe."

"Houve reuniões ali para conspirar contra os nazistas e surgiram rumoresretrait zebet combien de tempsque um grande campo estava sendo organizado pertoretrait zebet combien de tempsOswiecim", lugar que os nazistas chamavamretrait zebet combien de tempsAuschwitz.

Quando soube que um dos ataques habituais dos nazistas tinha como alvo o apartamentoretrait zebet combien de tempssua irmã, Pilecki fez questãoretrait zebet combien de tempsestar presente quando eles viessem capturá-lo.

"No início da manhã, o zelador do prédio, Jan Kilianski, veio correndo à nossa porta e se ofereceu para se esconderretrait zebet combien de tempsum esconderijo que eles tinham no porão, mas meu tio disse a ele que desta vez ele não iria usá-lo", lembra Ostrowski.

"Meu tio arrumou tudo e se vestiu. Bateram na porta e era um gruporetrait zebet combien de tempssoldados, algunsretrait zebet combien de tempstrajes civis. Eles perguntaram se havia algum homem na casa. Eu estava na minha cama e meu ursinhoretrait zebet combien de tempspelúcia estava no chão. Meu tio me entregou ele e me beijou na testa. Quando passou por minha mãe, disse: 'Informe a pessoa apropriada que eu cumpri a ordem'. Então nós percebemos que tinha sido planejado."

Resistênciaretrait zebet combien de tempsAuschwitz

Presoretrait zebet combien de tempsAuschwitz, Pilecki logo começou a receber um duro tratamento no local.

Monumento en honor a Pilecki.
Legenda da foto, Monumentoretrait zebet combien de tempshomenagem a Pilecki

"No início, ele disse que seus dentes foram quebrados porque os alemães queriam que ele carregasse a placa com o número da prisão na boca e ele recusou", conta o historiador Wróblewski. "Eles então o espancaram com uma bengala e o torturaram."

Seu objetivo inicialretrait zebet combien de tempscriar uma rederetrait zebet combien de tempsresistência esbarrou na realidade do campo, onde nem tudo era solidariedade entre os presos e às vezes a luta pela sobrevivência gerava conflitos.

Ainda assim, "mesmo naquele inferno, ele criou uma estrutura militarretrait zebet combien de tempscercaretrait zebet combien de temps500 pessoas", diz Wróblewski.

Os integrantes da rede trabalhavamretrait zebet combien de tempsdiferentes departamentos e áreas do campo e buscavam obter informaçõesretrait zebet combien de tempsinteligência que pudessem compartilhar com a resistência fora do camporetrait zebet combien de tempsextermínio.

Pilecki procurou espalhar seus aliados por diferentes áreas para ter uma ideia geral. Ele sabiaretrait zebet combien de tempsprimeira mão as duras condiçõesretrait zebet combien de tempsvida ali, mas não sabia, por exemplo, quantos prisioneiros estavam exatamente ali, pelo que considerou muito úteis as informações que lhe foram enviadas por seus colegas da rede clandestina que trabalhavam nos escritórios da SS (polícia nazista).

Familiasretrait zebet combien de tempsAuschwitz.
Legenda da foto, Pilecki repassava informações sobre as atrocidades cometidas dentroretrait zebet combien de tempsAuschwitz

Por quase três anos, Pilecki enviou relatórios nos quais fazia um relatoretrait zebet combien de tempscomo Auschwitz deixouretrait zebet combien de tempsser um centroretrait zebet combien de tempsdetenção destinado principalmente a prisioneirosretrait zebet combien de tempsguerra poloneses para se tornar um grande localretrait zebet combien de tempsextermínioretrait zebet combien de tempsjudeusretrait zebet combien de tempstoda a Europa.

"Ele descreve como era Auschwitz por dentro e manda essa informação para que o mundo reaja, mas o mundo ficouretrait zebet combien de tempssilêncio", resume Wróblenski.

Depois que seus apelos para que o campo fosse atacado foram ignorados diversas vezes, Pilecki decidiu fugir junto com dois companheirosretrait zebet combien de tempsresistência.

Escaparretrait zebet combien de tempsAuschwitz e contornar suas medidasretrait zebet combien de tempsvigilância era missão considerada impossível, mas Pilecki e seus dois companheirosretrait zebet combien de tempsfuga conseguiram ser designados como trabalhadores na padaria do campo, que ficava fora do perímetroretrait zebet combien de tempssegurança. Uma vez lá, ao anoitecer, eles desativaram os fios do alarme, abriram a pesada portaretrait zebet combien de tempsmetal e escaparam.

De volta à resistência

Foraretrait zebet combien de tempsAuschwitz, Pilecki voltou à luta contra a ocupação nazista e participou do levanteretrait zebet combien de tempsVarsóviaretrait zebet combien de temps1944, com o qual a resistência tentou recuperar a capital polonesa tomada pelos nazistas.

"Sua primeira missão foi eliminar atiradores alemães que, muitas vezes à paisana, atiravam contra membros da resistência", lembra seu sobrinho Andrzej.

A tentativa falhou, e Pilecki foi novamente preso pelos nazistas, que o prenderam novamenteretrait zebet combien de tempsum camporetrait zebet combien de tempsprisioneirosretrait zebet combien de tempsguerra.

As tropas americanas o libertaram no ano seguinte, quando a derrota finalretrait zebet combien de tempsHitler já parecia inevitável.

Um novo inimigo

Masretrait zebet combien de tempslibertação não significou o fim das lutasretrait zebet combien de tempsPilecki, que ao final da guerra, embarcou na luta contra o governo comunista que, depois da guerra, se instalouretrait zebet combien de tempsseu país sob a proteçãoretrait zebet combien de tempsJosef Stálin.

Pilecki.
Legenda da foto, Pilecki acabou condenado pelo regime comunista polonês

Em 1947, as autoridades polonesas o prenderam. Após um julgamento que Wroblewski descreve como "brutal", ele foi condenado à morte.

O jovem Krzysztof Krosior, tataranetoretrait zebet combien de tempsPilecki, falaretrait zebet combien de tempsseu fim: "Minha tataravó lembrou-se muito claramente que um dia, quando ela foi levar coisas para a prisão, eles lhe disseram que ele não estava mais lá. Por 40 anos ela esperava que eles o tivessem levado para uma mina na Sibéria ouretrait zebet combien de tempsoutro lugar e um dia ele iria aparecer novamente."

Em 1990, quando a Guerra Fria estava acabando e o comunismo entrouretrait zebet combien de tempscolapsoretrait zebet combien de tempstoda a Europa Oriental, um documento oficial confirmou os piores temores. Pilecki foi baleado sem que a família fosse informada.

Krosior diz que por muitos anosretrait zebet combien de tempsviúva nem conseguia falar sobre ele. "Na era comunista, meu tataravô teve que ser esquecido."

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