Eleição nos EUA: as gigantes das redes sociais realmente 'jogam contra' os republicanos?:9jabet shop bet sign up

Em seguida, a rede social pediu desculpas por não ter explicado por que fizera isso antes9jabet shop bet sign updescartar uma regra que havia usado para justificar a ação.

Para muitos republicanos, essa foi a gota d'água — evidência incontestável9jabet shop bet sign upque as mídias sociais são tendenciosa e atuam deliberadamente contra os conservadores.

A acusação é que o Vale do Silício (apelido da região9jabet shop bet sign upSan Francisco, no Estado americano da Califórnia, onde estão sediadas diversas empresas9jabet shop bet sign uptecnologia) é basicamente liberal e um mau árbitro do que é aceitável9jabet shop bet sign upsuas plataformas.

Nesse caso, republicanos como o senador Ted Cruz acreditavam que o Twitter teria agido9jabet shop bet sign upforma diferente se a história fosse sobre o presidente Donald Trump.

A acusação

Quando os conservadores acusam as empresas9jabet shop bet sign upmídia social9jabet shop bet sign upparcialidade, geralmente se referem ao que consideram moderação injusta.

É a ideia9jabet shop bet sign upque suas postagens são excessivamente censuradas e/ou suprimidas.

Mas é difícil provar definitivamente que as redes sociais são tendenciosas.

Por um lado, empresas como Facebook e Twitter mantém várias informações sob sete chaves — eles não compartilham todos os seus dados ou revelam exatamente como seus algoritmos funcionam.

Como resultado, quando os republicanos reclamam, geralmente é "acusação anedótica (sem evidência científica)". Ou seja, um único exemplo usado para provar uma tendência maior.

Eles argumentam que o Twitter "escondeu" um tuíte do presidente Trump dizendo "quando a pilhagem começa, o tiroteio começa" durante os protestos9jabet shop bet sign upMinneapolis. Mas não escondeu um tuíte9jabet shop bet sign upaiatolás iranianos pedindo resistência armada9jabet shop bet sign upIsrael.

Isso —9jabet shop bet sign upacordo com muitos à direita — prova os dois pesos e duas medidas do Twitter.

Esses exemplos foram citados repetidamente durante uma audiência no Congresso9jabet shop bet sign upjulho, onde os chefes do Google, Facebook, Apple e Amazon foram interrogados.

"Vou direto ao assunto", disse o congressista republicano Jim Jordan. "A Big Tech quer pegar os conservadores."

Os CEOs das gigantes9jabet shop bet sign uptecnologia negam essa acusação.

Mas,9jabet shop bet sign upfato, várias dessas empresas adotaram recentemente uma abordagem muito mais ativa9jabet shop bet sign uprelação à moderação.

Ao fazer isso, estão lutando com os tipos9jabet shop bet sign upproblemas que os editores9jabet shop bet sign upjornais enfrentam todos os dias: o que deve e o que não deve ser publicado?

O que pensam os americanos

Uma pesquisa do instituto Pew Research Center9jabet shop bet sign upagosto indicou que 90% dos republicanos acreditavam que sites9jabet shop bet sign upredes sociais censuravam pontos9jabet shop bet sign upvista políticos. Cerca9jabet shop bet sign up59% dos democratas defendem a mesma opinião.

Então, eles têm razão?

Uma das críticas dos republicanos às mídias sociais é que seus algoritmos eliminam o conteúdo conservador. Mas isso não é confirmado pelos dados do Facebook.

Os dados do CrowdTangle, uma ferramenta9jabet shop bet sign upinsights públicos9jabet shop bet sign uppropriedade do Facebook, reúne as postagens mais populares9jabet shop bet sign upcada dia nesta rede social. Em qualquer dia, os 10 principais posts políticos mais populares são dominados por comentaristas9jabet shop bet sign updireita como Dan Bongino e Ben Shapiro, junto com os posts da Fox News e do presidente Trump.

A página9jabet shop bet sign upTrump no Facebook tem 32 milhões9jabet shop bet sign upseguidores, quase 10 vezes mais do que seu adversário na eleição do próximo mês, Joe Biden, do Partido Democrata.

Se a acusação é9jabet shop bet sign upque o Facebook suprime o conteúdo da direita, não parece fazer isso muito bem.

Então, o conteúdo9jabet shop bet sign updireita está9jabet shop bet sign upfato sendo favorecido9jabet shop bet sign uprelação ao conteúdo9jabet shop bet sign upesquerda?

Não é tão simples assim.

"Acho que é um erro olhar para isso como um viés9jabet shop bet sign updireita versus esquerda", disse Siva Vaidhyanathan, professor9jabet shop bet sign upestudos9jabet shop bet sign upmídia da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.

"A tendência é9jabet shop bet sign updireção a conteúdos que geram emoções fortes."

Ele diz que embora "algumas postagens9jabet shop bet sign upextrema direita" tenham se espalhado amplamente nas redes sociais nos Estados Unidos,9jabet shop bet sign uppopularidade não é prova9jabet shop bet sign upque as plataformas sofrem9jabet shop bet sign upviés estrutural.

"No México, você pode ver um arranjo completamente diferente do que é promovido", acrescenta.

Mas, se você observar o que está sendo censurado, poderá ver por que mais pessoas da direita podem ter mais problemas com moderação do que as da esquerda.

Por exemplo, poucos democratas afirmam que o voto por correspondência é fraudado.

O presidente Trump e muitos republicanos, sim.

O Facebook tem uma política9jabet shop bet sign uprotular alegações sobre fraude eleitoral. A empresa argumenta que está tentando combater a desinformação que pode minar a fé no sistema eleitoral dos EUA.

Mesmo assim, os republicanos são afetados9jabet shop bet sign upforma desproporcional.

Tome-se como exemplo o movimento Black Lives Matter.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, declarou abertamente que apoia a iniciativa. A página Black Lives Matter no Facebook tem pouco mais9jabet shop bet sign up740 mil seguidores.

No entanto, outra página do Facebook chamada Blue Lives Matter possui cerca9jabet shop bet sign up2,3 milhões9jabet shop bet sign upseguidores. Tem como objetivo apoiar os policiais e resistir a uma narrativa "antipolicial".

O grupo foi criticado por se apropriar da sigla BLM — e acusado9jabet shop bet sign upracismo, algo que o fundador do grupo, Christopher Berg, nega.

Berg diz acreditar que o Facebook é tendencioso contra vozes conservadoras. Isso pode ser verdade considerando a popularidade da página?

"Não devemos observar a contagem9jabet shop bet sign upseguidores e o alcance. Em vez disso, temos que olhar para as coisas nos bastidores, que os indivíduos podem impactar... coisas como desmonetizar uma página", diz ele.

Isso ocorre quando o Facebook julga que uma página violou suas regras e a impede9jabet shop bet sign upganhar dinheiro com anúncios e assinaturas, por exemplo.

Berg diz acreditar que este é um tipo9jabet shop bet sign uppreconceito menos perceptível, e as páginas9jabet shop bet sign updireita são mais suscetíveis.

Mas9jabet shop bet sign upsuspeita é difícil9jabet shop bet sign upprovar. O Facebook não publica uma lista9jabet shop bet sign uppáginas nas quais realizou ações.

E quanto ao Twitter?

O Twitter é uma plataforma muito diferente do Facebook.

Apenas uma pequena minoria9jabet shop bet sign upseus usuários publica regularmente conteúdo próprio.

E um estudo do Pew na semana passada descobriu que 70% dos usuários adultos altamente prolíficos dos EUA eram democratas.

Isso faz o Twitter parecer um lugar mais liberal, mas, mais uma vez, é difícil provar que é tendencioso contra os conservadores.

E no caso da pandemia9jabet shop bet sign upcovid-19?

É verdade que o Twitter influenciou os tuítes9jabet shop bet sign upTrump mais do que os9jabet shop bet sign upBiden. Por exemplo, ao bloquear uma postagem9jabet shop bet sign upTrump sugerindo que a gripe era mais perigosa do que a covid-19.

Mas, ao mesmo tempo, estudos sugerem que Trump tem muito mais probabilidade9jabet shop bet sign upespalhar desinformação9jabet shop bet sign uptorno da doença causada pelo novo coronavírus.

Na verdade, uma pesquisa da Universidade Cornell sugeriu que o presidente era o maior impulsionador da desinformação da covid-19.

Portanto, talvez não surpreenda que ele seja alvo dos moderadores do Twitter9jabet shop bet sign upforma "desproporcional".

O dilema da mídia social

É exatamente por isso que as empresas9jabet shop bet sign upmídia social preferem não ter que moderar suas plataformas. Assim que se começa a decidir o que pode e o que não pode ser publicado, escolhas políticas são feitas.

Na verdade, alguns republicanos tratam qualquer tipo9jabet shop bet sign upmoderação como um ataque à liberdade9jabet shop bet sign upexpressão.

Uma ordem executiva assinada pelo presidente Trump9jabet shop bet sign upmarço dizia: "Não podemos permitir que um número limitado9jabet shop bet sign upplataformas online escolha o discurso que os americanos podem acessar e transmitir na internet".

Em outras palavras, a decisão9jabet shop bet sign uparbitrar pode ser vista como filosoficamente anticonservadora.

Trump também disse que removerá a Seção 230 do Communications Decency Act. Essa lei protege as empresas9jabet shop bet sign upmídia social9jabet shop bet sign upserem responsabilizadas pelas coisas que as pessoas postam — mas também as protege das consequências9jabet shop bet sign upmoderar ou censurar vozes conservadoras. Para as empresas, o fim dessa lei poderia devastar o setor.

E à medida que as grandes empresas9jabet shop bet sign uptecnologia sigam adotando uma abordagem mais intervencionista — seja contra QAnon (teoria9jabet shop bet sign upconspiração9jabet shop bet sign upextrema direita), discurso9jabet shop bet sign upódio ou qualquer outra atividade proibida —, acusações9jabet shop bet sign upparcialidade vão continuar sendo feitas.

Assim como elas são difíceis9jabet shop bet sign upprovar, também são muito difíceis9jabet shop bet sign uprefutar.

É aqui que as empresas9jabet shop bet sign upmídia social se encontram.

Claro que negam agir9jabet shop bet sign upmaneira tendenciosa.

Mas a maioria dos americanos não acredita nelas.

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