Os bebês vendidos por R$ 3,8 milroleta bingo virtualmercado clandestino no Quênia:roleta bingo virtual
roleta bingo virtual Bebês estão sendo roubados no Quênia para virarem mercadoria roleta bingo virtual no roleta bingo virtual mercado clandestino. O programa BBC Africa Eye se infiltrou nas quadrilhasroleta bingo virtualtráfico roleta bingo virtual e fez uma roleta bingo virtual investigação jornalística roleta bingo virtual sobre a vendaroleta bingo virtual roleta bingo virtual crianças p roleta bingo virtual elo roleta bingo virtual equivalente a pouco maisroleta bingo virtual roleta bingo virtual R roleta bingo virtual $ 2 roleta bingo virtual ,4 roleta bingo virtual mil.
roleta bingo virtual Por Peter Murimi, Joel Gunter e Tom Watson
Em algum lugar, o filhoroleta bingo virtualRebecca tem 10 anos. Ele pode estarroleta bingo virtualNairóbi, onde ela mora, ouroleta bingo virtualalgum outro lugar. Ele também pode, ela saberoleta bingo virtualseu coração, estar morto. A última vez que viu Lawrence Josiah, seu primogênito, ela tinha 16 anos. Eram cercaroleta bingo virtual2h da manhã,roleta bingo virtualmarçoroleta bingo virtual2011, e Rebecca estava sonolenta depoisroleta bingo virtualcheirar um lenço embebidoroleta bingo virtualcombustívelroleta bingo virtualaviação — um produto barato nas ruas da cidade.
Rebecca cheirava combustívelroleta bingo virtualaviação para ganhar a coragemroleta bingo virtualir até estranhos e pedir esmola. Quando Rebecca tinha 15 anos, a mãe dela não conseguia mais sustentá-la ou pagar suas mensalidades escolares, e foi quando ela começou a viver na rua. Ela conheceu um homem mais velho que prometeu se casar com ela, masroleta bingo virtualvez disso a engravidou e foi embora. No ano seguinte, Lawrence Josiah nasceu, e Rebecca o criou por um ano e alguns meses até aquela noiteroleta bingo virtualque ela fechou os olhos e nunca mais o viu.
"Embora eu tenha outros filhos, ele foi meu primogênito, ele me fez mãe", disse ela, lutando contra as lágrimas. "Procureiroleta bingo virtualtodos os centros infantis,roleta bingo virtualKiambu, Kayole, e nunca mais o encontrei."
Rebecca ainda vive nas mesmas ruasroleta bingo virtualNairóbi. Ela é pequena, com maçãs do rosto salientes e cabelos curtos e trançados. Ela tem mais três filhos agora: meninasroleta bingo virtualoito, seis e quatro anos. A mais nova foi pega uma vez, disse ela, por um homem que estava rondando a área e alegou que a meninaroleta bingo virtualapenas um anoroleta bingo virtualidade tinha pedido a ele para lhe pagar uma bebida. Rebecca o seguiu até um carro depois, ela disse, onde uma mulher estava esperando. No dia seguinte, ele estavaroleta bingo virtualvolta.
Não é preciso procurar muito para encontrar histórias semelhantes nas ruas onde Rebecca mora, ao ladoroleta bingo virtualoutros desabrigadosroleta bingo virtualNairóbi. O filhoroleta bingo virtualtrês anosroleta bingo virtualEsther desapareceuroleta bingo virtualagostoroleta bingo virtual2018. "Nunca estiveroleta bingo virtualpaz desde que perdi meu filho", disse ela. "Procurei por ele todo o caminho até Mombaça."
Já se passaram cinco anos desde que o filhoroleta bingo virtualdois anosroleta bingo virtualCarol foi sequestrado no meio da noite. "Eu o amava muito", disse ela. "Eu os perdoaria se eles simplesmente me devolvessem meu filho."
Mulheres vulneráveis estão sendo perseguidasroleta bingo virtualNairóbi para alimentar um crescente mercado negroroleta bingo virtualbebês. Ao longoroleta bingo virtualuma investigaçãoroleta bingo virtualum ano, a BBC Africa Eye encontrou evidênciasroleta bingo virtualcrianças sendo raptadasroleta bingo virtualmães sem-teto e vendidas com lucros enormes. Descobrimos tráfico ilegalroleta bingo virtualcriançasroleta bingo virtualclínicasroleta bingo virtualrua e bebês roubados sob encomendaroleta bingo virtualum grande hospital público.
E,roleta bingo virtualum esforço para expor esses abusos, a reportagem combinou comprar uma criança abandonadaroleta bingo virtualum funcionário do hospital, que usou documentos legítimos para ficar com a guardaroleta bingo virtualum meninoroleta bingo virtualduas semanas antesroleta bingo virtualvendê-lo diretamente para nós.
Os ladrõesroleta bingo virtualbebês variamroleta bingo virtualoportunistas vulneráveis a criminosos organizados — geralmente os dois elementos trabalhando juntos. Entre as oportunistas estão mulheres como Anita, que bebe muito, é usuáriaroleta bingo virtualdrogas e vive na rua e fora dela — e ganha dinheiro roubando filhosroleta bingo virtualmulheres como Rebecca, com focoroleta bingo virtualmães com filhos menoresroleta bingo virtualtrês anos.
O Africa Eye soube da existênciaroleta bingo virtualAnita por intermédioroleta bingo virtualuma amiga dela, que quis permanecer anônima. A amiga, que pediu para ser chamadaroleta bingo virtualEmma, disse que Anita tinha métodos diferentes para sequestrar crianças na rua.
"Às vezes, ela fala com a mãe primeiro, para tentar ver se ela sabe o que ela planeja fazer", disse Emma. "Outras vezes ela vai drogar a mãe, dar remédio para dormir ou cola. Às vezes, ela brinca com a criança."
"Anita tem muitas maneirasroleta bingo virtualobter crianças."
Passando-se por potenciais compradores, a equipe da BBC Africa Eye marcou um encontro com Anitaroleta bingo virtualum bar no centroroleta bingo virtualNairóbi frequentado por vendedoresroleta bingo virtualrua. Anita nos contou que estava sob pressãoroleta bingo virtualseu chefe para roubar mais filhos e descreveu um recente sequestro.
"A mãe era nova nas ruas, parecia estar confusa, sem saber o que estava acontecendo", disse ela. "Ela confiou seu filho a mim. Agora eu estou com ele."
Anita disse queroleta bingo virtualchefe era uma empresária que comprava bebês roubadosroleta bingo virtualpequenos criminosos e os vendia com lucro. Alguns dos clientes eram "mulheres estéreis, então para elas isso é uma espécieroleta bingo virtualadoção", disse ela, mas "alguns os usam para sacrifícios".
"Sim, eles são usados para sacrifícios. Essas crianças simplesmente desaparecem das ruas e nunca mais são vistas."
Essa informação sombria ecoou algo que Emma já havia nos contado: que Anita disse que alguns compradores "levam as crianças para rituais".
Na verdade, depois que Anita vende uma criança, ela sabe pouco sobre o destino do bebê. Ela vende para a empresária: as meninas por 50.000 xelins (R$ 2.420) e os meninos, por 80.000 xelins (R$ 3.880). Essa é aproximadamente a taxa atualroleta bingo virtualNairóbi para roubar uma criançaroleta bingo virtualuma mulher na rua.
"A empresária, ela nunca diz o que faz com as crianças", disse Emma. "Eu perguntei a Anita se ela sabe o que a mulher faz com eles, e ela me disse que não se importa se ela os leva para a feitiçaria ou algo assim. Desde que ela tenha dinheiro, ela não pergunta."
Logo após a primeira reunião, Anita ligou para marcar outra. Quando chegamos, ela estava sentada com uma menina que ela disse ter cinco meses e que pegara momentos antes, depoisroleta bingo virtualganhar a confiança da mãe.
"Ela me deu por um segundo e eu fugi com ela", disse.
Anita disse que tinha um comprador para comprar a garota por 50.000 xelins. Emma, nossa fonte, tentou intervir, dizendo que havia sido apresentada a um comprador que poderia pagar 80.000 xelins.
"Isso é bom", disse Anita. "Vamos fechar o acordo para amanhã."
Uma reunião foi marcada para 17h. Como a vidaroleta bingo virtualuma criança estavaroleta bingo virtualperigo, o Africa Eye informou a polícia, que montou uma operação policial para prender Anita e resgatar a criança, assim que nosso comprador a encontrasse. Provavelmente seria a última oportunidaderoleta bingo virtualproteger essa menina antes que ela desaparecesse.
Mas Anita nunca apareceu e, apesarroleta bingo virtualtentarmos por dias, não conseguimos encontrá-la. Semanas depois, Emma finalmente a localizou. Ela nos contou que Anita disse que encontrou uma propostaroleta bingo virtualcompraroleta bingo virtualvalor mais alto e usou o dinheiro para construir uma casaroleta bingo virtualdois cômodosroleta bingo virtualuma das favelas da cidade. A criança se foi. A polícia ainda tem uma investigação aberta sobre Anita.
'Suponha que façamos isso'
Não existem estatísticas confiáveis sobre o tráficoroleta bingo virtualcrianças no Quênia — nenhum relatório do governo, nenhuma pesquisa nacional abrangente. As agências responsáveis por encontrar crianças desaparecidas e rastrear o mercado clandestino têm poucos recursos e pessoal. Uma das poucas salvaguardas para as mães cujos filhos são levados é a Missing Child Kenya, uma ONG fundada e dirigida por Maryana Munyendo. Em seus quatro anosroleta bingo virtualoperação, a organização já trabalhouroleta bingo virtualcercaroleta bingo virtual600 casos, disse Munyendo.
"Este é um problema muito grande no Quênia, mas é pouco relatado. No Missing Child Kenya, mal tocamos a superfície." A questão "não foi priorizada nos planosroleta bingo virtualaçãoroleta bingo virtualresposta ao bem-estar social", disse ela.
Em parte, isso se deve ao fatoroleta bingo virtualse tratarroleta bingo virtualum crime cujas vítimas tendem a ser mulheres vulneráveis e sem voz, como Rebecca, que não têm recursos ou capital social para chamar a atenção da mídia ou impulsionar ações das autoridades.
"A subnotificação tem uma forte correlação com a situação econômica das vítimas", disse Munyendo. "Elas (mulheres) não têm recursos, redes e informações para poder ir a algum lugar e dizer: 'Ei, alguém pode acompanhar o caso do meu filho desaparecido?'"
A força motriz do mercado clandestino é um estigma cultural persistenteroleta bingo virtualtorno da infertilidade. "A infertilidade não é uma coisa boa para uma mulherroleta bingo virtualum casamento africano", disse Munyendo. "Espera-se que você tenha um filho e deve ser um menino. Se não puder, pode ser expulsaroleta bingo virtualcasa. Então, o que você faz? Você rouba uma criança."
Uma mulher nessa situação provavelmente será colocadaroleta bingo virtualcontato com um traficante como a cheferoleta bingo virtualAnita, que usa pessoas vulneráveis para sequestrar crianças na rua. Ou podem se conectar a alguém com acesso a um hospital.
De acordo com a investigação da Africa Eye, redesroleta bingo virtualtráficoroleta bingo virtualcrianças operam dentro dos murosroleta bingo virtualalguns dos maiores hospitais administrados pelo governoroleta bingo virtualNairóbi. Por meioroleta bingo virtualuma fonte, abordamos Fred Leparan, assistente social clínico do hospital Mama Lucy Kibaki. É trabalhoroleta bingo virtualLeparan proteger o bem-estar das crianças vulneráveis nascidasroleta bingo virtualMama Lucy. Mas nossa fonte disse que Leparan estava diretamente envolvido no tráfico. A fonte combinou um encontro com Leparan e disse-lhe que conhecia uma mulher desesperada para comprar um filho depoisroleta bingo virtualnão conseguir engravidar.
"Estou com um menino no hospital", respondeu Leparan. "Eles o deixaram há duas semanas e nunca mais voltaram."
Segundo nossa fonte, não foi a primeira vez que Leparan conseguiu vender uma criança.
"O último caso me assustou", disse Leparan na reunião, registrada pela equipe da Africa Eye. "Suponha que façamos isso, eu quero um plano que não nos causará problemas mais tarde", disse ele.
Crianças como o menino abandonado oferecido por Leparan devem ser levadas a um orfanato governamental enquanto são colocadas oficialmente com pais adotivos, que precisam passar por verificaçõesroleta bingo virtualantecedentes e da previdência social. Quando são vendidos ilegalmente por pessoas como Fred Leparan, ninguém sabe ao certo aonde vão parar.
Passando-se por uma mulher chamada Rose, uma repórter do Africa Eye se encontrou com Leparanroleta bingo virtualum escritório perto do hospital. Leparan fez algumas perguntas superficiais sobre o statusroleta bingo virtualRose. Ela disse que era casada, mas não podia conceber e estava sob pressão da família do marido para dar à luz.
"Você já tentou adoção?", Leparan perguntou.
"Nós pensamos sobre isso, mas parece um pouco complicado", respondeu Rose.
Com isso, Leparan concordou. O preço seriaroleta bingo virtual300.000 xelins (R$ 14,5 mil).
"Se fecharmos este negócio, seremos apenas nós três: eu, você e ele", disse ele, apontando para Rose e nossa fonte. "Meu problema é confiarroleta bingo virtualalguém. É muito arriscado. Isso me preocupa muito."
Ele disse que entrariaroleta bingo virtualcontato para providenciar a venda.
Escolharoleta bingo virtualAdama
Entre os ladrõesroleta bingo virtualrua como Anita e os funcionários corruptos como Leparan, existe outra camada no negócioroleta bingo virtualtráficoroleta bingo virtualcriançasroleta bingo virtualNairóbi. Em algumas favelas da cidade, você pode encontrar clínicasroleta bingo virtualrua ilegais com salasroleta bingo virtualparto para gestantes. Essas clínicas improvisadas são um local conhecido para o comércioroleta bingo virtualbebês no mercado clandestino.
Trabalhando com uma jornalista local, Judith Kanaitha, da Ghetto Radio, a equipe da Africa Eye abordou uma clínica no bairroroleta bingo virtualKayole,roleta bingo virtualNairóbi, onde vivem milhares dos residentes mais pobres da cidade. De acordo com Kanaitha, o comércioroleta bingo virtualbebês está crescendoroleta bingo virtualKayole.
A clínica que abordamos é operada por uma mulher conhecida como Mary Auma, que disse ter trabalhado como enfermeiraroleta bingo virtualalguns dos maiores hospitaisroleta bingo virtualNairóbi.
Kanaitha se passou por uma compradora. Dentro da clínica, duas mulheres já estavamroleta bingo virtualtrabalhoroleta bingo virtualparto.
"Esta aqui, ela está grávidaroleta bingo virtualoito meses e meio, está quase pronta para dar à luz", disse Auma, sussurrando. Ela se ofereceu para vender o bebê a Kanaitha por 45.000 xelins (R$ 2,1 mil)
Auma não parecia preocupada com o bem-estar da mãe após o nascimento. "Assim que ela conseguir seu dinheiro, ela irá", disse ela, acenando com a mão. "Deixamos claro, elas nunca mais voltam."
Adama era a mulher na clínica cujo bebê, ainda na barriga, estava sendo negociado por Auma.
Adama estava falida. Como Rebecca, ela foi abandonada pelo homem que a engravidou, e a gravidez custou-lhe o empregoroleta bingo virtualuma construção quando ela não podia mais carregar sacos pesados de cimento. Durante três meses, o proprietárioroleta bingo virtualonde ela morava deixou que ela vivesse lá, depois a expulsou e fechou o local com tábuas.
Então Adama decidiu vender seu bebê. Mary Auma não estava oferecendo a ela os 45.000 xelins que ela tentava cobrarroleta bingo virtualnós. Ela disse a Adama que o negócio eraroleta bingo virtualapenas 10.000 (R$ 480).
"O local era sujo, ela usava um pequeno recipiente para sangue, não tinha bacia e a cama não estava limpa", disse Adama mais tarde,roleta bingo virtualentrevista emroleta bingo virtualaldeia. "Mas eu estava desesperada e não tinha escolha."
Adama disse que, no diaroleta bingo virtualque entramos na clínica, Mary Auma acabararoleta bingo virtualinduzir seu parto, sem aviso, dando comprimidos para ela engolir. Auma tinha um comprador e estava ansiosa para fazer uma venda.
Mas o parto não foi tranquilo. O bebê tinha problemas no peito e Auma disse a Adama para levá-lo ao hospital Mama Lucy para tratamento. Após duas semanas, Adama recebeu alta com o bebê. Ela mandou uma mensagem para Auma, e Auma nos mandou uma mensagem.
"Um novo bebê nasceu", escreveu ela. "45.000"
Na clínica, Adama se reencontrou com Auma eroleta bingo virtualassistente. "Elas disseram que o bebê parecia bem e se o cliente o quisesse, ele seria levado imediatamente", disse ela.
Adama havia feito a escolha dolorosaroleta bingo virtualvender seu filho. Agora, porém, ela estava reconsiderando.
"Eu não queria vender meu bebê para alguém que não seria capazroleta bingo virtualcuidar dele, ou para alguém que compra bebês para usá-losroleta bingo virtualoutras coisas", disse ela mais tarde.
Então, Adama deixou a clínica naquele dia carregando seu filho. Em vez disso, ela o deixou no hospital infantil administrado pelo governo, onde ele esperaria por pais adotivos e, ela esperava, por uma vida melhor. Ela nunca conseguiu o dinheiroroleta bingo virtualque precisava. Ela mora sozinha agora, longeroleta bingo virtualNairóbi, e às vezes sonha com o filho e acordaroleta bingo virtualmadrugada pensando nele. Às vezes, se ela não consegue voltar a dormir, ela caminha pela estrada no escuro até encontrar outra pessoa acordada. Mas ela não se arrependeroleta bingo virtualsua escolha.
"Sinto-meroleta bingo virtualpaz por ter dado meu bebê ao governo", disse ela, "porque sei que ele está seguro".
Venda no hospital
Fred Leparan, o assistente social clínico do hospital do governo, ligou para dizer que identificou um menino dado porroleta bingo virtualmãe que queria roubar para nós. O menino era um dos três filhos do hospital que esperavam para ser transferidos para um orfanato próximo. O trabalhoroleta bingo virtualLeparan era garantir que eles chegassemroleta bingo virtualsegurança.
Mas Leparan sabia que, uma vez que os bebês deixassem o hospital Mama Lucy, haveria uma pequena chanceroleta bingo virtualalguémroleta bingo virtuallá verificar se eles haviam chegado a seu destino.
No hospital, Leparan preencheu os documentos necessários e bateu papo com a equipe, que não fazia ideiaroleta bingo virtualque uma criança estava sendo roubadaroleta bingo virtualseu turno. Rose, a repórter disfarçada, estava esperandoroleta bingo virtualum carro do ladoroleta bingo virtualfora. Leparan disse às enfermeiras do hospital que trabalhava para o lar infantil e pediu que levassem os bebês para ela. Ele parecia cada vez mais ansioso, mas garantiu à nossa fonte que as enfermeiras não os seguiriam.
"Não, elas não podem, têm trabalho a fazer", disse ele. Em seguida, ele pediu à equipe que saísse rapidamente. "Se continuarmos conversando assim, alguém pode suspeitar", disse ele.
Momentos depois, a equipe saiu do hospital Mama Lucy com três bebês no carro e instruções para entregar apenas dois deles no orfanato. A partir daí, o terceiro bebê poderia ter ido para qualquer lugar, para qualquer pessoa.
A equipe disfarçada entregou as três criançasroleta bingo virtualsegurança à casa, onde serão cuidadas até que uma adoção legítima possa ser arranjada.
Mais tarde naquela tarde, Leparan chamou Rose para uma reunião e a instruiu a colocar o pagamento combinado na mesa. Ele a instruiu a consultar um nutricionista. "A única coisa a ficarroleta bingo virtualolho é a marca da vacina do menino", disse ele.
"Além disso, tenha cuidado. Tenha muito cuidado."
A BBC procurou Fred Leparan para comentar sobre esta transação, mas ele se recusou. O hospital também recusou pedidosroleta bingo virtualcomentários, e Leparan parece ter mantido seu emprego.
Também informamos uma ONGroleta bingo virtualdireitos da criança sobre a clínica ilegalroleta bingo virtualruaroleta bingo virtualMary Aumaroleta bingo virtualKayole, que porroleta bingo virtualvez informou a polícia. Mas Auma parece ainda estarroleta bingo virtualatividade. Ela não respondeu quando lhe apresentamos nossas alegações.
E tentamos fazer nossas alegações a Anita, mas ela parecia ter mais uma vez desaparecido nas sombras da rua.
Para as mães cujos filhos foram roubados, nunca haverá qualquer resolução real. A maioria continua no limbo, esperando ver o filho novamente, sabendo que provavelmente não o fará. Rebecca daria "tudo" para ver seu filho, disse ela. "E se ele morreu, eu também gostariaroleta bingo virtualsaber."
No ano passado, ela ouviu que alguém viu um meninoroleta bingo virtualum bairro distanteroleta bingo virtualNairóbide feições parecidas àsroleta bingo virtualsua filha mais velha, a irmãroleta bingo virtualLawrence Josiah. Rebecca sabia que provavelmente não era nada, e ela não tinha como chegar ao bairro e nenhuma ideia onde procurar se o fizesse. Ela foi até a delegaciaroleta bingo virtualpolícia local, mas não conseguiu nenhuma ajuda, disse.
"Há uma chanceroleta bingo virtualum milhãoroleta bingo virtualessas mulheres verem seus filhos novamente", disse Maryana Munyendo, do Missing Child Kenya. "Muitas das mãesroleta bingo virtualrua são elas mesmas crianças e são exploradas emroleta bingo virtualvulnerabilidade."
Pessoas como Rebecca muitas vezes não são vistas como vítimas do crime, disse Munyendo. "Ninguém deve presumir que as pessoas na rua não têm sentimentos, que não merecem justiça. Eles têm sentimentos. A maneira como você sente falta do seu filho se você moraroleta bingo virtualuma área rica é a mesma que você sente falta do seu filho se você é uma mãe na rua."
Alguns dos bebês roubados na rua acabarão nas áreas mais ricas. Às vezes Rebecca pensa nas mulheres mais ricas que pagaram por eles - no que é necessário para criar um filho que você sabe que foi roubadoroleta bingo virtualoutra pessoa.
"O que estão pensando?", ela disse. "Como se sentem?"
Funcionários presos
Após a investigação da equipe da BBC sobre roubo e vendaroleta bingo virtualbebês, a polícia no Quênia prendeu três funcionários médicos por supostamente comandarem uma organizaçãoroleta bingo virtualtráficoroleta bingo virtualcrianças.
O comando da polícia ordenou uma investigaçãoroleta bingo virtualhospitais, bem comoroleta bingo virtuallares infantisroleta bingo virtualNairóbi. E as investigações revelaram que funcionários estiveram intimamente envolvidos com traficantesroleta bingo virtualcrianças, disse o inspetor-geralroleta bingo virtualpolícia, Hillary Mutyambai.
Os suspeitos não comentaram o caso.
Em uma entrevista coletiva, o ministro do Trabalho e Proteção Social do Quênia, Simon Chelugui, disse que os culpados enfrentariam "toda a força da lei". Ele também reconheceu que são necessárias melhoriasroleta bingo virtualalguns serviçosroleta bingo virtualproteção à criança do Quênia.
O colega dele à frente do Ministério do Interior, Fred Matiang'i, agradeceu à BBC por expor a "podridão" no hospital Mama Lucy. Ele acrescentou que o tráficoroleta bingo virtualpessoas e drogas são os maiores desafios enfrentados pela segurança do Quênia.
Reportagem adicionalroleta bingo virtualKassim Mohamed e Elijah Kanyi.
Fotos de Brian Inganga.
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