Faes, o 'Bope'bonus code bizzo casinoMaduro acusadobonus code bizzo casinoser 'grupobonus code bizzo casinoextermínio' na Venezuela:bonus code bizzo casino

Um relatório sobre a Venezuela publicadobonus code bizzo casinojunho passado pela alta comissária da Organização das Nações Unidas para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, apontou dezenasbonus code bizzo casinocasosbonus code bizzo casinoexecuções no país e que a Faes foi responsável por centenasbonus code bizzo casinomortes.

O escritóriobonus code bizzo casinoBachelet entrevistou parentesbonus code bizzo casinojovens que perderam as vidasbonus code bizzo casinooperações da Faes e se referiram à polêmica tropabonus code bizzo casinoelite como um "grupobonus code bizzo casinoextermínio" ou "esquadrão da morte".

O governo da Venezuela não respondeu a um pedidobonus code bizzo casinoinformações. Quando o relatório foi publicado, Maduro disse que estava cheiobonus code bizzo casino"mentiras e manipulações" e exigiubonus code bizzo casinoretificação.

Mas duas mulheres e um homem entrevistados para esta reportagem contam histórias semelhantes às expostas pelo relatório.

'Torturaram e mataram meu filho'

María (nome fictício) diz que alguns policiais chegaram ao negócio administrado por seu filho com o rosto coberto e sem identificação, enquanto outros percorriam as ruas e buscavam afastar os seus familiares dali.

"Meu filho morava no mesmo prédio, mas alguns andares acima. Como não tinha nada a esconder, ele desceu por conta própria e se apresentou aos agentes. Eles o torturaram e deram quatro tiros. A mim, diziam que ele estava preso, quando já o haviam matado há maisbonus code bizzo casinouma hora."

Seu testemunho coincide com o que foi relatado nas dezenasbonus code bizzo casinoentrevistas que a ONG Observatório Venezuelanobonus code bizzo casinoViolência (OVV) realizoubonus code bizzo casinotodo o país.

Seu diretor, Roberto Briceño-León, diz que "o procedimento geralmente é o mesmo". "Eles chegam encapuzados e sem identificação, o que viola todas as leis venezuelanas e, enquanto uns percorrem as ruas e afastam os parentes, outros matam o cidadão, quase sempre dentrobonus code bizzo casinocasa. Então, entregam o corpo a um necrotério ou hospital e justificam o que aconteceu dizendo que houve uma resistência às autoridades."

Também é comum, diz Briceño, manipular a cena do crime para sustentar a tesebonus code bizzo casinoque houve um confronto.

Reforçobonus code bizzo casinotropabonus code bizzo casinoelite é aposta na repressão

Uma recente investigação jornalística da agência Reuters entrevistou Derrick Pounder, um médico legista galês especializadobonus code bizzo casinotorturas e execuções extrajudiciais. Depoisbonus code bizzo casinover os ferimentosbonus code bizzo casinobala nos corposbonus code bizzo casinovárias pessoas mortas por agentes da Faes, Pounder duvidou que isso tivesse ocorrido no "contexto dinâmico dos tiroteios".

De acordo com os números que o governo deu à equipebonus code bizzo casinoBachelet, cercabonus code bizzo casino5,3 mil pessoas morrerambonus code bizzo casino2018 após "resistir às autoridades". ONGs como a OVV dizem que esse número passabonus code bizzo casino7,5 mil. Segundo Briceño, "em Estados como Aragua, a polícia já mata mais do que os criminosos".

A faltabonus code bizzo casinodados oficiais impede saber exatamente o númerobonus code bizzo casinoagentes que compõem a Faes. Briceño enfatiza que "está claro que houve um esforçobonus code bizzo casinoreforçar a Faes, reduzindo o efetivo dedicado à prevençãobonus code bizzo casinocrimes e apostando na repressão".

Na maioria dos casos, as famílias das vítimas relatam ter ocorrido o roubobonus code bizzo casinodinheiro, objetosbonus code bizzo casinovalor e até carros por policiais. Os vizinhosbonus code bizzo casinoMaria disseram a ela que o corpo do seu filho foi carregado embrulhadobonus code bizzo casinolençóis na carroceriabonus code bizzo casinosua própria caminhonete e que uma motocicleta também foi levada pelos agentes.

Faes atua especialmentebonus code bizzo casinoáreas mais pobres

As áreas mais pobres e populares são geralmente as mais punidas por crimes e violência. É nelas que a Faes é mais ativa e cada vez mais presente.

O relatóriobonus code bizzo casinoBachelet observou que "o governo pode estar usando a Faes e outras forçasbonus code bizzo casinosegurança para incutir medo entre a população e manter um controle social". Briceño diz que suas "roupas sinistras, pretas e com caveiras, deixam claro que há uma intençãobonus code bizzo casinointimidar a população".

Em 23bonus code bizzo casinojaneiro, depois que Juan Guaidó se declarou "presidente interino" da Venezuela, protestos contra Madurobonus code bizzo casinoáreas popularesbonus code bizzo casinoCaracas foram reprimidos pela Faes. "Foram noitesbonus code bizzo casinochumbo e mais chumbo", diz um morador do bairro José Félix Ribas.

Ele afirma que os agentes "bateram nas portas e começaram a entrar nas casas" e que viu agentes matarem três vizinhos e transportarem seus corposbonus code bizzo casinocaminhões. Houve protestosbonus code bizzo casinooutubro passado contra os excessos da Faes no bairro, com palavrasbonus code bizzo casinoordem que exigiam que a tropa se retirasse da área.

A Faes também é rejeitada por algumas bases do chavismo, que avaliam que a tropa age contra os mais desfavorecidos.

Um líder chavista do municípiobonus code bizzo casinoPetare, na região metropolitanabonus code bizzo casinoCaracas, que prefere não informar seu nome, diz que houve atritos entre as lideranças locais e os agentes após serem pedidas explicações sobre o assassinatobonus code bizzo casinoum dos jovens da região.

Petare tem sido tradicionalmente um dos pontosbonus code bizzo casinomaior apoio à "Revolução Bolivariana" iniciada por Hugo Chávez, antecessorbonus code bizzo casinoMaduro. "Ninguém quer essa polícia aqui", diz uma moradora.

Como o governo reagiu

O relatóriobonus code bizzo casinoBachelet incluiu entre suas recomendações a dissolução da Faes e uma investigação independente sobre suas ações. Alguns dias depois da divulgação do documento, Maduro compareceu a um evento com a tropa. "Viva a Faes!", disse ele.

Muitas famíliasbonus code bizzo casinovítimas têm medobonus code bizzo casinofazer denúncias por temer represálias e pedem à mídia que não divulgue seus nomes verdadeiros. Todos os entrevistados para esta reportagem disseram não ter recebido uma resposta depoisbonus code bizzo casinorelatar incidentes ao Ministério Público.

Liliana Ortega, fundadora da Cofavic, associaçãobonus code bizzo casinodefesa dos direitos humanos que presta apoio legal às famílias que fazem denúncias, diz que "muitas vezes há atrasos na conduçãobonus code bizzo casinoprocessosbonus code bizzo casinoinvestigação e negligênciabonus code bizzo casinoautópsias". "A grande maioria dos casos nunca vai a julgamento", afirma.

Briceño aponta que "existem poucos casosbonus code bizzo casinopoliciais condenados na Venezuela, com total impunidade da Faes", e promotores públicos admitem que as investigações que afetam a polêmica força policial são sistematicamente bloqueadas.

Briceño acredita que a reação do governo às denúncias contra a Faes mostra que "eles estão realmente orgulhosos do que está sendo feito". "Eles não acreditam no sistema penitenciário, não acreditam no sistema judicial, essa é a única políticabonus code bizzo casinosegurança. Não estamos falando sobre o desempenhobonus code bizzo casinoelementos isolados. É uma políticabonus code bizzo casinoEstado. E é uma políticabonus code bizzo casinoextermínio."

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