Os super-ricos que decidiram não deixar fortuna para seus herdeiros:freebet br é confiável
freebet br é confiável Reportagem publicada originalmentefreebet br é confiável29freebet br é confiávelsetembrofreebet br é confiável2021 e atualizadafreebet br é confiável3freebet br é confiávelnovembrofreebet br é confiável2021
freebet br é confiável Declarações recentesfreebet br é confiávelcelebridades americanas a respeitofreebet br é confiávelnão entregarem "de bandeja" suas fortunas para seus filhos voltaram a agitar o debate sobre heranças milionárias e meritocracia.
Em julho, durante eventofreebet br é confiávelum podcast nos EUA, o ex-jogador da NBA Shaquille O'Neal, donofreebet br é confiáveluma fortuna estimadafreebet br é confiávelUS$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões na cotação atual), afirmou que costuma dizer aos seus seis filhos: "Nós não somos ricos, EU sou rico".
Em declarações que ganharam destaque no Twitter nos últimos dias (quando "Shaq" participou do GPfreebet br é confiávelFórmula 1 dos EUA), o ex-jogador e atual empresário contou que defende "uma regra" para os filhos: educação.
"Você precisa ter seu diploma, seu mestrado, e se quiser que eu invista suas empresas, você me apresenta (seu projeto). Mas eu não vou te dar nada", disse, agregando esperar que entre eles haja "um médico, um farmacêutico, um donofreebet br é confiávelum fundofreebet br é confiávelhedge, um advogado, alguém que tenha múltiplos negócios ou que assuma os meus negócios. Mas não vou entregar nada (aos filhos), eles terão que merecer".
Em setembro, foi a vezfreebet br é confiávelo apresentador Anderson Cooper, âncora da emissora CNN e cuja fortuna é estimadafreebet br é confiávelcercafreebet br é confiávelUS$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão na cotação atual), declarar que não pretende deixar "um potefreebet br é confiávelouro" para seu filho, que hoje tem um ano e meiofreebet br é confiávelidade.
"Não acreditofreebet br é confiávelpassar adiante grandes quantidadesfreebet br é confiáveldinheiro", disse Cooperfreebet br é confiávelepisódio que foi ao arfreebet br é confiávelsetembro no podcast Morning Meeting.
"Não estou tão interessadofreebet br é confiáveldinheiro, mas não pretendo passar adiante algum tipofreebet br é confiávelpotefreebet br é confiávelouro para meu filho. Vou fazer o que meus pais me disseram: 'sua faculdade será paga, efreebet br é confiávelseguida você precisa seguir (por conta própria)'."
Cooper é descendente, por partefreebet br é confiávelmãe, dos Vanderbilts, que foramfreebet br é confiávelseu tempo uma rica dinastia americana e que começou a definhar antesfreebet br é confiávelo apresentador nascer - e sobre a qual ele escreveu um livro.
O apresentador afirmou ao podcast que "cresceu vendo dinheiro ser perdido" pelos Vanderbilts e sempre evitou ser associado à famíliafreebet br é confiávelsua mãe. Segundo ele, a fortuna do magnata Cornerlius Vanderbilt, erguida ainda no século 19, "foi uma patologia que infectou as gerações seguintes".
"(O dinheiro) não os levou a grandes atosfreebet br é confiávelgenerosidade ou à criaçãofreebet br é confiávelfundações duradouras que ajudassem outras pessoas, mas sim ao anseiofreebet br é confiávelentrar para a alta sociedade (de Nova York)."
As falasfreebet br é confiávelCooper efreebet br é confiávelO'Neal se inseremfreebet br é confiávelum debate maior entre uma parcelafreebet br é confiávelmilionários e bilionários internacionais a respeito da destinaçãofreebet br é confiávelsuas riquezas - e tambémfreebet br é confiávelmeio a críticas sobre responsabilidade social e impostos sobre fortunasfreebet br é confiávelum momentofreebet br é confiávelgrande desigualdade e concentraçãofreebet br é confiávelrendafreebet br é confiáveltodo o mundo.
Além disso, trazem à memória casos famososfreebet br é confiávelmagnatas que ativamente evitaram deixar o dinheiro para seus herdeiros.
Andrew Carnegie
Quando vendeufreebet br é confiávelCarnegie Steel Company, no início dos anos 1900, o magnata do aço escocês-americano Andrew Carnegie obteve uma soma que, à época, já era gigantesca: US$ 480 milhões. E fez dele o homem mais rico do mundofreebet br é confiávelseu tempo.
Esse dinheiro, porém, não foi para seus herdeiros. Carnegie foi autorfreebet br é confiávelum hoje centenário manifesto chamado O Evangelho da Riqueza, que tem esta como umafreebet br é confiávelsuas frases mais famosas: "o homem que morre rico morrefreebet br é confiáveldesgraça".
A fortunafreebet br é confiávelCarnegie foi usada emfreebet br é confiávelmaioria para financiar a construçãofreebet br é confiávelbibliotecas, institutos educacionais, fundos e fundações nos EUA e na Europa.
"É por esse motivo que o clã Carnegie não aparece na lista da Forbesfreebet br é confiávelfamílias mais ricas dos EUA", aponta reportagem da própria Forbesfreebet br é confiável2014. Segundo esta, quando Andrew Carnegie morreu,freebet br é confiável1919, deixou parafreebet br é confiávelmulher alguns bens pessoais, como uma casafreebet br é confiávelManhattan (Nova York) e uma residênciafreebet br é confiávelférias na Escócia - que acabaria sendo vendida por contafreebet br é confiávelseus altos custosfreebet br é confiávelmanutenção.
Sua única filha, Margaret, herdou um pequeno fundo, "o suficiente para ela (e o restante da família) viverem confortavelmente, mas nunca tanto dinheiro quanto (receberam) os filhosfreebet br é confiáveloutros magnatas, que viviamfreebet br é confiávelenorme luxo", disse à Forbes o biógrafofreebet br é confiávelCarnegie, David Nasaw.
Chuck Feeney
A trajetóriafreebet br é confiávelAndrew Carnegie foi marcante para outro bilionário americano - este contemporâneo -, Charles "Chuck" Feeney.
Em 2020, o empresário, então com 89 anos, já havia doado para açõesfreebet br é confiávelfilantropia os US$ 8 bilhões acumulados ao longofreebet br é confiávelsua carreira (ele foi cofundador, ainda nos anos 1960, da empresafreebet br é confiávelvarejofreebet br é confiávelaeroportos Duty Free Shoppers, ou DFS).
Feeney defendeufreebet br é confiávelentrevistas que "com a riqueza vem a responsabilidade".
"As pessoas devem se definir ou sentir a responsabilidadefreebet br é confiávelusar partefreebet br é confiávelseus recursos para melhorar a vidafreebet br é confiávelseus pares, ou então criarão problemas insolúveis para as gerações futuras."
Feeney leva uma vida frugal, sem casas ou carrosfreebet br é confiávelluxo, emborafreebet br é confiável2012 tenha dito à Forbes que havia reservado cercafreebet br é confiávelUS$ 2 milhões para a aposentadoria dele efreebet br é confiávelsua mulher.
Sobrefreebet br é confiávelfilosofiafreebet br é confiáveldoar uma quantidade bilionária para causas aindafreebet br é confiávelvida, ele declarou à revista: "vejo poucos motivos para adiar essa doação, quando tanto bem pode ser alcançado ao apoiar causas valiosas. Além disso, é muito mais divertido doar enquanto você está vivo do que quando já está morto."
Kevin O'Leary
"Você amaldiçoa uma criança quando elimina todo o riscofreebet br é confiávelsuas vidas", disse à emissora americana CNBC,freebet br é confiávelsetembro deste ano, o empresário canadense Kevin O'Leary.
"Muitosfreebet br é confiávelnós conhecemos crianças ricas e mimadas que não se importamfreebet br é confiávelbuscar uma carreira e não têm incentivo para tal porquefreebet br é confiávelvida foi totalmente desprovidafreebet br é confiávelrisco."
Por conta dessa filosofia, O'Leary - empreendedor que começoufreebet br é confiávelfortuna com softwaresfreebet br é confiávelinformática e se tornou celebridade televisivafreebet br é confiávelseu país por aparecerfreebet br é confiávelprogramas como Shark Thank (na versão brasileira, Negociando com Tubarões) - contou à CNBC que, quando ganhou dinheiro com seu primeiro IPO (oferta inicialfreebet br é confiávelações, na siglafreebet br é confiávelinglês), estabeleceu um fundo para todas as criançasfreebet br é confiávelsua família.
Esse fundo garante, até mesmo depois da mortefreebet br é confiávelO'Leary, que todas elas tenham suas despesas pagas desde seu nascimento atéfreebet br é confiáveluniversidade. "Depois disso, ninguém recebe nada."
Yu Pengnian
Aindafreebet br é confiável2010, o empresário chinês Yu Pengnian, que teve uma vida humilde mas tornou-se bilionário dos ramos imobiliário e hoteleiro, anunciou que já havia doado cercafreebet br é confiávelUS$ 1,2 bilhão a causas filantrópicas.
Quando Yu morreu,freebet br é confiável2015, aos 93 anos, não deixou nada para seus herdeiros: seu testamento, segundo a imprensa chinesa, previa que todo o dinheiro restante fosse destinado à filantropia.
"Se meus filhos são mais capazes do que eu, não é necessário que eu lhes deixe muito dinheiro. Se eles são incompetentes, muito dinheiro será prejudicial a eles", disse Yu aindafreebet br é confiável2009, segundo o jornal China Daily.
Ele afirmou que seus filhos concordavam comfreebet br é confiáveldecisãofreebet br é confiáveldoarfreebet br é confiávelfortuna.
Em seu testamento, ele também pediu quefreebet br é confiávelfamília mantivesse vivo seu legadofreebet br é confiávelbenfeitorias, que vão desde cirurgiasfreebet br é confiávelcatarata para pessoas necessitadas a bolsasfreebet br é confiávelestudofreebet br é confiáveluniversidades chinesas.
Doar dinheirofreebet br é confiávelvida
Outros bilionáriosfreebet br é confiáveldiversos setores - desde mercado financeiro até tecnologia e indústria do entretenimento - têm ido a público dizer que pretendem doar parte substancialfreebet br é confiávelsua fortuna aindafreebet br é confiávelvida.
Nomes como Richard Branson, Warren Buffet, Michael Bloomberg e Bill e Melinda Gates participam do The Giving Pledge (compromissofreebet br é confiáveldar,freebet br é confiáveltradução livre), autodescrito como "um compromisso dos indivíduos e famílias mais ricos do mundofreebet br é confiáveldedicar a maioriafreebet br é confiávelsua fortuna a devolver (à sociedade)".
No Brasil, um caso recentefreebet br é confiáveladesão a esse pacto foi ofreebet br é confiávelDavid Vélez (fundador do Nubank) efreebet br é confiávelmulher, Mariel Reyes.
Em carta divulgadafreebet br é confiávelagosto, o casal afirmou que vai doar seu dinheiro para projetos sociais na América Latina porque "qual o sentidofreebet br é confiávelmorrer com muitas posses materiais, quando um gesto pode radicalmente transformar a jornadafreebet br é confiáveloutra pessoa?"
Além disso, disseram, "depoisfreebet br é confiávelum certo ponto, riqueza adicional não traz felicidade ou utilidade adicionais. Mas a satisfaçãofreebet br é confiávelcriar uma vidafreebet br é confiávelpropósito, essa não tem fim. (...) Achamos que permitir que nossos filhos adquiram um sensofreebet br é confiávelpropósito, construindo seu próprio caminho e não andando sob o (caminho)freebet br é confiáveloutros, vai ajudar a moldarfreebet br é confiávelautoconfiança e um caráter forte."
Ao mesmo tempo, muitos críticos questionam se o Giving Pledge temfreebet br é confiávelfato resultadofreebet br é confiáveldoações significativas e volumosas -freebet br é confiávelrelação ao tamanho do patrimôniofreebet br é confiávelseus signatários - com a velocidade necessária para resolver problemas sociais urgentes.
Em 2014, veio à tona uma mensagem do milionário Robert Wilson dizendo que não pretendia aderir ao pacto porque "esses ricaços adoram jogar alguns milhões (de dólares) por anofreebet br é confiávelforma a se manterem socialmente aceitáveis. Mas para por aí".
Para outros críticos, o compromissofreebet br é confiáveldoar fortunas não dispensa a necessidadefreebet br é confiávelse discutir elevar a taxação dos indivíduos mais ricos da sociedade.
Em janeiro deste ano, relatório da organização Oxfam apontou que a fortuna somada dos dez homens mais ricos do mundo havia crescidofreebet br é confiávelUS$ 540 bilhões durante a pandemiafreebet br é confiávelcovid-19, causando aumento da desigualdade social "durante a maior crise econômica no períodofreebet br é confiávelum século".
A organização fez um apelo aos governos por aumentar os impostos sobre fortunas.
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