Nós atualizamos nossa Políticabwin dkPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termosbwin dknossa Políticabwin dkPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
Escassezbwin dkcomida leva a longas filas e desesperobwin dkCuba: ‘A gente quase se mata para comprar uma línguabwin dkporco’:bwin dk
"Esta situação tem entre suas causas o recrudescimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos e o aumento das perseguições financeiras", afirmou o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, durante uma reunião da Comissão Agroalimentar do Conselhobwin dkMinistrosbwin dkCubabwin dkabril.
"Além da quebrabwin dkequipamentos e outros problemas internos, a faltabwin dkalguns produtos nos mercados se deve a essas medidas unilaterais promovidas pelo governo dos EUA, o que também provocou a reduçãobwin dkcréditobwin dkfinanciamento", afirmou.
Como reação, o governo anunciou neste mês um planobwin dkracionamento "temporário" para "conseguir maior equidade na distribuiçãobwin dkalguns produtos" e "evitar a acumulação compulsiva".
Desde então, comprar salsicha, frango, arroz, ervilha, feijão, ovo ou óleo se tornou um desafio diário para muitos cubanos, alémbwin dkmotivobwin dkdiscussão e pancadaria.
"Eu tenho pesadelo com as filas. Há fila para tudo. Você perde a vida nas filas", diz Blanco Rodríguez.
Enquanto isso, fotografiasbwin dkfrigoríficos vazios,bwin dkfilas imensas vigiadas por policiais e agentesbwin dksegurança (alguns com armasbwin dkalto calibre) e até mesmobwin dkconfrontos entre cubanos para comprar produtos como frango, começaram a circular nas redes sociaisbwin dkCuba, às quais cada vez mais pessoas têm acesso.
Este item inclui conteúdo extraído do Twitter. Pedimosbwin dkautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabwin dkusobwin dkcookies e os termosbwin dkprivacidade do Twitter antesbwin dkconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebwin dk"aceitar e continuar".
Finalbwin dkTwitter post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Twitter. Pedimosbwin dkautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabwin dkusobwin dkcookies e os termosbwin dkprivacidade do Twitter antesbwin dkconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebwin dk"aceitar e continuar".
Finalbwin dkTwitter post, 2
Mas, apesarbwin dkas imagens do desabastecimento na capital terem mais visibilidade, a situaçãobwin dkalgumas províncias do interior da ilha parece estar pior, segundo vários cubanos relataram à BBC News Mundo.
"Outro dia eu estava na fila porque conseguiram cabeça, pata e línguabwin dkporco, e dois homens começaram a se agredir. A polícia teve que intervir. É incrível que depoisbwin dk60 anos da revolução, as pessoas quase se matem para comprar uma línguabwin dkporco", diz Pinar del Rio Teresa García,bwin dk86 anos.
Por que isso está acontecendo?
"O impacto do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba por maisbwin dk60 anos sempre foi um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento econômico e social do país", afirmou a vice-ministrabwin dkComércio Exterior, Ileana Núñez,bwin dkentrevista coletiva durante a feira Expocaribe, realizadabwin dkHavana.
"Sem dúvida, há um recrudescimento palpável", acrescentou Núñezbwin dkresposta ao jornalista Will Grant, correspondente da BBCbwin dkCuba.
O presidente da Câmarabwin dkComérciobwin dkCuba, Orlando Hernández, lembrou, porbwin dkvez, no mesmo evento que o governo da ilha estimabwin dkUS$ 4 bilhões o prejuízo que o embargo causa à economia do país.
"Mas muitos dos impactos que Cuba sofre não são medidosbwin dknúmeros: quantas pessoas deixarambwin dkinvestir no país? Quantos turistas teriam vindo e não vieram por causa da natureza intimidadora das medidas dos EUA?"
A ministrabwin dkComércio Interior da ilha, Betsy Díaz Velázquez, reconheceu durante um programa oficialbwin dktelevisão que, além das sanções dos EUA, o racionamento se devia aos problemas financeiros do governo (que é o único que pode importar alimentos).
"Por causa das restrições financeiras internas, do bloqueio e das medidas dos EUA contra a nossa economia, começamos a ter problemas com fornecedores e instituições financeiras que não queriam negociar conosco", sinalizou.
A ilha, que tem uma populaçãobwin dkmaisbwin dk11 milhõesbwin dkhabitantes, importa entre 60% e 70% dos alimentos que consome, segundo dados oficiais.
Ricardo Torres, pesquisador do Centrobwin dkEstudos da Economia Cubana, explica à BBC News Mundo que um fator decisivo nesse sentido foi a crescente perdabwin dkcapacidadebwin dkimportação.
"Cuba viveu durante três anos uma situaçãobwin dkque as receitasbwin dkexportação caíram. Isso,bwin dkuma maneira geral, afeta a disponibilidadebwin dkdivisas do país e, portanto, implicabwin dkmaiores restrições quando se tratabwin dkimportações", diz ele.
Em 2014, quando o governo cubano anunciou pela última vez o valor dabwin dkdívida, o montante chegava a US$ 18,9 bilhões, embora alguns economistas acreditem tenha sido reestruturadabwin dkgrande parte nos últimos anos.
No entanto, tudo indica que a faltabwin dkpagamento também levou alguns fornecedores a fecharem suas portas.
"À medida que Cuba não pode pagar seus fornecedores,bwin dkdeterminado momento, os fornecedores parambwin dkenviar os itens porque não podem mais acumular dívidas", diz Torres.
Outro fator, embwin dkopinião, diz respeito às relações com o Brasil, onde Cuba fazia parte do Programa Mais Médicos até o fimbwin dk2018, quando Havana cancelou a participação no programa, após a eleição do presidente Jair Bosonaro.
"No caso do Brasil, que era um importante fornecedorbwin dkalimentos, por alguns problemas nos pagamentosbwin dkCuba, esse crédito não foi ampliado e agora as compras precisam serbwin dkespécie", diz ele.
Alguns economistas também sinalizam que a crise na Venezuela, principal parceiro comercial e aliado político da ilha desde a gestãobwin dkHugo Chávez, também é responsável pelo cenáriobwin dkdesolação nas lojasbwin dkHavana.
Qual o impacto das sanções dos EUA?
Depoisbwin dkuma breve aproximação que levou à reaberturabwin dkembaixadas nos dois países, houve um revés nas relações entre Cuba e Estados Unidos com a chegada ao poder do presidente Trump.
A Casa Branca, que mantém um embargo à ilha desde a décadabwin dk1960, anunciou nos últimos meses novas sanções que incluem restriçõesbwin dkviagem para cidadãos americanos e a ativação da terceira parte da Lei Helms-Burton (que permite a quem perdeu suas propriedades após a revolução processar o governo).
Havana considera essas sanções e o embargo como os principais motivos para a atual crisebwin dkdesabastecimento.
"As sanções e as medidasbwin dkTrump não têm uma influência direta sobre essa escassez. Mas é certo que isso deixa os bancos estrangeiros mais relutantesbwin dkquerer negociar com Cuba, e buscar outros bancos encarece o processobwin dkcomérciobwin dkgeral e as importações", avalia Torres.
"Mas o desabastecimento começou antes mesmobwin dkTrump anunciar essas medidas", acrescenta.
Por uma cláusula especial do Congresso dos EUA, Cuba pode comprar alimentos do país, algo que não foi alterado por Trump.
De acordo com dados da organização independentebwin dkagricultores American Farm Bureau Federation, dos US$ 2 bilhões que a ilha gastabwin dkprodutos agrícolas por ano, cercabwin dkUS$ 150 milhões são destinados a compras no país vizinho.
O 'período especial' pode voltar?
Os cubanos consultados pela BBC News Mundo dizem que a maior preocupação da população é que o desabastecimento se torne crônico, e a ilha retorne ao chamado "Período Especial", que segundo eles, significa passar fome comobwin dktemposbwin dkguerra.
Cuba entroubwin dkcrise nos anos 1990, quando a queda da União Soviética deixou a ilha sozinha no cenário internacional, perdendo toda a ajuda que recebia do bloco.
A partirbwin dkentão, alimento, transporte, vestuário e eletricidade se tornaram artigosbwin dkluxo, até que Havana encontroubwin dkCaracas um novo aliado.
O governo cubano nega que a ilha esteja à beirabwin dkum novo "período especial" e garante que o desabastecimento será temporário.
"Não é uma questãobwin dkvoltar à fase aguda do Período Especial... Mas temos que estar preparados para a pior variante, precisamos estar alertas e conscientesbwin dkque estamos enfrentando problemas adicionais e que a situação poderia piorar no futuro,bwin dkalguns meses", anuncioubwin dkabril o ex-presidente Raúl Castro.
Muitos economistas concordam que a atual crisebwin dkdesabastecimento não tem solução no curto prazo.
Enquanto isso, muitos cubanos se perguntam qual produto estarábwin dkfalta amanhã ou até onde será que as filas vão chegar.
"Você vê as pessoas na frente das lojas, esperando os estabelecimentos abrirem. Ontem a fila dava a volta no quarteirão. As coisas mais básicas voltaram a ser um luxo. Basta imaginar que as pessoas ficam felizes quando conseguem comprar um pedaçobwin dkfrango", diz Blanco Rodríguez.
bwin dk Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube bwin dk ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbwin dkautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabwin dkusobwin dkcookies e os termosbwin dkprivacidade do Google YouTube antesbwin dkconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebwin dk"aceitar e continuar".
Finalbwin dkYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbwin dkautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabwin dkusobwin dkcookies e os termosbwin dkprivacidade do Google YouTube antesbwin dkconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebwin dk"aceitar e continuar".
Finalbwin dkYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbwin dkautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabwin dkusobwin dkcookies e os termosbwin dkprivacidade do Google YouTube antesbwin dkconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebwin dk"aceitar e continuar".
Finalbwin dkYouTube post, 3
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível