Aborto nos Estados Unidos: 5 teorias que explicam por que a taxaaposta ganha 1 realabortos caiu ao menor nívelaposta ganha 1 real46 anos nos EUA:aposta ganha 1 real

Manifestantes a favor e contra o aborto protestamaposta ganha 1 realfrente à Suprema Corte dos Estados Unidos.

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Legenda da foto, Os protestos a favor e contra o aborto se intensificaram nos últimos anos nos Estados Unidos.

Apesaraposta ganha 1 realquase uma décadaaposta ganha 1 realesforços por parteaposta ganha 1 realpolíticos conservadoresaposta ganha 1 realvários estados e municípios para restringir o aborto, o instituto reportou que a redução não está necessariamente ligada às novas leis.

Então, quais seriam as causas dessa queda na taxaaposta ganha 1 realaborto dos Estados Unidos?

1. Melhor saúde reprodutiva

Os autores do relatório feito pelo Instituto Guttmacher, realizado com base na compilação periódicaaposta ganha 1 realpesquisasaposta ganha 1 realhospitais e clínicasaposta ganha 1 realaborto, descobriram que uma das razões seria um maior acesso à contracepção e a melhora dos métodos anticoncepcionais femininos.

Esses métodos e os dispositivos intrauterinos melhoraram na última década, e mais companhiasaposta ganha 1 realseguros passaram a incluí-losaposta ganha 1 realseus planos, graças à Leiaposta ganha 1 realProteção e Cuidado Acessível ao Paciente (ACA)aposta ganha 1 real2009, conhecida como Obamacare.

Elizabeth Nash, gerenteaposta ganha 1 realpolíticas do Instituto Guttmacher, afirmou que o Obamacare, assim como outras leis locais, aumentaram o acesso ao controleaposta ganha 1 realnatalidade.

Ela ressalta que o relatório informa sobre a média nacional, mas não conta as histórias individuais.

Ativistas a favor do aborto fazem manifestação nos Estados Unidos.

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Legenda da foto, Novo estudo revela que taxasaposta ganha 1 realaborto caíram ao seu nível mais baixo nos Estados Unidos.

Por exemplo, a distância média percorrida pelas mulheres para realizar um abortoaposta ganha 1 real2014 foiaposta ganha 1 real55 quilômetros. Entretanto, algumas mulheres se veem obrigadas a viajar muito mais longe para ter acesso ao mesmo procedimento.

"Algumas pessoas viajam centenasaposta ganha 1 realquilômetros, enquanto outras vivemaposta ganha 1 realcidadesaposta ganha 1 realque podem simplesmente pegar um ônibus ou um trem", disse Nash.

2. Abortosaposta ganha 1 realcasa

As mulheres também recorrem aos abortos feitosaposta ganha 1 realcasa,aposta ganha 1 realvezaposta ganha 1 realcirurgias, como informa o relatório. O documento destaca, contudo, que 95% dos procedimentos registrados são feitoaposta ganha 1 realclínicas especializadas.

Os abortos realizados fora das clínicas são mais difíceis, ou mesmo impossíveis,aposta ganha 1 realrastrear, e poderiam ajudar a explicar a queda nos índices.

Manifestantes contrários ao aborto

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Legenda da foto, Uma das causas na diminuição das taxasaposta ganha 1 realaborto pode ser o acesso maior à contracepção e a melhoria nos anticoncepcionais femininos

Os abortos médicos, utilizando a pílula abortiva, representaram 39% dos abortosaposta ganha 1 real2017,aposta ganha 1 realcomparação aos 20% registradosaposta ganha 1 real2014.

Quase quatro entre dez abortos registradosaposta ganha 1 real2017 foram feitos com pílulas abortivasaposta ganha 1 realvez da cirurgia, segundo o relatório.

3. Mais restrições legais

Entre 2011 e 2017, 32 Estados aprovaram um totalaposta ganha 1 realmais 394 restrições ao aborto.

Algumas das mais severas até o período foram sancionadas por estados conservadores apenasaposta ganha 1 real2018, depois da última levaaposta ganha 1 realpesquisas do relatório do Instituto Guttmacher — sendo que várias foram revertidas, ainda que temporariamente, pelos tribunais.

Opositores do direito ao aborto celebraram a diminuição da taxa como uma provaaposta ganha 1 realque as leis regionais estão funcionando para impedir tais procedimentos.

"Creio que houve um impacto", disse Laura Echevarria, Comitê Nacional pelo Direito à Vida (NRLC, na siglaaposta ganha 1 realinglês), uma organização antiaborto.

Parte externaaposta ganha 1 realuma clínica onde se fazem abortos legaisaposta ganha 1 realDexter, Maine.

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Legenda da foto, Muitas mulheres têmaposta ganha 1 realpercorrer vários quilômetros para ter acesso a uma clínica para aborto seguro.

"Se não há um grande impacto, por que todos da indústria do aborto entramaposta ganha 1 realpéaposta ganha 1 realguerra quando uma lei dessas é aprovada?"

Entretanto, Elizabeth Nash, do Guttmacher, destaca que, ainda que tais imposições "tenham seu papel" na redução dos índices, "os números não contam toda a história".

"A taxaaposta ganha 1 realaborto, quer diminua ou aumente, não éaposta ganha 1 realfato o indicadoraposta ganha 1 realacesso. O que devemos fazer é pensar como cada indivíduo vê os serviços e se são acessíveis ou não".

Alguns Estados que aprovaram novas restrições ao aborto entre 2014 e 2017 apresentaram aumentos na taxa.

Enquanto isso,aposta ganha 1 realvários dos Estados que abriram novas clínicas, o índice diminuiu.

Em geral, houve um aumento na instalaçãoaposta ganha 1 realclínicasaposta ganha 1 realaborto nos três anos analisados pelo relatório. Apesar disso, várias clínicas fecharam as portasaposta ganha 1 real2017.

4. Taxaaposta ganha 1 realnatalidade mais baixa

Manifestantes levantam cartazeaposta ganha 1 realdefesa do aborto legal e seguroaposta ganha 1 realIrvine, Califórnia,aposta ganha 1 realjunhoaposta ganha 1 real2018.

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Legenda da foto, Outra das razões para a queda na taxaaposta ganha 1 realaborto nos Estados Unidos é que mulheres escolhem ter menos filhos.

As mulheres têm optado por ter menos filhos,com a menor taxaaposta ganha 1 realnatalidade registrada nos Estados Unidos desde 1987, segundo dados do governo americano publicados no ano passado.

Tanto a taxaaposta ganha 1 realnatalidade, definida pela quantidadeaposta ganha 1 realnascimentos para cada mil mulheres, como aaposta ganha 1 realfertilidade, estimativa médiaaposta ganha 1 realrelação à vidaaposta ganha 1 realuma mulher, chegaram ao nível mais baixoaposta ganha 1 real30 anos, segundo relatórioaposta ganha 1 real2018.

A queda no númeroaposta ganha 1 realnascimentos é atribuída,aposta ganha 1 realparte, ao fatoaposta ganha 1 realmais mulheres buscarem ensino superior e emprego,aposta ganha 1 realacordo com pesquisadores americanos.

Outras explicações possíveis dizem respeito às mudançasaposta ganha 1 realexpectativas sociais, ao acesso maior à contracepção e ao acesso limitado à licença parental no trabalho.

5. Maior consciência sobre a gravidez

Ultrassomaposta ganha 1 realum bebê no útero da mãe.

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Legenda da foto, As taxasaposta ganha 1 realnatalidade também caíram aos níveis mais baixosaposta ganha 1 real30 anos nos Estados Unidos.

Grupos antiaborto como o Comitê Nacional pelo Direito à Vida reconhecem que os dados do Instituto Guttmacher são precisos, devido àaposta ganha 1 realproximidade a muitos serviços que realizam aborto.

"Os esforços do movimento pró-vida para educar os americanos sobre a humanidade do feto e para aprovar uma legislação pró-vida estão causando impacto", aponta Carol Tobias, presidente do NRLC.

"O conhecimento sobre o que acontece dentro do útero" tornou-se fundamental, complementa a porta-voz do NRLC Laura Echevarría, destacando uma propaganda recente no Super Bowl, que mostra a ultrassonografiaaposta ganha 1 realum bebê prestes a nascer que está com vontadeaposta ganha 1 realcomer salgadinhos.

Reportagemaposta ganha 1 realMax Matza.

Línea

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