'Macron tem que retirar os insultos': 10 momentos chave da crise por fogo na Amazônia:poker jogar
poker jogar O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (27) que o presidente francês, Emmanuel Macron, terápoker jogar"retirar os insultos" antespoker jogaro governo brasileiro avaliar a ofertapoker jogarajudapoker jogarUS$ 22 milhões (cercapoker jogarR$ 91 milhões) do G7, o grupopoker jogarsete dos países mais ricos do mundo, para combater as queimadas na Amazônia.
"Primeiramente, o senhor Macron deve retirar os insultos que fez à minha pessoa. Primeiro, me chamoupoker jogarmentiroso. E depois, informações que eu tive,poker jogarque a nossa soberania estápoker jogaraberto na Amazônia", disse. "Para conversar ou aceitar qualquer coisa com a França, que seja com as melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras."
Nos últimos dias, o noticiário nacional e internacional foi tomado pelas queimadas na Amazônia e pela crise diplomática, com trocapoker jogarfortes críticas principalmente entre os presidentes Bolsonaro e Macron.
Até o papa Francisco aderiu ao clamor público para proteger a floresta. "Todos nós estamos preocupados com os grandes incêndios que se desenvolveram na Amazônia. Vamos orar para que, com o empenhopoker jogartodos, possam ser apagadospoker jogarbreve. Esse pulmão florestal é vital para o nosso planeta", afirmou o pontífice diantepoker jogarmilharespoker jogarfiéis, na praça São Pedro, no Vaticano.
Antespoker jogaras queimadas na Amazônia dominarem o noticiário internacional, a política ambiental no Brasil já tinha sido alvopoker jogarcríticas por não reforçar os esforçospoker jogarcombate ao aquecimento global epoker jogarpreservação do planeta.
Símbolo dessa preocupação, a capa da revista britânica The Economist estampou a imagempoker jogarum tocopoker jogarárvore com o formato do mapa do Brasil, e o seguinte título: "Vigília da morte para a Amazônia". O subtítulo da edição, na primeira semanapoker jogaragosto, mencionava a ameaça do desmatamento descontrolado.
Desde o iníciopoker jogaragosto, a preocupação vem tomando contornospoker jogarcrise diplomática. Confira os principais momentos da escalada dessa crise:
1. Demissão no Inpe
O físico Ricardo Galvão foi exonerado do comando do Instituto Nacionalpoker jogarPesquisas Espaciais (Inpe) no dia 2poker jogaragosto, depoispoker jogarum longo desgaste com Bolsonaro e com o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente): o ministro chegou a anunciar que poderia contratar uma empresa privada para substituir o Inpe no monitoramento do desmatamento.
A crise se tornou mais agudapoker jogar19poker jogarjulho, quando Bolsonaro pôspoker jogardúvida os dados do Instituto e disse que Galvão estaria "a serviçopoker jogaralguma ONG". Em uma entrevista no dia seguinte, o diretor do Inpe defendeu as informações produzidas pelo instituto e classificou a atitude do presidentepoker jogar"pusilânime e covarde".
O instituto é a principal ferramenta do governo brasileiro para estudospoker jogarsensoriamento remoto, que são usados, entre outras coisas, para medir o desmatamento na Amazônia e outros biomas.
poker jogar 2 poker jogar . Escuridãopoker jogarSão Paulo
Cidade mais populosa do país, São Paulo teve uma tarde atípicapoker jogar19poker jogaragosto, quando o céu ficou escuro e amarelado, a pontopoker jogarparecer que era noite. Segundo meteorologistas, o fenômeno é explicado pela conjunção dos efeitos da fumaça provenientepoker jogarqueimadas epoker jogaruma frente fria na região.
Enquanto o céu opaco é comumpoker jogarcidades como Cuiabá, Manaus e Rio Branco, o episódiopoker jogarSão Paulo gerou mais debatepoker jogarrelação à política ambiental e às queimadas na Amazônia.
3. Aumento das queimadas
Dados do Inpe mostraram que o númeropoker jogarfocos no Brasil este ano (do primeiro diapoker jogarjaneiro a 19poker jogaragosto), 72.843, já é 83% maior que no ano passado. Os maiores crescimentospoker jogar2018 para 2019 foram registrados no Mato Grosso do Sul (+256%); Pará (+199%); Acre (+196%); e Rondônia (+190%).
Rondônia é o quinto estado no país que mais teve focospoker jogarincêndio neste ano: 5.533. Nos primeiros lugares, estão Mato Grosso (13.682); Pará (9.487); Amazonas (7.003); e Tocantins (5.751).
4. Bolsonaro acusa ONGspoker jogarestar por tráspoker jogarqueimadas na Amazônia
O presidente Jair Bolsonaro afirmou,poker jogar21poker jogaragosto, que organizações não governamentais (ONGs) poderiam estar por tráspoker jogarqueimadas na região amazônica para "chamar atenção" contra o governo do Brasil. Ele não citou nomespoker jogarorganizações e também não apresentou provas da alegação.
Bolsonaro disse que o governo tirou dinheiropoker jogarONGs. "Dos repassespoker jogarfora, 40% ia para ONGs. Não tem mais. Acabamos também com o repassepoker jogardinheiro público,poker jogarforma que esse pessoal está sentindo a falta do dinheiro."
5. Macron: 'Nossa casa está pegando fogo'
O embate entre Bolsonaro e Macron começou na quinta-feira (22), quando o presidente francês defendeupoker jogarseu perfil no Twitter que as queimadas na Amazônia entrassem na pauta do G7.
"Nossa casa está pegando fogo. Literalmente. A floresta amazônica – os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta – estápoker jogarchamas. É uma crise internacional."
As queimadas suscitaram numerosos debates na rede social, e a hashtag #prayforamazonia (reze pela Amazônia) chegou ao topo das mais citadas no Twitterpoker jogartodo o mundo durante a semana.
No mesmo dia, Bolsonaro escreveu no Twitter para lamentar que Macron: "busque instrumentalizar uma questão interna do Brasil epoker jogaroutros países amazônicos p/ ganhos políticos pessoais. O tom sensacionalista com que se refere à Amazônia (apelando até p/ fotos falsas) não contribuipoker jogarnada para a solução do problema".
6. Macron diz que Bolsonaro mentiu
Na sexta-feira (23), o tom das críticas internacionais subiu quando o presidente da França, Emmanuel Macron, acusou o presidente Jair Bolsonaropoker jogarmentir sobre compromissos ambientais assumidos durante o encontro do G20poker jogarOsaka, no Japão. Por causa disso, o líder francês disse que se opõe ao acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.
Antes disso, o presidente Macron já tinha usado o Twitter para declarar que a situação da Amazônia representa uma "crise internacional" e defender que o tema seja discutido durante a cúpula do G7, nos dias 24 e 25poker jogaragostopoker jogarBiarritz, sudoeste francês. O tuíte foi endossado pelo primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.
Bolsonaro, porpoker jogarvez, respondeu que os comentáriospoker jogarMacron têm "tom sensacionalista" e foram uma tentativapoker jogarobter "ganhos políticos pessoais".
7. Boicote, panelaço e militares na Amazônia
Diversos países se manifestarampoker jogarmaneira contundente sobre os incêndios. Alguns chegaram a defender boicotes à carne e aos produtos agrícolas brasileiros, enquanto países europeus disseram que as queimadas ameaçam ao acordo comercial firmado recentemente entre o Mercosul e a União Europeia.
Em um pronunciamento transmitidopoker jogarrede nacional na última sexta-feira, Bolsonaro disse que "incêndios florestais existempoker jogartodo o mundo" e que isso "não pode servirpoker jogarpretexto para possíveis sanções internacionais".
O pronunciamento foi recebido com panelaçospoker jogaralgumas cidades do país, a exemplopoker jogarSão Paulo, Salvador, Riopoker jogarJaneiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Nessa ocasião, Bolsonaro mencionou a oferta do emprego das Forças Armadas aos estados que compõem a Amazônia Legal, por meio da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), para combater os incêndios e disse que a proteção da floresta é dever do país. O decreto permite aos militares atuarpoker jogaráreaspoker jogarfronteira, terras indígenas, unidadespoker jogarconservação ambiental e outras áreas da região.
8. Ofensa à esposapoker jogarMacron
Bolsonaro fez um comentário no Facebook impulsionando a visibilidadepoker jogarum post sexista que insinua que o líder francês "persegue" o colega brasileiro por "inveja"poker jogarsua esposa, Michelle Bolsonaro, com fotos comparando as primeira-damas brasileira e francesa. "Não humilha cara. Kkkkkkk", escreveu o perfilpoker jogarBolsonaro no sábado (24).
Macron reagiu classificando o episódiopoker jogar"triste, triste" e disse esperar que "os brasileiros tenham logo um presidente que se comporte à altura".
O círculo mais próximo a Bolsonaro reforçou as críticas a Macron. No Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, escreveu que o líder da França "é apenas um calhorda oportunista buscando apoio do lobby agrícola francês" e defendeu "ferro no cretino".
9. Oferta do G7
No domingo (25), a cúpula do G7 chegou a um acordo para ajudar a combater as queimadas na Floresta Amazônica. Os líderes do grupo – formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – concordarampoker jogarliberar US$ 22 milhões (cercapoker jogarR$ 91 milhões) para a Amazônia.
O grupo também decidiu apoiar um planopoker jogarreflorestamentopoker jogarmédio prazo que será divulgado pela ONUpoker jogarsetembro, segundo um assessor presidencial.
10. Brasil aceita ou rejeita ajuda?
Depoispoker jogaro governo dele ter dado informaçõespoker jogarque o Brasil rejeitaria a oferta dos países do G7, Bolsonaro afirmou na manhã desta terça-feira (27) que Macron teriapoker jogar"retirar insultos" antespoker jogaro Brasil considerar aceitar a ajuda para combater queimadas na Amazônia.
"Primeiramente, o senhor Macron deve retirar os insultos que fez à minha pessoa. Primeiro, me chamoupoker jogarmentiroso. E depois, informações que eu tive,poker jogarque a nossa soberania estápoker jogaraberto na Amazônia", disse. "Para conversar ou aceitar qualquer coisa com a França, que seja com as melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras", disse o presidente brasileiro.
Depois, também na manhã desta terça, Bolsonaro se reuniu com governadores dos estados que integram a Amazônia Legal,poker jogarencontro transmitido ao vivo pelo Facebook.
No encontro, governadores defenderam que o Brasil aceite recursospoker jogaroutros países para investir na Amazônia e citaram a importância do Fundo Amazônia. Em resposta, Bolsonaro disse: "Em relação ao Fundo Amazônia, o dinheiro,poker jogargrande parte, vempoker jogarfora do Brasil e isso tem um preço".
Embora tenha dito que não é contra dialogar com a França, Bolsonaro não falou, durante a transmissão, se vai aceitar os recursos oferecidos pelo G7.
O presidente também criticou a demarcaçãopoker jogarterras indígenas. "O nosso sentimento, mas vamos ouvir os governadores, é não demarcar (terras indígenas). Já se extrapolou essa verdadeira psicosepoker jogardemarcação", disse. "Se demarcar agora (terras indígenas), o fogo acabapoker jogaralguns minutos".
Crítico do governo Bolsonaro, o governador do Maranhão, Flavio Dino (PC do B), afirmou durante o encontro que é um equívoco "demonizar" ONGs. "Temos ONGspoker jogarimensa seriedade no mundo e no Brasil. Precisamos sempre separar, como diz a Bíblia, o joio do trigo. Não podemos dizer que as ONGs são inimigas do Brasil. Não será tocando fogo nas ONGs que nós vamos salvar a Amazônia", disse.
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que o Brasil está "perdendo tempo" no debate com o presidente francês.
"Estamos perdendo muito tempo com o Macron. Eu acho que temos que cuidar do nosso país, tocar a vida. Estamos dando muita importância a esse tipopoker jogarcomentário, não desprezando a importância econômica que a França pode ter."
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Finalpoker jogarTwitter post
No Twitter, Bolsonaro fez um agradecimento ao presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, que escreveu uma mensagem dizendo que Bolsonaro está "trabalhando duro"poker jogarrelação à Amazônia. Alémpoker jogarelogiar o governo do brasileiro, Trump disse que Bolsonaro e o Brasil têm "apoio total e completo" dos Estados Unidos.
"Estamos tendo grande sucesso no combate aos incêndios. O Brasil é e seguirá sendo exemplo para o mundopoker jogardesenvolvimento sustentável. A campanhapoker jogarfake news fabricada contra nossa soberania não prosperará. Os EUA podem contar sempre com o Brasil", escreveu Bolsonaro.
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