Mais Médicos: O que disseram Cuba e Bolsonaro sobre a saída dos cubanos do programa:highest paying online casino

Dois profissionaishighest paying online casinosaúde caminhamhighest paying online casinofrente a uma bandeira cubana no hospital Calixto Garcia,highest paying online casinoHavana

Crédito, EPA

Legenda da foto, Médicos cubanos não farão mais parte do programa Mais Médicos após ameaçashighest paying online casinoBolsonaro

highest paying online casino O governohighest paying online casinoCuba anunciou nesta quarta-feira que vai abandonar o programa Mais Médicos no Brasil devido a declarações feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

O programa funciona desde 2013 levando médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais. De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, há um total 18.240 vagashighest paying online casino4.058 municípios. Cercahighest paying online casino8.400 dessas vagas são ocupadas por cubanos.

Em nota, o governo cubano diz que vai se retirar do programa devido a declaraçõeshighest paying online casinoBolsonaro "ao questionar a preparação dos nossos médicos", e pelo fatohighest paying online casinoo presidente eleito ter dito que modificaria os termos do programahighest paying online casinocondições que Cuba considera "inaceitáveis" e que "descumprem as garantias acordadas desde o início do programa".

"Por isso, diante dessa lamentável realidade, o Ministériohighest paying online casinoSaúde Públicahighest paying online casinoCuba tomou a decisãohighest paying online casinonão continuar participando do programa, o que foi comunicado à diretoria da Organização Panamericanahighest paying online casinoSaúde e aos líderes brasileiros que fundaram e defendaram essa iniciativa", diz a nota.

Bolsonaro já criticou o Mais Médicoshighest paying online casinodiversas ocasiões – o tema foi frequente emhighest paying online casinocampanha eleitoral.

Em agosto,highest paying online casinoum comício durante a campanha eleitoralhighest paying online casinoPresidente Prudente, no interiorhighest paying online casinoSão Paulo, Bolsonaro afirmou que iria usar o Revalida - o examehighest paying online casinovalidaçãohighest paying online casinodiplomas - para "expulsar" médicos cubanos do Brasil.

"Vamos botar um ponto final do Forohighest paying online casinoSão Paulo. Vamos expulsar com o Revalida os cubanos do Brasil", disse o então candidato. "Nós não podemos botar gentehighest paying online casinoCuba aqui sem o mínimohighest paying online casinocomprovaçãohighest paying online casinoque eles realmente saibam o exercício da profissão. Você não pode, só porque o pobre que é atendido por eles, botar pessoas que talvez não tenham qualificação para tal."

Autorizaçãohighest paying online casinotrabalho

O Mais Médicos contrata profissionaishighest paying online casinovários países. Atualmente, todos os estrangeiros que participam do programa federal têm autorização para atuar no Brasil mesmo sem terem se submetido ao Revalida – o Supremo Tribunal Federal (STF) validou o Mais Médicos e autorizou a dispensa da revalidaçãohighest paying online casinodiplomahighest paying online casinoestrangeirohighest paying online casinonovembro do ano passado.

Após o anúncio do governo cubano nesta quarta-feira, Bolsonaro afirmou no Twitter que a continuidade do programa foi condicionada à aplicaçãohighest paying online casinotestehighest paying online casinocapacidade, salário integral aos profissionais cubanos e liberdades para eles trazerem suas famílias. "Infelizmente, Cuba não aceitou", disse.

Posthighest paying online casinoBolsonaro no Twitter

Crédito, Twitter

Em uma entrevista coletiva após o anúncio, o presidente eleito disse que "passando pela decisão nossa exigiremos que qualquer médico estrangeiro passe pela prova do Revalida."

Ele afirmou também que a opinião dele sobre o Mais Médicos não é "novidade pra nenhumhighest paying online casinovocês" e que ele foi contra o programa desde o início.

Bolsonaro afirmou que o motivohighest paying online casinofazer exigências para o governo cubano é uma "questão humanitária".

"É desumano deixar essas pessoas (os médicos) afastadashighest paying online casinosuas famílias."

Ele também afirmou que "não temos comprovaçãohighest paying online casinoque eles são médicos mesmo e que estão preparados para atuar".

A afirmação não é verdadeira: embora os médicos não precisem passar pelo Revalida, todos os médicos estrangeiros que participam são formadoshighest paying online casinomedicinahighest paying online casinoseus paíseshighest paying online casinoorigem e precisam comprovar a formação. Segundo o Ministério da Saúde, os médicos estrangeiros no programa têm uma autorização especial para atuar no Brasil.

A autorização permite "o exercício da Medicina e das atividadeshighest paying online casinoensino, pesquisa e extensão exclusivamente no âmbito do Programa Mais Médicos", segundo o ministério. "Com isso, só será possível atuar no municípiohighest paying online casinoque for alocado para o desenvolvimentohighest paying online casinoações na Atenção Básica."

Ou seja, eles não podem atuarhighest paying online casinooutros serviçoshighest paying online casinosaúde que não façam parte do Mais Médicos, mas estão habilitados para realizar consultas, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos e medicamentos, solicitar exames e emitir atestados conforme as orientações e normativas do SUS.

Bolsonaro disse ainda que "em tornohighest paying online casino70% do salário é confiscado pela ditadura cubana".

Os médicos que atuam no Brasil recebem uma bolsa que é intermediada pelo governo cubano. Não há informações oficiais sobre o quanto do pagamento feito pelo governo brasileiro é retido.

Segundo Bolsonaro, apesar das exigências, a "decisãohighest paying online casinosuspender (a parceria para o programa) foi unilateral da ditadura cubana."

O presidente eleito afirmou que "a partirhighest paying online casinojaneiro vamos dar satisfação para as pessoas que vão ficar desatendidas", sem detalhar como será solucionada a saída dos médicos.

Padilha lamenta

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que lançou o Mais Médicos durante o primeiro mandatohighest paying online casinoDilma Rousseff (PT),highest paying online casino2013, lamentou o fim da parceria com o governo cubano.

Em vídeo divulgado pelas redes sociais, Padilha afirmou que é uma "data triste para a saúde pública brasileira e para a política externa do Brasil".

"Isso pode significar a saídahighest paying online casinomilhareshighest paying online casinomédicos que estão atendendo nos sertões, nas periferias das grandes cidade, na Amazônia brasileira, nas áreas mais vulneráveis", disse o ex-ministro.

"É isso que pode acontecer quando se coloca o espírito da guerra, da ideologização e do conflito acima dos interesses sobretudo do povo que mais sofre e que mais precisa no Brasil. Um dia triste para a saúde pública do Brasil provocada por uma ação despreparada do atual presidente eleito do país."

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