As misteriosas cavernas inundadas na penínsulasweet casinoYucatán que podem revelar segredos da civilização maia:sweet casino
Hoje, enquanto os cenotes provêm 95% da água potável para boa parte da população local, visitantessweet casinovárias partes do mundo vão à Riviera Maiasweet casinoYucatán para se banhar e mergulhar nas piscinas naturais. As coberturas que lembram catedrais e as águas ricassweet casinominérios se tornaram algumas das atrações mais populares da região.
Mesmo assim, há ainda milharessweet casinocenotes escondidos muitos metros abaixo das florestas da região, e cientistas acreditam que esses labirintos submersos podem conter dicas valiosas que ajudem a conectar o passado misterioso dos Maias ao presente.
De fato, muitos anos atrás mergulhadores descobriram um dos mais velhos esqueletos humanos já achados nas Américas, que revelou pistas sobre a origem do continente. E, no ano passado, descobriu-se que a caverna onde o esqueleto foi achado era uma pequena partesweet casinouma das mais longas redesweet casinocavernas do mundo: o sistema Sac Atun, com 348 kmsweet casinocomprimento.
Agora, uma equipesweet casinomergulhadores, fotógrafos, arqueólogos e especialistassweet casinocomputação gráfica estão se aventurando por dezenassweet casinocenotes inexplorados na Riviera Maia. O objetivo é capturar imagenssweet casinoseus interiores e transformá-lassweet casinoimagenssweet casino3D para que outroas pessoas possam explorá-las virtualmentesweet casinosuas casas.
Conhecida como Wonderland Project, a iniciativa envolve mergulhar com lâmpadas nas cabeças para acessar e documentar alguns dos mais profundos e remotos cenotes que jamais foram abertos ao público. O material será divulgado online para que qualquer pessoa com equipamentos que leem imagens 3D possam visitar as cavernas e descobrir seus mistérios antigos -sweet casinofósseis a ossos, passando por artefatos maias preciosos.
A fotógrafa mexicana Pamela Ocampo é uma das fundadoras da equipe. Ela fez imagenssweet casinoalta resolução do interiorsweet casinocenotes e está ensinando ao grupo técnicassweet casinofotografia e ediçãosweet casinocondições desafiadorassweet casinoiluminação.
A iniciativa começou como um projeto pessoal do fundador Kent Stone. Instrutorsweet casinomergulho numa cidade do Texas sem acesso ao mar, Stone diz que sempre se sentiu um peixe fora d'água. Após servir como militar no Iraque, ele partiusweet casinoexpedições pelo mundo atrássweet casinoaventura.
"O Wonderland Project é algo que ninguém mais no mundo está fazendo nessa escala", diz Stone ao se sentar com os pés descalços num restaurante à beiramar na ilhasweet casinoCozumel, na Riviera Maia.
Ele diz que os cenotes nos quais eles estão se concentrando não são abertos ao público por estaremsweet casinoterras privadas, escondidossweet casinoáreas florestais remotas ou por só serem acessíveis com técnicas avançadassweet casinomergulho.
Nos últimos 12 meses, ele tem contatado especialistas locais para localizar cenotes e explicarsweet casinomissão aos donos das áreas, garantindo seu acesso às áreas.
Como mexersweet casinosítios arqueológicos antigos e sagrados é um tema sensível, o projeto só capturará artefatos, fósseis e ossos por meiosweet casinoimagens, deixando os locais intocados. E para impedir que pessoas pilhem os itens nos cenotes, a localizaçãosweet casinocada formação não será divulgada.
Por ser uma mergulhadora experiente, com maissweet casinocem mergulhos no currículo, fui convidada a ver algumas das descobertas do Wonderland Project. Enquanto nos espremíamos nos trajes com 3 milímetrossweet casinoespessurasweet casinoCozumel, Stone explicou que eles também poderão criar imagenssweet casino3D dos fósseis, artefatos e ossos já achados nos cenotes. Alguns dos ossos pertencem a criaturas que morreram dentro das cavernas, mas o grupo está preparado para encontrar restos mortaissweet casinohomens jovens que, acredita-se, foram sacrificados como oferendas aos deuses.
"Alguns dos itens são tão frágeis que qualquer movimento pode destruí-los completamente", diz Stonesweet casinonosso caminho para o primeiro cenote.
Conforme eu o seguia por uma abertura estreita até o cenote e afundávamos por dez metrossweet casinoáguas azuis, compreendi por que esses locais foram reverenciados por tantas gerações. Os tetos são adornados com estalagtites, trepadeiras e raízes, ocasionalmente iluminadas por raiossweet casinoluz que atravessam as rochas até o mundo subterrâneo.
Stone sabe o quão privilegiado ele é por poder visitar esses espaços. Há sete anos, ele foi dispensado do Exército dos EUA quando um médico detectou uma malformação emsweet casinovértebra L1. O médico lhe disse quesweet casinodez anos ele deveria estar numa cadeirasweet casinorodas, mas ele está desafiando o prognóstico - uma das principais motivações para seu desejosweet casinocompartilhar as descobertas com todo o mundo via realidade virtual.
"Queria poder mergulhar nessas cavernas, mas sabia que tirar fotos não seria suficiente. Estava pensandosweet casinoquantas pessoas nunca olharão essas cavernas por dentro por causasweet casinolimitaçõessweet casinomobilidade ou outras deficiências. Queria poder recriá-lassweet casino3D para que outras pessoas possam vê-las também."
Ainda assim, foi só após a perda inesperadasweet casinoum amigo, Brian Bugge, um militar da Marinha morto ao fotografar uma caverna submersa no Havaí,sweet casino2018, que Stone - já um instrutorsweet casinomergulho - passou a se concentrarsweet casinocavernas. "Depois que Brian morreu, comecei a mergulharsweet casinocavernas e fiquei com vontadesweet casinopegar uma câmera."
"Viajei para Tulum (em Yucatán) e comecei a fotografar as cavernas, e durante esse processo tive uma longa conversa com meu amigo sobre fazer algo que ninguém mais está fazendo aqui."
Após receber uma verba da National Geographic e doaçõessweet casinofabricantessweet casinocâmeras e softwares, ele lançou o Wonderland Project no iníciosweet casino2019.
"Quando eu estive dentro das cavernas, fiquei maravilhada", disse a fotógrafa Pamela Ocampo, que nasceusweet casinoQuerétaro, no centro do México, mas mora na costa caribenha há dois anos. "Esses lugares têm uma atmosfera legal mas pesada para mim, porque os maias costumavam dizer que os cenotes eram portais para o inframundo. Vi outros cenotes antes, mas nenhum como este - e me sinto muito grata por ter estado dentro deles."
Ocampo tem mostrado à equipe formassweet casinocompensar a pouca luz e diminuir as sombras nas profundezas usando um baixo ISO para reduzir a granulação, disparossweet casino30 segundos para iluminar o local fotografado e aberturas adaptadas a cada locação.
"Dessa forma, você tem tempo para pintar com a luz, e iluminar todas as partes que as sombras escondem", ela diz. "Estar dentro das cavernas é mágico. Esse projeto abre um novo mundo para nós."
Stone sabe que a equipe mal arranhou a superfície da exploração dos cenotes, mas já tem recebido pedidossweet casinomuseus estrangeiros interessadossweet casinoparticipar. Ele espera promover tourssweet casinorealidade virtualsweet casinotemplos e outros lugares icônicos nas casas das pessoas, permitindo que cada um se torne um explorador, independentementesweet casinosua mobilidade.
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