Crise na Venezuela: maioria dos brasileiros rejeita ajuda para deixar o paísbets 777 betcasobets 777 betconflito, diz Itamaraty:bets 777 bet
Segundo o ministério, levantamentos deste tipo com a comunidade brasileira são comuns, especialmentebets 777 betlugares que enfrentam algum tipobets 777 betcrise. "Nesse caso específico incluímos essa pergunta sobre a possibilidadebets 777 betsair do paísbets 777 betcasobets 777 betcomplicação. O objetivo é mapear a situação e se precaver, mas não significa que esteja sendo planejada uma retirada", diz um assessor do Itamaraty.
De acordo com as últimas informações do órgão, existem hoje cercabets 777 bet13 mil brasileiros vivendo no país caribenho. A maior parte, cercabets 777 bet9.000, vive na capital Caracas.
"A maioria dessas pessoas já têm raízes na Venezuela. Têm famílias, têm negócios lá. O que a experiência mostra é que, mesmobets 777 betcasobets 777 betagravamento, a maioria prefere ficar no país", diz o assessor.
No sábado, o consulado brasileirobets 777 betCaracas também publicou uma mensagem alertando "aos cidadãos brasileiros residentes na Venezuela sobre os riscos decorrentes da atual situação". O Consulado recomendou aos brasileiros que "evitem as áreasbets 777 betconflito e limitem abets 777 betmobilidade ao estritamente necessário".
Brasileiros relatam tensão nas fronteiras, mas nãobets 777 betCaracas
A reportagem da BBC News Brasil conversou com brasileiros que vivem na Venezuela nesta segunda-feira (25). Segundo eles, o climabets 777 bettensão experimentado no sábado (23) ficou restrito às fronteiras venezuelanas com a Colômbia e com o Brasil, sem chegar à capital, Caracas.
Segundo uma jornalista brasileira que vive no país, houve alguns protestosbets 777 betCaracas durante o fimbets 777 betsemana, mas foram menores e menos intensos do que os ocorridos no fimbets 777 betjaneiro e no começobets 777 betfevereiro, depois que o líder opositor venezuelano Juan Guaidó autodeclarou-se presidente interino do país.
As fronteiras do país viveram momentosbets 777 bettensão no sábado, quando comboios com ajuda humanitária da Colômbia e do Brasil tentaram entrar no país - a entrada não foi permitida pela Guarda Nacional do país, e retornaram. Houve protestos e confrontos na fronteira Brasil-Venezuela. Ao menos quatro pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas.
"Até agora, eu não vi nenhum brasileiro desesperado, dizendo 'quero sair agora da Venezuela'. O governo da Venezuela não agiu até agorabets 777 betforma agressivabets 777 betrelação aos brasileiros. Não houve até agora nenhum discurso do Maduro ou do Cabello (Diosdado Cabello Rondon, presidente da Assembleia Nacional e aliadobets 777 betMaduro) falando mal dos brasileiros", diz um brasileiro que mora na Venezuela, sob anonimato.
"A grande maioria (da comunidade brasileira) quer é ficarbets 777 betpaz. E como não se sentem agredidos, não há urgênciabets 777 betsair do país", diz ele.
"O que acontece na Venezuela é que é um país extremamente polarizado (politicamente). Por exemplo: eu conheço um grupobets 777 betempresários que se dizem otimistas com a Venezuela, no longo prazo. Eles dizem que são 'otimistas anônimos'. Porque, se falarem abertamente, temem ser chamadosbets 777 bet'enchufados'", conta o brasileiro.
"Enchufado" é uma forma pejorativabets 777 betreferir-se a apoiadores do regimebets 777 betNicolás Maduro. Em português, o termo significa algo como "apadrinhado" ou "apaniguado", alguém que obteve uma posiçãobets 777 betdestaque por causabets 777 betconexões políticas.
70 turistas brasileiros tentam sair
Segundo o Itamaraty, a situação mais complexa no momento ocorre na localidade venezuelanabets 777 betSanta Elenabets 777 betUairén, que faz fronteira com o município brasileirobets 777 betPacaraima (RR). Um grupobets 777 betcercabets 777 bet70 turistas brasileiros que fazia turismo no Monte Roraima está na localidade tentando voltar para o Brasil - o que não foi autorizado ainda pelo governo venezuelano. O Itamaraty diz que continua negociando para tentar o retorno do grupo.
A fronteira entre os dois países foi fechada pelo governo venezuelano na sexta-feira (22), sem prazo para ser reaberta. O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) estevebets 777 betPacaraima no fimbets 777 betsemana. Ele assistiu aos protestos na fronteira, mas diz ter recebido relatosbets 777 betmoradoresbets 777 betque seus parentes no lado venezuelano estavambets 777 betsegurança. "Não houve incidentes com brasileiros (em Santa Elena). Os amigosbets 777 betPacaraima, que tem parentes do lado venezuelano, dizem que não houve qualquer problema com eles", relatou o senador à BBC News Brasil.
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