Além do Canalpalpites apostas desportivasSuez, conheça 3 passagens essenciais ao comércio marítimo:palpites apostas desportivas

O Canalpalpites apostas desportivasSuez se junta a uma longa listapalpites apostas desportivasvias que são fundamentais para o funcionamento da economia global. Quais são quatro dessas vias e suas principais características?

1. Canalpalpites apostas desportivasSuez

Este portal entre o Oriente e o Ocidente, localizado no Egito, começou a funcionarpalpites apostas desportivas1869. Tem 193 kmpalpites apostas desportivasextensão e conecta o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho.

Em 2020, passaram por lá 19.311 navios, com cercapalpites apostas desportivas1,21 bilhõespalpites apostas desportivastoneladaspalpites apostas desportivascarga, segundo a Autoridade do Canalpalpites apostas desportivasSuez (ACS). Isso representa 12% do comércio global, o que o torna vital para o funcionamento normal da economia mundial.

Entre as mercadorias que passam por lá, uma das mais relevantes é o petróleo. Segundo estimativas da ACS, quase 2 milhõespalpites apostas desportivasbarrispalpites apostas desportivaspetróleo transitam no canal todos os dias. Além disso, cercapalpites apostas desportivas8% do gás natural liquefeito.

"Este canal é muito importante para abastecer a Europa", diz o engenheiro naval espanhol Jorge Pla Peralonso, especialistapalpites apostas desportivastráfego marítimo.

Sem o Canalpalpites apostas desportivasSuez, as remessas que viajam entre a Ásia-Pacífico, o Oceano Índico, o Mar da Arábia e a Europa teriam que cruzar todo o continente africano, o que aumentaria os custos e prolongaria substancialmente os tempospalpites apostas desportivasviagem.

Uma das rotas alternativas, passando ao redor do Cabo da Boa Esperança, leva quase nove dias a mais.

Segundo Peralonso, esse canal só foi fechado três vezes na história,palpites apostas desportivasdecorrênciapalpites apostas desportivasconflitos políticos. "E a crise foi gigantesca, mesmo sem haver o volumepalpites apostas desportivastráfego que existe agora", diz.

O canal também é uma importante fontepalpites apostas desportivasrenda para o Egito. Até antes da pandemia, o comércio que por ali passava contribuía com 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo análise da Moody's Investors Service.

2. Canal do Panamá

A abertura do Canal do Panamá,palpites apostas desportivas1914, revolucionou o comércio marítimo no mundo.

Por maispalpites apostas desportivasum século, uma das grandes obras da engenharia latino-americana do século 20 constituiu o caminho mais curto entre os dois maiores oceanos do mundo: o Atlântico e o Pacífico.

Quase 6% do comércio mundial transita por ali: maispalpites apostas desportivas13 mil navios cruzampalpites apostas desportivasum lado para o outro anualmente para transportar suas mercadorias.

A dimensão é gigantesca: o canal estápalpites apostas desportivas144 rotas marítimas que ligam 160 países e com destino a cercapalpites apostas desportivas1,7 mil portos.

Também é crucial para o Panamá: no ano fiscalpalpites apostas desportivas2020, a contribuição direta do canal ao país foipalpites apostas desportivas2,7% do PIB, segundo dados da Autoridade do Canal do Panamá (ACP).

"É uma grande fontepalpites apostas desportivasreceita para o Panamá. É um passo muito importante para todo o tráfego para os Estados Unidos e é obviamente uma alternativa ao tráfego leste-oeste do mundo", diz Peralonso.

"Para a região da América Latina, é fundamental. A maioria dos países se beneficia desse canal, há muito comércio para o Caribe e do Caribe para o Pacífico."

Mas esse canal,palpites apostas desportivascomparação aos demais, é mais complexo. É construído com base num sistemapalpites apostas desportivaseclusas que, embora lhe tenha permitido funcionarpalpites apostas desportivasforma ininterrupta, pode ser o seu principal ponto fraco, porque depende das chuvas para funcionar.

Nos últimos anos, principalmentepalpites apostas desportivas2016, o canal foi ampliado para otimizar o uso da água.

Mas a via sofreu umapalpites apostas desportivassuas piores crises naturaispalpites apostas desportivas2020, quando foi descoberto que estava ficando sem água.

A faltapalpites apostas desportivaschuvaspalpites apostas desportivas2019 colocoupalpites apostas desportivascheque o complicado mecanismopalpites apostas desportivaseclusas que move os naviospalpites apostas desportivasum mar para o outro.

Assim, a instituição responsável pelo canal continua a trabalharpalpites apostas desportivasvárias medidas para manter seu funcionamento, incluindo a redução do númeropalpites apostas desportivasnavios que o atravessam.

3. Estreitopalpites apostas desportivasOrmuz

É sem dúvida uma das travessias marítimas mais estratégicas do mundo, conectando produtorespalpites apostas desportivaspetróleo no Oriente Médio com os principais mercados na Ásia-Pacífico, Europa e América do Norte.

Com cercapalpites apostas desportivas160 kmpalpites apostas desportivasextensão, o Estreitopalpites apostas desportivasOrmuz é, ao contrário dos canaispalpites apostas desportivasSuez e do Panamá, uma passagem marítima natural e não é controlada por nenhum país.

O estreito liga o Golfo Pérsico ao Golfopalpites apostas desportivasOmã (onde estão países como Irã, Kuwait, Arábia Saudita, Bahrein, Catar e os Emirados Árabes Unidos) e ao Mar da Arábia.

Em seu ponto mais estreito, o canal separa Omã e Irã por apenas 33 km. Ele possui duas vias marítimas, cada uma medindo apenas 3km.

Embora não haja dados oficiais sobre o trânsito desse canal,palpites apostas desportivasacordo com a Administraçãopalpites apostas desportivasInformaçãopalpites apostas desportivasEnergia dos Estados Unidos (EIA, na siglapalpites apostas desportivasinglês), cercapalpites apostas desportivasum quinto das exportações mundiaispalpites apostas desportivaspetróleo passam por aqui.

Ou seja, uma médiapalpites apostas desportivasquase 21 milhõespalpites apostas desportivasbarrispalpites apostas desportivaspetróleo transita por dia nessa passagem marítima. Isso representa, segundo o EIA, 21% do consumo mundialpalpites apostas desportivaslíquidos derivados do petróleo.

A maior parte da mercadoria (petróleo) que passa por este estreito é proveniente da Arábia Saudita e seus principais destinos são os mercados asiáticos da China, Índia, Japão, Coréia do Sul e Cingapura.

Épalpites apostas desportivasse esperar, então, que essa área seja o centropalpites apostas desportivastensão entre vários países.

Em 2018, aliás, ele ganhou destaque depois que o Irã ameaçou, mais uma vez, bloquear a passagem. Isso ocorreu depois que Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear, impondo sanções severas a Teerã.

As ameaças do Irãpalpites apostas desportivasbloquear a passagem preocupam o mundo, porque, se essa rota se tornar impraticável, a oferta mundialpalpites apostas desportivaspetróleo cairia 20%, segundo dados compilados antes das últimas sanções americanas, publicadas pelo jornal The Washington Post.

No entanto, Peralonso diz que é um alerta para "colocar pressão". "É muito difícil para um país que vivepalpites apostas desportivaspetróleo fechar seu escoamento", afirma.

4. Estreitopalpites apostas desportivasMalaca

Esta passagem marítima se estende por cercapalpites apostas desportivas930 km entre os oceanos Índico e Pacífico. Empalpites apostas desportivasparte mais estreita, voltada para Cingapura, tem apenas 2,7 kmpalpites apostas desportivaslargura.

De acordo com as publicações The Atlantic e Sea Trade Maritime, 84 mil navios cruzam esse estreito a cada ano, representando 25% do comércio mundial.

Dois terços do volume que passa pelo estreito são petróleo bruto do Golfo Pérsico. São cercapalpites apostas desportivas16 milhõespalpites apostas desportivasbarris destinados, principalmente, à China e ao Japão. Mas a via também é importante para cargas a granel e contêineres.

O estreito tem se tornado cada vez mais importante para potências econômicas como China, Japão e Coréia do Sul, mas também para os emergentes do Sudeste Asiático.

"Este é um caminho fundamental para todas as trocaspalpites apostas desportivasmercadorias que existem entre o Oriente Médio e o Extremo Oriente. É um tráfego fundamental entre Índia, China e o Golfo Pérsico", diz Peralonso.

Mas a China não quer continuar dependendo desse estreito, porque muitas nações têm interesses geopolíticos ali.

Por isso,palpites apostas desportivas2013, o presidente chinês, Xi Jinping, lançou um ambicioso projetopalpites apostas desportivasinfraestrutura chamado Corredor Econômico China-Paquistão, como parte da Nova Rota da Seda, que o gigante asiático planeja finalizar nos próximos anos.

O objetivo é conectar a região oeste da China com o Mar da Arábia e o Oceano Índico, via Paquistão.

E a razão da China para apoiar o megaprojeto é estratégica: o gigante asiático quer conseguir um acesso terrestre mais prático e eficiente ao Oceano Índico do que o caminho que tem feito até agora, através do Estreitopalpites apostas desportivasMalaca.

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